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O dia que a Terra tremeu para mim

Publicado em 20/03/2023 Editoria: Breaking News Comente!


Passando as eleições, segundo turno, um resultado indesejável, para mim… eu ainda vivia na bolha.

 

Meu amigo me dizendo, estão acontecendo manifestações por todo país.

Eu dizia para ele que era Fake News, pois não tinha saído na TV.

Eu sou do tempo que greve de empresa com cinquenta pessoas na porta, sai na hora do almoço na TV.

Ele só podia estar louco.

No dia seguinte eu continuava recebendo alguns vídeos pelo WhatsApp e achava tudo muito estranho.

Conversando com ele novamente, ele me disse:

- Estou te falando, existem manifestações por todo o país.

Eu retrucava:

- Imagina, não é verdade.

Ele não deixou por menos:

- Ué, vai na frente de qualquer Quartel e verifica.

Eu ainda incrédula pensava que aquilo era maluquice e que se fosse verdade eu veria na rede Plim Plim.

No dia seguinte eu continuava estranhando, era algo que vinha do som, da atmosfera geral, talvez da alma.

Meio “vacilante”, me arrumei para sair e ir em frente ao Quartel. Falei para a minha filha, adulta, cujo cordão umbilical eu (não ela) ainda não havia permitido o corte:

- Mamãe vai fazer compras. - Patético. Eu era uma sonâmbula sem vida. Vivendo na bolha de um sistema de crenças nefastas.

Quando saí, me senti em um filme daqueles de ação e mistério.

Peguei o carro e fui.

Ao chegar próximo ao Quartel percebi uma movimentação significativa. Estacionei antes de chegar, estava difícil encontrar vaga.

Apesar de ver o movimento nas proximidades eu precisava sentir o clima, precisava entender o que estava acontecendo.

Andei apreensiva na rua, até estar de fato no local e tentar conversar com as pessoas.

Tinha muita gente. Eu fiquei atordoada, um pouco zonza, como se eu tivesse saindo de um pesadelo. Como se eu tivesse vivido num mundo paralelo, por muuuuito tempo. Na verdade foi isso. Vivi num mundo paralelo.

Eu não estava entendendo como aquele monte de gente estava na rua e ninguém tinha noticiado nada.

A Terra parecia tremer, o chão parecia se abrir e eu achava que ia cair. Me apoiei no muro e levei algum tempo para processar que aquilo era real.

“Como assim?! Não pode ser verdade.”

Me acalmei imaginando que de noite certamente seria noticiado. Me revoltei por muitos dias quando percebi que nada se falou sobre o assunto, nos meios tradicionais de comunicação.

Dia após dia fui me dando conta da hipocrisia da mídia e dos interesses por trás. Da necessidade da verdade aparecer, para mim. Da necessidade da verdade jamais aparecer da parte dos que controlam as massas.

Quantas vezes fiquei brava percebendo que quando um ou outro meio de comunicação começou a citar o assunto depois, foi de forma superficial e desvirtuada, desfazendo dos patriotas.

Quanto enjoo me dar conta de que jornalismo investigativo não existe mais, será que já existiu? 

Existe jornalismo seletivo e interesseiro, nos grandes meios de comunicação. 

Pergunte-se:

Serve a interesse de quem?

A Terra tremeu, meu mundo caiu, saí da bolha. 

Doeu demais.

Não tem como voltar atrás, não posso mais “não ver” o que “já vi”.

Espero que outros despertem e que possamos rumar para um lugar melhor.

“Bem além do rio, liberdade vem chamando, mostrando um aviso de que não estamos sós.”

Diante de tudo que os patriotas passaram de lá até aqui. Diante da ignorada na mídia para os quase 80 dias de patriotas nas portas dos quartéis de todo o país. Diante da ignorada dos poderes do país que não queriam que isso ventilasse. Diante da forma sórdida é estranha que tudo “terminou”…

… Meu olhar tem sido para Deus e para a Fé.

Eu confio. Eu acredito que se eu acordei, outros serão despertos.

Irmãos Galácticos, sei que estão entre nós e sabem a verdade. Rogo para vocês porque para os homens e instituições daqui tenho a sensação que rogar é o mesmo que chover no molhado, o mesmo que enxugar gelo, o mesmo que impedir carro pipa no Nordeste. Surreal.

Oremos.

 
Guerreira da Luz

Quem sou? Sou declaradamente de direita. Sou Patriota, branca, étero, mulher, mãe, filha, irmã, amiga, filha de papai, orgulho da mamãe, parceira da verdade, defensora da quebra das narrativas. Sou economista tradicional, pedagoga anti Paulo Freire, pós graduada em neuroaprendizagem, terapeuta e sou uma escritora irreverente.

 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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