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Como de pessoa "boa" passei a ser "má"

Publicado em 22/03/2023 Editoria: Breaking News Comente!


foto: cottonbro studio

foto: cottonbro studio

Sempre fui uma pessoa que procura fazer as coisas dentro das regras. Na escola estava sempre ansiosa, meio que tentando entender o que queriam de mim, tanto em relação ao comportamento, como em relação à adequação ao ambiente. Estudava para as provas tentando decorar as informações para conseguir adivinhar o que a professora queria que eu respondesse.

 

Foi assim, provavelmente com muitos que, como eu, tinham bastante dificuldade de relaxar e muito medo de errar.

 

O peso da crítica e do julgamento.

 

Como adulta tentei andar na linha, ainda que vez ou outra tenha dado as minhas escorregadas. Quem nunca? Nada sério.

 

Segui a vida, fui perdendo um pouco da rigidez, mas sempre procurei seguir as regras gerais.

 

Criei minha filha, paguei minhas contas, construí com muita dificuldade uma certa estabilidade, sempre procurei ajudar as pessoas e tratá-las bem, fiz por anos um trabalho social de ajudar em café da manhã para moradores de rua, me conectei à Deus e tenho minha fé.

 

Essas coisas que todos nós, estando no bem, passamos.

 

Fiz terapia, me resolvi de vez na minha rigidez, me acertei com o passado, perdoei todos, todas as situações, inclusive as minha ações e decisões que me trouxeram alguma tristeza.

 

Nesse processo me tornei terapeuta e ajudei e tenho ajudado muita gente.

 

Mas assim que… me declarei patriota… paro os olhos de muitos desinformados que não têm a menor ideia do que um patriota realmente sente e defende… virei facista, nazista e até "possível terrorista", em razão do fatídico 08 de janeiro, apesar de estar em casa nesse dia. Detalhe: moro bem longe de Brasília.

 

Hein?! Todo mundo ficou maluco? Acho que não! “Talvez tode munde tenha confundido tudes”.

 

O conjunto de “todes” foi envenenado mentalmente por anos para acreditar na narrativa do ódio, da divisão, do cancelamento… da exclusão.

 

Eu jamais fui de excluir alguém. Mas quando sou maltratada não quero mesmo contato.

 

Surreal a gente sofrer acusações e ataques desmedidos e descabidos, por mero pensamento ideológico que o “todes”, nem quer ouvir ou entender.

 

Como terapeuta eu sei que durante anos abalaram a auto estima de “todes”, fizeram acreditar que eram excluídos, fizeram crer que suas características não eram apreciadas.

 

Eu sinto a dor que sentem. Mas sinto informar que foram enganados pelo sistema.

 

Quem sabe um dia, a gente que tem olhos de ver, consiga ajudar a curar as feridas que o sistema criou nesses 100 anos de doutrinação.

 

O que posso fazer agora é orar por Deus e continuar esperando a solução dos céus e dos irmãos galácticos, pois não faço a menor ideia de como se cura a hipnose coletiva.

 

 

Guerreira da Luz

Quem sou? Sou declaradamente de direita. Sou Patriota, branca, étero, mulher, mãe, irmã, amiga, filha de papai, orgulho da mamãe, parceira da verdade, defensora da quebra das narrativas. Sou economista tradicional, pedagoga anti Paulo Freire, pós graduada em neuroaprendizagem, terapeuta e sou uma escritora irreverente.

 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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