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Servidores municipais são capacitados para atuar na reelaboração do Plano Diretor de São José

Publicado em 03/11/2014 Editoria: São José Comente!


foto: Daniel Pereira

foto: Daniel Pereira

Os consultores da GRANFPOLIS apresentaram as diretrizes gerais que irão nortear os trabalhos.

Durante a tarde desta quinta-feira (30), a Associação de Municípios da Grande Florianópolis (GRANFPOLIS) reuniu os servidores municipais que compõem os grupos Técnico Interdisciplinar (GTI) e Técnico Supervisor (GTS) para uma capacitação sobre Plano Diretor de São José, Estatuto da Cidade e participação popular. O objetivo é preparar a equipe que atuará na reelaboração do documento, tendo em vista o planejamento da cidade e os desafios futuros.

Na capacitação, o coordenador técnico do Plano Diretor, o arquiteto Edson Cattoni, apresentou as diretrizes gerais que pautarão a atuação do grupo. "Queremos criar uma consciência nos servidores que estão trabalhando na construção do Plano. Alinhar os conhecimentos para que os setores possam colaborar de melhor forma possível", explica.

Para a reelaboração do Plano Diretor, de acordo com Cattoni, será preciso considerar um cenário que envolve temas importantes, que refletem diretamente no dia a dia das pessoas. Neste contexto, estão questões como a posição estratégia de São José, a efetivação da Região Metropolitana, a elaboração do Plano de Mobilidade Urbanas Sustentável da Grande Florianópolis (PLAMUS) e a construção da Alça de Contorno da BR-101, por exemplo.

"Precisamos criar um plano flexível, que dialogue com os setores de São José. Hoje, as cidades são mistas e é preciso estabelecer regras para a convivência, buscando minimizar os conflitos", destaca o arquiteto. Para ele, ouvir as necessidades da cidade é essencial para que o Plano não só atende a legalidade, mas, principalmente, esteja de acordo com a realidade das pessoas.

Durante à tarde, os participantes assistiram ao documentário "Entre Rios" (2009), dirigido por Caio Ferraz, que aborda o crescimento da cidade de São Paulo. O objetivo do curta metragem é reforçar os elementos que são estratégicos na ocupação humana das cidades. "Deslocamentos e acesso a água, por exemplo, são condicionantes presentes em qualquer cidade", justifica Cattoni.

Neste contexto, o arquiteto acredita que o Estatuto das Cidades oferecerá as principais diretrizes para o trabalho da equipe. "Em especial o artigo dois, que estabelece que a política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana e elenca as principais referências que vamos utilizar", completa.

 

 

 

› FONTE: Prefeitura de São José

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