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Soja sobe forte hoje em Chicago e no Brasil ! Milho se mantém elevado e açúcar segue subindo

Publicado em 11/05/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO

A Bolsa de Chicago (CBOT) teve mais um dia altista para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 2,00 e 11,50 pontos ao final da terça-feira.

O vencimento maio/21 foi cotado à US$ 7,59 com valorização de 11,50 pontos, o julho/21 valeu US$ 7,22 com ganho de 10,50 pontos, o setembro/21 foi negociado por US$ 6,35 com elevação de 6,00 pontos e o dezembro/21 teve valor de US$ 6,11 com alta de 2,00 pontos.

Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 1,47% para o maio/21, de 1,55% para o julho/21, de 0,95% para o setembro/21 e de 0,33% para o dezembro/21. 

miho  
       
Chicago (CME)  
CONTRATO US$/bu VAR US$/MT
MAY 2021 748 -24,75 294,49
jul/21 711,75 -20,5 280,22
SEP 2021 629 -25,75 247,64
DEC 2021 609,25 -27,25 239,86
Última atualização: 16:02 (10/05) Preço $/MT sem premio 

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho subiram continuamente na terça-feira, na expectativa de que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) cortará os estoques domésticos em seu relatório WASDE amanhã de manhã, o que levou a uma rodada de compras técnicas hoje. O tempo seco no Brasil deu suporte adicional nas sessões recentes.

Antes do relatório WASDE de quarta-feira, os analistas esperam que o USDA corte ainda mais os estoques de milho para 2020/21 de 1,352 bilhão de bushels em abril para 1,275 bilhão de bushels em maio.

“Há muito ruído de fundo que ressaltará o relatório de amanhã. Novas informações serão adicionadas ao relatório mensal e as primeiras estimativas de demanda concretas de 2021/22 serão liberadas para os mercados digerirem o potencial de demanda de novas safras - ou racionamento”, diz Jacquie Holland, analista do mercado de grãos da Farm Futures. 

Além disso, exportadores privados relataram outra grande venda de milho para a China na terça-feira. A venda de hoje foi de 26,8 milhões de bushels e será entregue durante a campanha de comercialização de 2021/22, que começa em 1º de setembro.

As atualizações feitas pelo USDA continuaram a sustentar um mercado de milho apertado, o que deve limitar o lado negativo para a soja. No Brasil, as estimativas de produção de safrinha de segunda safra foram reduzidas e o país deve produzir 95,5 milhões de toneladas de milho em 2020/21, ante 103,4 milhões de toneladas na estimativa anterior, conforme o Grupo SAG-KK já havia alertado em seus comentários ao longo dos últimos meses.

Com o clima prejudicando o desenvolvimento das lavouras, a segunda safra de milho do Brasil deve ter uma quebra de 8 milhões de toneladas, é o que projeta o analista de mercado Carlos Cogo.

“A transição do Lã Niña para um clima neutro e todo o atraso que ocorreu no plantio e colheita da soja, acarretou em um atraso da plantação da segunda safra de milho e que foi prejudicado pela seca neste período”, explica Cogo.

“Estamos com uma projeção de quebra ainda modesta frente a outras consultorias. Começamos o ano estimando 85 milhões de toneladas e agora a expectativa é de um volume a cerca de 76 milhões de toneladas. Mas esse número em breve deve sofrer um novo corte, estamos aguardando apenas o levantamentos das regiões”, explica o especialista.

A China foi uma presença forte em todos os centros e coletivamente com o México levantou a maior parte do volume, mas o Japão dominou no Golfo, com a Coreia do Sul preeminente na PNW e o México no interior,  em relação ao mercado de milho internacional.

Em outra parte, o contrato de setembro de Dalian carregou a maior parte da atividade durante o dia, com a flexibilização do contrato em CNY9/t para CNY2824/t ($ 440,12/t). Os importadores sul-coreanos estavam ocupados novamente, mas desta vez a FLC estava no mercado de trigo em vez de milho, embora as fortes quedas nos preços durante a noite possam levar a uma explosão de compras pela manhã, antes da turbulência que provavelmente seguirá o Wasde mensal do USDA atualização na quarta-feira.

Com a Ucrânia e o Mar Negro em grande parte como feriado nacional, a direção dos preços na região foi mínima. Nas Américas, o mercado FOB Santos do Brasil foi oferecido a 140 centavos durante o contrato de setembro como base durante os meses de pico de exportação da região, pressionados para acompanhar a estrutura inversa subjacente nos futuros. 

Para a Argentina, o complexo Up River continua a definhar em território com descontos por meses imediatos, com carregamentos balanceados de  maio e junho oferecidos a menos 2 centavos e julho em paridade com o contrato de julho. Finalmente, no Noroeste do Pacífico dos EUA, as ofertas FOB para o carregamento de janeiro, fevereiro e março do próximo ano aumentaram para cerca de 130 centavos em relação ao contrato de março, enquanto carregamentos de fim de cauda de 2021 foram ouvidos em cerca de 120 centavos em dezembro, com poucas indicações antes ou depois.

miho  
       
  B3 (Bolsa)   US$/MT
mai/21 102,75 0,15% 328,07
jul/21 102,8 0,20% 328,22
set/21 99,5 0,40% 317,69
nov/21 100,35 0,24% 320,40
Última atualização: 18:00 (10/05) Preço $/MT sem premio 

 Os preços futuros do milho encerram a quarta-feira operando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações entre 0,11% negativo e 0,60% positivo ao final do dia.

O vencimento maio/21 foi cotado à R$ 102,59 com queda de 0,01%, o julho/21 valeu R$ 102,60 com alta de 0,01%, o setembro/21 foi negociado por R$ 99,69 com elevação de 0,60% e o novembro/21 teve valor de R$ 100,00 com perda de 0,11%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o milho continua flutuando entre R$ 100,00 e R$ 105,00 junto às indústrias de ração e o cenário onde o vendedor não quer vender e o comprador não quer comprar segue inalterado.

“O mercado vai de negócios isolados aqui e ali quando algum produtor precisa fazer algum caixa e vende um pouco, mas não tem uma movimentação generalizada. A safra nova também está lenta com os portos em R$ 88,00 pra embarques de setembro à dezembro e sem vendedores nesses patamares”, diz.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$ US$/MT
11/05/2021 101,4 0,17% 1,64% 19,41 323,75
10/05/2021 101,23 -0,32% 1,47% 19,35 323,21
07/05/2021 101,56 0,65% 1,80% 19,45 324,27
06/05/2021 100,9 0,66% 1,14% 19,11 322,16
05/05/2021 100,24 0,45% 0,48% 18,68 Preço $/MT sem premio 

No mercado do milho do estado do Rio Grande do Sul iniciam hoje os pedidos para o programa troca-troca, enquanto aumenta a procura pelo milho de junho. A comercialização iniciou a semana de forma bastante lenta, e foram poucos os lotes que estiveram disponíveis no mercado no dia de hoje, que em sua grande maioria, estavam entre R$ 102,00 a R$ 105,00 a saca. Nas indicações de compradores, os relatos foram de uma procura maior para junho, em indicações de R$ 98,00 em Erechim a R$ 102,00 no CIF Marau. Não foram reportados negócios realizados. 

A região central de Santa Catarina concluiu a safra de verão, com negócios no meio oeste a R$ 102,50 mais impostos.A colheita de milho verão encontra-se praticamente concluída em Santa Catarina, e na região central esta já terminou.

Segundo relatos, a produtividade média é de 4.300kg por hectare, contra cerca de 6.200 da safra passada. Por ali, a maior parte do plantio destina-se à silagem. A previsão é que, no todo, o Estado produza cerca de 2,97 milhões de toneladas de milho. 

Nova frente fria e mais riscos de geada estão sendo reportados no Paraná, com vendedores com pedidas a partir de R$ 104,00. Uma nova frente fria promete derrubar ainda mais as temperaturas no Paraná, e aumentar os riscos de geada. O lado bom, no entanto, são que maiores volumes de chuva são esperados, especialmente para o centro-oeste do Estado. Segundo Andrea Ramos, meteorologista do Inmet, “a chuva já chegou, aumentando as áreas de instabilidade também em Santa Catarina e Paraná, mas ainda com chuvas irregulares”. 

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) informou em boletim semanal que 73,8% da segunda safra de milho da temporada 2020/21, que será colhida em meados do ano, foi comercializada. O avanço em relação ao início de abril foi de 1,75 ponto porcentual. Há um ano, a negociação antecipada da segunda safra estava mais adiantada e chegava a 81,99%. A média dos últimos anos, no entanto, é mais baixa, de 66,3%. A venda da safra futura está mais adiantada no norte do Estado, onde alcança 81,04%.

 

SOYBEAN - SOJA

Depois de começarem o dia com estabilidade, as cotações da soja intensificaram seus ganhos e no início da tarde desta terça-feira (11) subiam de forma bastante intensa na Bolsa de Chicago, com o contrato julho já superando os US$ 16,00 por bushel. Por volta de 12h30 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 15,75 e 27,25 pontos. 

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
mai/21 16,375 17,5 1,08
jul/21 16,1475 27,25 1,72
ago/21 15,535 24,75 1,62
set/21 14,72 18,75 1,29
 

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja opera com preços bem mais altos no meio-pregão desta terça, 11. O mercado dispara, ultrapassando a barreira de US$ 16,25 por bushel pela primeira vez desde setembro de 2012, segundo a AgResource

Segundo a consultoria, o mercado se posiciona antes do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e faz reajustes diante das quedas desta segunda-feira, 10. A alta de hoje também é explicada pelo preço da oleaginosa no mercado físico americano, que disparou no interior de Illinois. Atualmente, um bushel de soja é avaliado em US$ 17,00 em Illinois ao passo que para o milho, o nível do bushel já atinge níveis de US$ 8.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em produção  de 4,441 bilhões de bushels em 2021/22, superando a safra 2020/21, que está estimada em 4,135 bilhões de bushels. Para os estoques, a previsão é de elevação, passando de 120 milhões previstos em abril para 132 milhões de  bushels. O número para a temporada 20/21 pode ser cortado para 118 milhões,  segundo avaliação do mercado.

SOJA - PREMIO - CBOT / PNG
CONTRATO VALOR
abr/21 -20
mai/21 -15
jun/21 0
fev/22 25
Última atualização: 11/05/2021
   

 Segundo explicam os analistas da Agrinvest Commodities, o mercado da soja hoje é puxado pelo millho, que é estimulado pela demanda. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou uma nova venda de mais 680 mil toneladas do cereal americano 2021/22 para a China e motivou o avanço do grão na CBOT. 

"A briga por área continua sendo o principal fundamento para a CBOT, mantendo a tendência dos preços das principais culturas americanas amarradas", afirma a Agrinvest. 

Ainda nesta terça, o mercado ainda se atenta às expectativas para o novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA traz para maio, com as primeiras projeções para a safra 2021/22 dos EUA. Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2021/22 de 88,8 milhões de toneladas, superando as 86,9 milhões de toneladas indicadas para 2020/21. Esse último número não deverá ser modificado no próximo levantamento. 

O mercado espera pelos novos números e, no caso da soja, o foco se dá sobre os estoques norte-americanos e globais, que podem ser reduzidos e promoverem uma restrição ainda severa da oferta. Enquanto isso, a demanda mantém sua trajetória de crescimento. 

A produção brasileira de soja em 2020/21 deverá ter sua estimativa  elevada de 136 milhões para 136,1 milhões de toneladas. A safra argentina pode  ter corte, passando de 47,5 milhões para 46,7 milhões de toneladas. 

A posição julho de 2021 era cotada a US$ 16,19 3/4 por bushel, avanço de 32,25 centavos de dólar por bushel, ou 2,03%. A posição agosto de 2021 era cotada a US$ 15,53  por bushel, ganho de 25,00 centavos de dólar por bushel, ou 1,63%. 

No farelo, julho de 2021 tinha preço de US$ 449,60 por tonelada, elevação de US$ 7 por tonelada ou 1,65%. Já a posição julho de 2021 do óleo era cotada a 64,81 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 0,976 centavo de dólar por libra-peso ou 1,51%. 

Preço soja referência (chicago ):$/MT 596,17   11/mai
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 572,41   11/mai
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 574,71   11/mai
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 180 por saca  

Os preços da soja terminaram o pregão em alta na Bolsa de Chicago e com o contrato julho/21 acima dos US$ 16,00 por bushel nesta terça-feira (11). "O mercado não quer estar vendido antes do relatório, comercialização forte e assim recuperou boa parte das baixas de ontem", explicou o consultor de mercado Aaron Edwards, da Roach AgMarketing. 

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz seu novo reporte mensal de oferta e demanda nesta quarta-feira (12) e o foco do mercado tem sido nas primeiras projeções da safra 2021/22 dos Estados Unidos e na oferta sul-americana de milho, em especial a do Brasil com as perdas registradas pela safrinha por conta do clima adverso. 

"É muita volatilidade entrando neste mercado, podemos ter uma grande movimentação com o relatório de amanhã. Não só por ser um relatório historicamente crítico, mas pelo quadro em que estamos", explica Edwards.

Até este momento, o plantio da nova safra norte-americana caminha bem, com ritmos tanto de soja, quanto de milho acima da média dos últimos cinco anos. No quadro climático, ainda de acordo com o consultor, os sinais de alerta se dão pela falta de chuvas ainda persistente na região oeste do país e as baixas temperaturas e riscos de geada ainda na porção leste dos EUA. 

Embora sejam apenas "sinais de alerta" para o tempo nos EUA, o mercado segue muito atento ao cenário, principalmente em função do atual quadro extremamente de ajustado de oferta e demanda, com pouco ou nenhum espaço para perdas na nova safra americana. 

Assim, Edwards explica que a tendência, portanto, é de que os vencimentos mais distantes e mais próximos sigam reduzindo sua diferença, já que os traders ainda buscam entender  se a nova safra dos Estados Unidos pode chegar trazendo ao menos um equilíbrio parcial da oferta. 

A disputa por área entre soja e milho também continua permeando os negócios para ambas as commodities. "O quadro fundamentalista mundial para a soja do que para o milho, mas a grande disparada é no milho. Então, a grande pergunta é se estamos vendo uma demanda por milho ou é muito dinheiro especulativo, já que &39;virou moda&39; comprar milho no papel aqui nos EUA porque é mercado que tem um desempenho fantástico. Até que ponto é fundamental?", afirma o consultor. 

A demanda ainda permanece bastante firme e o papel do mercado nos próximos meses também terá grande influência sobre o andamento das cotações daqui em diante. Há ainda cerca de 30% da safra 2020/21 a ser comercializada e a chegada dessa oferta pode vir a mexer com os preços. 

Mais do que isso, o mercado continua a acompanhar as condições de clima nos Estados Unidos e o avanço do plantio no país, que segue acontecendo em rtimo acelerado. 

De acordo com o reporte semanal de acompanhamento de safras que o USDA trouxe no final da tarde de ontem, a semeadura da da soja avançou, até o último domingo (9) de 24% para 42% da área, ligeiramente acima do esperado pelo mercado de 40%. Há um ano, o índice era de 36% e a média para o período é de 22%.  10% das lavouras da oleaginosa já germinaram, contra 6% da safra passada e 4% da média. 

  soja US$ 5,22
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
jul/21 35,65 186,09 1,77%
   
Última atualização: 15:21 (11/05)  

Os spreads entre as safras antigas e novas para os futuros da Bolsa de Chicago da soja aumentaram na segunda-feira em meio à realização de lucros e à quadratura da posição antes do relatório Wasde do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a ser divulgado na quarta-feira e sobre a melhora das condições climáticas nos EUA.

Os contratos do primeiro mês de julho aumentaram 1,4% em relação à sexta-feira anterior, e estavam sendo negociados a US $ 15,86/bu no momento da publicação, já que os analistas esperam que os estoques finais de soja dos EUA 2020/21 caiam no Wasde de maio devido à demanda robusta, sinalizando um mercado no curto prazo.

Enquanto isso, os novos contratos de safra perderam 1,0- 1,3% no dia, já que as estimativas de produção para 2021/22 são esperadas, o que foi reforçado pela melhoria das condições climáticas para o desenvolvimento da safra nos EUA nos últimos dias. 

Os preços da soja caíram na esteira do aumento dos estoques do óleo de palma e da queda dos preços na Malásia, que juntos contribuíram para conter a alta da soja na semana passada.

Na origem, os prêmios da aumentaram um pouco no mercado brasileiro de papel de Paranaguá, apesar da contínua valorização do real brasileiro em relação ao dólar norte-americano, mas o mercado estava quieto antes do relatório do Wasde e nenhum negócio foi ouvido.

 

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
11/05/2021 179,28 1,16% -0,24% 34,32
10/05/2021 177,23 -0,16% -1,39% 33,88
07/05/2021 177,51 -0,56% -1,23% 33,99
06/05/2021 178,51 -1,03% -0,67% 33,8
05/05/2021 180,37 -0,12% 0,36% 33,61

Os embarques para entrega em junho foram avaliados em menos 24 c/bu sobre os futuros de julho, 3 c/bu mais no dia e equivale a $ 574,00/t, enquanto o mesmo contrato foi avaliado a menos 14 c/bu sobre os futuros de julho no mercado FOB de Santos , equivalente a $ 577,50/t.

Na Argentina, os prêmios caíram pela segunda sessão consecutiva com os contratos de junho avaliados em menos 61 c/bu sobre os futuros de julho, 10 c/bu mais baixos no dia e igualando a $ 560,25/t. Nos EUA, os prêmios caíram ligeiramente pela segunda sessão consecutiva, mas permaneceram em um nível elevado em meio à robusta demanda doméstica com os contratos de barcaça

USG CIF para entrega em junho avaliados 1 c/bu mais baixos no dia a 94 c/bu sobre os futuros de julho, equivalente a $ 617,25/t.

No mercado CFR, a demanda de soja chinês foi silenciada para entrega próxima em meio a margens negativas, com os britadores encomendando volumes até março de 2022. A Dalian Exchange alcançou os mercados globais apoiados por fundamentos de mercado estáveis, com os preços do óleo de soja e do farelo de soja sendo negociados ligeiramente mais baixos do que na semana passada. O mercado de soja APM-6 CFR China para o embarque em junho da opção mais barata foi avaliado como inalterado em 131 c/bu em relação ao futuro de julho. 

O mercado brasileiro da soja no início de semana se mantém da mesma forma que terminou os últimos sete dias, ou seja, apenas com negócios pontuais, de acordo com informações da recebidas pelos corrrespomdentes do Grupo SAG-KK. No Rio Grande do Sul os preços baixaram, o que deixou o mercado sem forças. 

Com as quedas do dólar que já passaram a capacidade de sustento da CBOT os preços começam a sentir e com essa queda o mercado acaba perdendo o fôlego, o clima dos EUA também contou com uma melhora e com isso a posição dos compradores acaba se tornando mais conservadora, dependendo do panorama para o decorrer da semana o mercado deve melhorar ou piorar, para hoje apenas negócios pontuais não especificados foram reportados.

Em Santa Catarina, o mercado também está totalmente parado, enquanto os preços caem bastante. Para a soja catarinense tivemos outro dia difícil com quedas substanciais nos preços, se semana passada os preços estiveram por volta de R$182,00, para essa segunda-feira e terça-feira não passaram de R$177,00. Essa queda de R$5,00 pela saca provocou o desinteresse por parte do vendedor que abandonou o mercado, não houveram negócios no dia de hoje,

O Paraná é o estado onde os negócios pontuais foram vistos. Embora tenha ocorrido uma queda substancial no dólar que já chega a próximo de 4%, os preços no Paraná não sentiram nenhum efeito pois a região está descolada da demanda exterior se apoiando em especial na demanda interna, esta que por sua vez está bastante justa, houve negócio para soja a R$180,00, mas isso é tudo.

Ademais, está sendo um início de semana  bastante morna,  que se apoiou nos prêmios mais altos da soja em junho.


SUGAR - AÇUCAR

July NY world sugar 11 (SBN21) on Tuesday closed up +0.61 (+3.49%), and Aug London white sugar 5 (SWQ21) closed up +14.40 (+3.09%) at $480.50.

Sugar prices on Tuesday settled sharply higher, with NY sugar at a 2-1/2 month high and London sugar at a 2-week high.  Excessive dryness in Brazil is underpinning sugar prices on concern the dry conditions will curb sugar yields.  Maxar said last Thursday that Brazil&39;s Center-South, the country&39;s largest sugar-growing region, is expected to see a limited chance for rain over the next ten days.  On Apr 29, Czarnikow said rain in Brazil&39;s Center-South region October through March was 36% below average, the biggest drought in more than a decade.

São Paulo, which makes up 68% of Brazil&39;s total cane production, has seen the driest weather in 20 years in five of the six months through March, and yield losses could be as high as 20% in some areas, according to Somar.  Also, Wilmar International on April 19 said that because of prolonged dryness, Brazil&39;s 2021/22 cane crop "may barely reach" 530 MMT, down -12% y/y and the lowest in a decade.

US$/MT
417,99
Preço $/MT sem premio 

An increase in Brazil ethanol anhydrous prices last Friday to a record 2.9261 BRL/liter is supportive of sugar prices.  The higher ethanol prices may prompt Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward ethanol production rather than sugar productions, thus curbing sugar supplies.

In a bullish factor for sugar prices, Unica on April 27 reported that 2021/22 Center-South sugar production (Apr/Nov) was down -35.75% y/y in the first half of April to 624 MT.  The percentage of cane used for sugar fell to 38.55% in 2021/22 40.15% in 2020/21.

Sugar has support falling production in Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter.  The Thailand Office of the Cane & Sugar Board reported March 17 that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Mar 15 fell -8.2% y/y to 7.5 MMT.

US$/MT
480,50
Preço $/MT sem premio 

A bearish factor for sugar is increased sugar production in India.  The Indian Sugar Mills Association reported last Monday that India&39;s sugar output during Oct 1-Apr 30 rose +16% y/y to 29.92 MMT 25.81 MMT a year earlier due to a bumper crop and increased cane crushing.  The India Sugar Trade Association on Feb 11 forecast that 2020/21 India sugar production will increase +9% y/y to 29.9 MMT.

As cotações do açúcar testaram rally nesta terça-feira (11) nas bolsas de Nova York e Londres, fechando com altas de mais de 3% nos principais vencimentos e com rompimento dos US$ 18 c/lb no terminal nova-iorquino. As preocupações com a nova safra brasileira seguem ditando as negociações.

O principal vencimento do açúcar na Bolsa de Nova York fechou o dia com valorização de 3,49%, cotado a US$ 18,10 c/lb, com teste de máxima de 18,14 c/lb e mínima de 17,40 c/lb. Já o tipo branco em Londres registrou alta de 3,09%, negociado a US$ 480,50 a tonelada.

As preocupações com a safra brasileira 2021/22 de cana-de-açúcar seguem ditando as negociações no mercado, com possibilidade de perdas muito maiores do que as já reportadas, o que impactaria na oferta global em um momento de retomada da demanda pelo adoçante.

"A principal região de cultivo está seca no Brasil, com pouca ou nenhuma chuva na previsão. Algumas precipitações foram relatadas apenas no Paraná no fim de semana. A produção já foi prejudicada devido ao clima seco no início do ano", disse em nota Jack Scoville, analista de mercado da Price Futures Group.

O mercado já começa a se preocupar com as fixações antecipadas de açúcar feitas para a nova safra. As usinas e produtores podem ter que pagar multa, caso não consigam entregar os comprometimentos ou avançar na entregue. Também há o acompanhamento para a disparada do etanol no Brasil, apesar de o açúcar ainda estar mais compensador.

Além do cenário climático adverso no Brasil, com impactos eminentes na safra de cana, mas com números que ainda devem ser atualizados ao longo dos próximos meses, a demanda pelo adoçante segue dando sinais de recuperação.

No entanto, ainda há muitas duvidas sobre o balanço global de oferta.

&8203;Os embarques de açúcar pela Índia seguem elevados, apesar do agravamento da pandemia do coronavírus no país. Em abril, as exportações do adoçante totalizaram 977 mil toneladas, após recorde de 1,2 milhão de t em março, segundo dados levantados pela trading inglesa Czarnikow.

Levantamento exclusivo da S&P Global Platts finalizado em 10 de maio aponta que a produção de açúcar no Centro-Sul na 2ª quinzena do mês de abril deve totalizar 1,48 milhão de t. Uma queda anual de 27% e, caso confirmado, pode ser o menor patamar desde a safra 2017/18.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
11/05/2021 114,44 -0,78% 1,38% 21,91  
10/05/2021 115,34 0,98% 2,18% 22,05  
07/05/2021 114,22 0,41% 1,19% 21,87  
06/05/2021 113,75 -0,65% 0,77% 21,54  
05/05/2021 114,49 0,89% 1,43% 21,34  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 114,45      
  valor saco $ 21,92      
  valor ton $ 438,50  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    
US$/MT
438,47
441,92
437,62
435,82
Preço $/MT sem premio 

Do financeiro, o mercado oscilou no dia acompanhando o petróleo, que registrava ganhos leves a moderados nesta tarde. Além disso, o real se valorizava ante o dólar, o que desencoraja as exportações da commodity pelo Brasil e tende a dar suporte aos preços externos.

O mercado do açúcar segue se valorizando neste início de semana, com os preços do cristal no spot de São Paulo até superando os da exportação, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, da Esalq/USP).

"Ainda que este momento seja de colheita de cana, a disponibilidade no spot é pequena, visto que usinas paulistas têm priorizado a entrega de contratos, tanto no mercado interno quanto no externo", disse o centro em nota.

O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, saltou 0,98%, cotado a R$ 115,34 a saca de 50 kg.

Já no Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar registrou estabilidade, negociado a R$ 119,34 a saca, segundo dados da consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha na última sessão o preço FOB cotado a US$ 18,45 c/lb.

 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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