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Florianópolis implanta diagnóstico rápido de HIV

Publicado em 01/12/2014 Editoria: Florianópolis Comente!


foto: Divulgação

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Intenção é diminuir óbitos pela doença. Segunda-feira (1º) é Dia Mundial de Luta contra a Aids.

Florianópolis está começando a implantação, na rede municipal de saúde, dos testes rápidos para diagnóstico de HIV e sífilis. A informação chega próximo ao Dia Mundial de Luta contra a Aids, nesta segunda-feira (1º).

Neste ano, o slogan da campanha é “Enfrentando novos desafios e mudando a história”. A proposta é enfatizar e incentivar o diagnóstico de no mínimo 90% das pessoas contaminadas pelo vírus HIV, iniciar o tratamento com antiretrovirais em 90% dos portadores do vírus e a manutenção da adesão ao tratamento em 90% dos pacientes.

Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica de Florianópolis, Ana Cristina Vidor, a faixa etária que tem tido maior incidência é a de 15 a 34 anos, no sexo masculino. Na Capital, todas as pessoas têm acesso facilitado nos dois Centros de Testagem e Aconselhamento - CTA (um localizado no Centro e outro no Continente), além dos 50 centros de saúde do município.

“Mantemos o nosso compromisso com a ampliação da qualidade do sistema público”, afirma Daniel Moutinho Junior, secretário de Saúde de Florianópolis.

Ranking

O atendimento com especialistas é feito nas policlínicas do município, além dos cuidados rotineiros nos centros de saúde. Durante este ano, em torno de 3 mil pessoas, por mês, foram atendidas pelas UDM’s Centro e Continente (unidades dispensadoras de medicamentos anti-retrovirais).

Florianópolis é uma das capitais com maior número de casos por habitantes do país. A incidência aumentou progressivamente, especialmente até 2011. De lá para cá, o número de casos novos identificados a cada ano permanecem altos, mas relativamente estáveis.

Por outro lado, a taxa de mortalidade por Aids na Capital vem declinando nos últimos anos, correspondendo a 3,17%, do total de óbitos do município em 2013.

Em 2013, 69 pessoas morreram por Aids em Florianópolis, dos quais 16 tiveram seu diagnóstico registrado menos de 30 dias antes do óbito, indicando ainda uma alta taxa de diagnóstico tardio da doença. A maioria das pessoas que morreram por Aids em Florianópolis, em 2013, tinha entre 30 e 50 anos.

 

 

 

› FONTE: Secretaria Municipal da Saúde

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