A AEMFLO e CDL-SJ realizaram uma pesquisa no mês de julho com o objetivo principal de apurar as perspectivas do crescimento econômico do município de São José e região metropolitana junto aos associados das entidades e, também, para conhecer as expectativas do empresário em relação ao próprio negócio. Os dados compilados serão divulgados nas próximas semanas, mas abaixo você confere os resultados referentes a duas categorias: mão de obra e segurança na região metropolitana.
A apuração revelou que 70% dos empresários entrevistados sofrem com falta de mão de obra qualificada, porém 29% que acreditam estar com um quadro de qualificação satisfatória e 1% que não sabia responder. Mesmo com a insatisfação de 70% de falta mão de obra qualificada, 60% das empresas entrevistadas não contratarão nos próximos três meses. “Essa disparidade entre os números representa a falta de profissionais qualificados no mercado de trabalho que atendam a demanda da classe produtiva. Essa tem sido uma das frequentes queixas dos empresários. Os profissionais precisam buscar qualificação para se inserirem no mercado, que está cada vez mais exigente e competitivo”, analisa o presidente da AEMFLO e CDL de São José, Marcos Antonio Cardozo de Souza.
A pesquisa também apontou dados de insegurança com empresários da região metropolitana de Florianópolis, 38% dos entrevistados atribuem o conceito da segurança pública como péssima, enquanto 29% dizem estar ruim e outros 20% assinalam como irregular.
Mas o dado mais assustador fica com conta do número de empresários que já tiveram residência, carro ou empresa roubada: 60% dos entrevistados. Para o presidente das entidades, Marcos Antonio Cardozo de Souza, a pesquisa revela velhos problemas que precisam, com urgência, de novas soluções. “A insegurança é algo que infelizmente cresce dia após dia, diante da lentidão de nossos gestores públicos em sua missão constitucional de dar efetivas respostas para sociedade. São tantas as mazelas que atingem a segurança pública que seriam necessárias muitas e muitas laudas para listar uma a uma, desde a falta de efetivo, falta de equipamentos, falta de presídios e penitenciárias, até a ausência de um trabalho efetivo para reforma de nossa legislação, da mesma forma inadequada ao contexto atual”, desabafa.
› FONTE: Apoio Comunicação
