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Arqueólogos da Unisul estudam esqueleto de mais de três mil anos

Publicado em 09/04/2014 Editoria: Educação Comente!


Foto: Esqueleto humano estudado pelo Grupep, em Tubarão. Equipe estima que ele date de três a quatro mil anos atrás

Foto: Esqueleto humano estudado pelo Grupep, em Tubarão. Equipe estima que ele date de três a quatro mil anos atrás

Sambaquieiro encontrado em Laguna começa a ser analisado nesta semana no Laboratório de Arqueologia da Unisul.

O sambaqui Cabeçudas 01, na cidade de Laguna, tem sido objeto de pesquisa da equipe do Grupo de Pesquisa em Educação Patrimonial e Arqueologia da Unisul (Grupep), em Tubarão, desde 2012. De lá para cá, são estudados 23 sepultamentos no sítio arqueológico. Essa semana teve início a análise do último esqueleto humano encontrado, o único retirado inteiro.

Segundo a auxiliar do Laboratório de Arqueologia da Unisul, Renata Estevam da Silva, os sambaquis funcionavam como uma espécie de cemitério, envolvendo um cerimonial e rituais funerários.

Segundo Renata, o último sambaquieiro escavado encontrava-se na base do sambaqui, indicando que ele foi o primeiro a ser sepultado. De acordo com os estudos já desenvolvidos, estima-se que os sepultamentos encontrados datem de três a quatro mil anos atrás.

Até o momento, determinou-se, através das características dos ossos, que o sambaquieiro estudado era do sexo masculino e já estava em idade adulta. A partir daí, é possível determinar o tipo de alimentação e eventuais doenças que acometiam essa população.

Por meio da análise de outras peças anatômicas retiradas do sambaqui, pode-se também observar o contexto histórico da época, em especial questões hierárquicas. O mobiliário funerário e a posição dos corpos são fatores essenciais para essa pesquisa.

 

 

 

› FONTE: Imprensa Unisul

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