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CIA, a principal Ferramenta do Deep State/EStado Profundo

Publicado em 11/04/2024 Editoria: Ana Lúcia Ratuczne Comente!


Markus Winkler  Pexels

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Há muito tempo que os cidadãos norte americanos entregaram o destino de sua nação a homens não eleitos, em sua maioria psicopatas. Tratam-se de agentes secretos, espiões e tecnocratas que exercem um poder indizível na condução da política externa e doméstica dos “controladores” do governo dos EUA. Estamos falando justamente da Agência de Inteligência Central (CIA, na sigla em inglês).

Fundada originalmente em 1947 sob os auspícios do então presidente americano Harry Truman, a CIA começou sua história como uma agência de inteligência independente dentro do Poder Executivo  estadunidense.

Pensada para o exercício de funções como coleta, avaliação e divulgação de informações que afetassem a segurança nacional dos Estados Unidos, não demorou muito para que a CIA recebesse poderes cada vez mais extraordinários, utilizados tanto para a espionagem em massa como para operações insidiosas no exterior.

Fato é que a CIA nunca se absteve de justificar o sigilo excessivo — e arbitrário — em torno de suas ações para proteger informações que comprometessem a organização. Isso só foi possível devido aos sucessivos fracassos do Congresso americano, que jamais conseguiu exercer uma vigilância adequada ou minimamente satisfatória sobre a agência de inteligência. Com isso, os segredos obscuros da CIA raramente foram divulgados ao público, seja por ex-operativos ou pela grande mídia

Para além disso, como depois veio a revelar Edward Snowden, ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), a CIA exercia vigilância atenta sobre uma lista incrivelmente abrangente de cidadãos americanos, em especial no ambiente virtual, podendo deduzir até mesmo seus pensamentos e seu grau de periculosidade para o “sistema” (os interesses do Deep State).

Logo, os agentes da CIA e da NSA eram instruídos a agir preventivamente contra qualquer indivíduo que pudesse trazer algum tipo de prejuízo à organização e a seus interesses e agendas ocultas.

Contudo, essa não é nem de longe a única — nem a mais grave — das práticas reprováveis exercidas pela CIA ao longo de sua história. Outras investigações por parte do Congresso americano relevaram que a agência já trabalhou, por exemplo, em experimentos de controle mental por meio de psicotrópicos, o LSD, assim como em operações de infiltração na imprensa, por meio de jornalistas “selecionados”.

Há indícios de que milhares de jornalistas — desde a década de 1950 até hoje — tenham sido agenciados pela CIA, no âmbito da Operação Mockingbird, com o intuito de acompanhar, manipular e influenciar o trabalho de redação dos maiores jornais dos Estados Unidos.

Esse, por si só, é um esforço que diz muito sobre a natureza insidiosa da CIA, instituição que obteve cada vez mais poderes e financiamneto ao longo do tempo. Logo, resta demonstrado que um grupo seleto de funcionários não eleitos goza de imensos privilégios, recebendo carta branca do governo americano para implementar programas desconhecidos do grande público.

A CIA faz tudo isso no mais profundo sigilo, isenta de qualquer responsabilização direta, em parte porque o próprio Congresso dos Estados Unidos lhe fornece as condições para agir assim. Hoje, portanto, não há força política capaz de desafiar o poder da CIA, seja no Executivo, no Legislativo ou no Judiciário. Soma-se a isso a percepção, por parte de alguns operativos da agência, de que eles estão na verdade “fazendo a coisa certa” pela nação, servindo e protegendo — à sua maneira e de acordo com agendas ocultas  — os interesses dos Estados Unidos no mundo.

No final das contas, temos uma situação em que a CIA é quem acaba controlando o marionete instalado na Casa Branca, e não o contrário. Por outro lado, sempre que um novo vazamento acerca das atividades secretas da agência acaba milagrosamente vindo à tona, o cidadão americano comum se vê diante de verdadeiras barbaridades cometidas em nome da “segurança nacional da América”.

Em geral, este é um pequeno resumo da realidade da (pseudo) democracia americana, democracia essa composta por agências secretas que, ao agir nas sombras, dão lugar aos piores impulsos da natureza humana, facilmente corrompível por poder, status e dinheiro. Portanto, tenhamos uma coisa em mente: o destino da política externa americana não depende unicamente de quem venha a ser eleito o próximo presidente do país nas eleições de novembro deste ano.

Afinal, parte desse destino está nas mãos de agências como a CIA, cujo princípio orientador é o da própria sobrevivência. Foi assim que ela patrocinou e participou da realização de golpes de Estado na América Latina, no Oriente Médio, na África e no Leste Europeu ao longo das últimas décadas. Isso porque a paz, em resumo, não é do interesse da CIA.

Seu interesse é, sim, agir de maneira irrestrita e secreta, produzindo novas ameaças artificiais para os formuladores de políticas em Washington e mantendo o público americano cada vez mais alheio a suas atividades.

Trata-se de um grupo de espiões profissionais e burocratas inescrupulosos e em sua maioria psicopatas doentios que usam o discurso da proteção à “segurança nacional” dos Estados Unidos para instigarem o caos pelo mundo, tornando-o inseguro e infringindo a liberdade de pessoas e de nações e povos inteiros.

Enfim, falar da CIA é falar da principal ferrmenta do chamado Deep State/Estado Profundo americano, razão pela qual alimentar esperanças quanto a uma possível mudança nas políticas em Washington é, ao mesmo tempo ingênuo e infrutífero.

Fonte:Sputnik

 

Geopolítica e Exopolítica por Ana Lucia Ratuczne. Todas as quintas-feiras.

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