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Concurso vai premiar melhores imagens de Florianópolis

Publicado em 24/03/2015 Editoria: Florianópolis Comente!


foto: Dieve Oehme

foto: Dieve Oehme

Os vencedores do concurso Foto Grafia da Cidade – Maratona Fotográfica de Florianópolis, realizado no final de semana, na Capital, serão conhecidos no dia 15 de abril

Promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Franklin Cascaes em comemoração aos 289 anos do município, o concurso foi encerrado no domingo (22), às 18 horas, com a entrega dos registros fotográficos feitos pelos participantes.  As imagens premiadas vão compor uma exposição que vai circular pela cidade a partir de maio.

A largada da prova ocorreu no sábado (21), ao meio-dia, no Espaço Cultural do Terminal Rodoviário Rita Maria, reunindo quase 500 fotógrafos profissionais e iniciantes, entre crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos. Antes de saírem às ruas, os inscritos assistiram à palestra Expedição do Olhar, ministrada pelo fotógrafo Zé Paiva.

"Esse é um concurso que possibilita a percepção da cidade com diferentes olhares e que consegue também agregar muitas famílias. Acaba se transformando em uma bela confraternização", observou o secretário de Cultura, Luiz Moukarzel, que anunciou o tema central e os subtemas a serem fotografados no prazo de 30 horas.

A cidade se revela

O concurso Foto Grafia da Cidade vai distribuir cerca de R$ 20 mil em prêmios aos concorrentes que registrarem as melhores fotos de Florianópolis relacionadas ao tema "A cidade se revela". 

As modalidades filme ou digital contemplaram fotógrafos acima de 18 anos, que receberam 12 subtemas para fotografar em sequência obrigatória. Na modalidade infantojuvenil, abrangendo a faixa etária de 6 a 17 anos, podiam ser utilizadas câmeras digitais, tablets ou celulares para o registro de seis fotografias sequenciais.

Alguns participantes vieram de outros estados. Everton Santana, engenheiro de telecomunicações, saiu do Rio de Janeiro só para fotografar na capital catarinense. Pela terceira vez ele participou da modalidade Digital.

"É um hobby que eu levo a sério. Como no Rio não tem esse tipo de coisa, é mais uma desculpa para eu vir porque é muito bom. Eu amo essa cidade", confessou. Mesmo sem ter sido selecionado nas edições anteriores, o fotógrafo não pretende desistir do concurso. "A cada ano percebo que fica melhor. Ano que vem quero participar com filme", informou.

O advogado Gilson Flores e a professora Daisy Vaghetti, moradores de São José, aproveitaram o concurso para um momento de lazer coletivo. As filhas Isabela e Camily, de 9 e 11 anos, e a enteada Mariane, de 10 anos, que mora em Balneário Camboriú, participaram pela primeira vez na modalidade infantojuvenil.

"É interessante porque além de proporcionar às crianças uma atividade diferente da que elas têm no dia a dia, serve também para a gente conhecer melhor Florianópolis", avaliou Flores.

Mônica Back, 62 anos, professora aposentada da PUC do Paraná, concorreu pelo terceiro ano. Moradora de Forquilhinha, no sul catarinense, ela aprendeu a fotografar com o avô e os pais, e pretende contagiar outras gerações da família.

Na primeira vez, Mônica participou da prova com o filho, que mora em Florianópolis e é pai de Malú e Erick, de 7 e 6 anos. "Com o André já participei três vezes. No ano passado, a Malú entrou (no concurso), e este ano o Erick também participou. É uma experiência maravilhosa", disse.

Premiado em primeiro lugar em seis das sete edições em que concorreu, Caio Cezar Nascimento, 42 anos, também aprovou o formato atual da prova.

"Antes, quando a maratona tinha 24 horas e os temas eram anunciados em etapas, a gente cansava muito. Agora está bem melhor em 30 horas e 12 temas de uma só vez. Dá para pensar mais e fazer fotos com melhor qualidade", comentou o fotógrafo profissional, que mora em Florianópolis e tem passagem por alguns jornais de Santa Catarina.

Para a coordenadora do concurso Sandra Nunes, as mudanças realizadas no formato da maratona, a partir de 2013, tiveram como objetivo valorizar a qualidade das imagens em vez da quantidade.

"Agora além de ter mais tempo para cada fotografia, o concurso tornou-se mais prazeroso e, por isso, percebemos a presença de mais famílias no evento", afirmou a técnica da Fundação Franklin Cascaes.

 

 

› FONTE: FCFFC - Assessoria de Comunicação

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