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Quem diria que milho estaria a R$102,00/sc na B3 e Soja movimentando a R$ 178 no Porto ?

Publicado em 15/04/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO 

A Bolsa de Chicago (CBOT) começou o dia em alta, passou a cair e fechou a quinta-feira com os preços internacionais do milho futuro operando em campo misto. As principais cotações registraram movimentações entre 4,00 pontos negativos e 2,50 pontos positivos.

O vencimento maio/21 foi cotado à US$ 5,90 com desvalorização de 4,00 pontos, o julho/21 valeu US$ 5,76 com queda de 2,75 pontos, o setembro/21 foi negociado por US$ 5,30 com elevação de 2,50 pontos e o dezembro/21 teve valor de US$ 5,12 com alta de 1,00 pontos.

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 0,67% para o maio/21 e de 0,52% para o julho/21, além de ganho de 0,38% para o setembro/21 e de 0,20% para o dezembro/21.

miho  
       
Chicago (CME)  
CONTRATO US$/bu VAR US$/MT
MAY 2021 590 -4 232,28
jul/21 576,75 -2,75 227,07
SEP 2021 530,5 2,5 208,86
DEC 2021 512,25 1 201,67
Última atualização: 16:01 (15/04) Preço $/MT sem premio 

Segundo informações do site internacional Barchart, os futuros de milho foram misturados na quinta-feira. Os preços das safras antigas ficaram no vermelho, com perdas limitadas, e os preços da nova safra foram ligeiramente mais altos.  

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou seu novo boletim semanal de vendas para exportação nesta quinta-feira (15) com números fracos para o milho e dentro as expectativas para a soja tanto da safra velha, quanto da safra nova. 

De milho, as vendas semanais norte-americanas foram de 327,7 mil toneladas, sendo a maior parte destinada ao Japão. O volume ficou abaixo do esperado, já que as expectativas eram de 500 mil a 900 mil toneladas. Na temporada, os EUA já comprometeram 66,81 milhões de toneladas, total próximo do estimado pelo USDA para ser exportado pelo país de 67,95 milhões de toneladas. 

Os Estados Unidos venderam ainda 52,6 mil toneladas de milho 2021/22 e as vendas ficaram dentro do intervalo esperado pelo mercado de 0 a 300 mil toneladas. As vendas americanas de cereal da safra nova chegam a 2,102 milhões de toneladas. 

A Agência Reuters destaca ainda que, houve uma pressão hedge comercial, após os contratos subirem acima de US$ 6 por bushel, pela primeira vez desde junho de 2013, durante o pregão da madrugada.

“Houve um pouco mais de fazendeiro vendendo quando o milho atingiu US$ 6, o que faz sentido”, disse Jim Gerlach, presidente da corretora americana A / C Trading.

O milho no mercado internacional está mais firme, acompanhando Chicago, mas com compradores retraídos, de acordo com informações obtidas pelo Grupo SAG-KK. Na Ásia, não houve seguimento da compra privada de um dos grandes grupos produtores de rações da Coreia do Sul, o FLC, com o resto do mercado permanecendo quieto.

A bolsa de Dalian da China fechou em CNY 2.691/t (US$ 411,45/t) por um valor muito baixo de CNY16/t no dia. A atividade no Vietnã foi tranquila, com a janela de carregamento de maio sendo oferecida a US$ 303/t CFR nos portos do sul de Phu My e Cai Mep, enquanto as ofertas subiram  mais  em  meio  ao  tom  mais  forte  para  CBOT. O mercado  de  milho  ucraniano  estava  ligeiramente mais firme na quarta-feira, com a oferta mais baixa para carregamento em maio de US$ 265/t FOB HIPP, mas no mercado físico, os compradores ainda estavam ausentes.

Enquanto isso,  o mercado doméstico continuou a  aumentar com os lances  chegando a  US$ 255/t CPT, mas não muitos vendedores estavam aparecendo agora em meio à firmeza nos futuros. Para a nova safra, as ofertas para o carregamento de novembro foram ouvidas com um prêmio de 80-85 centavos sobre o contrato de dezembro, equivalente a um preço definitivo de cerca de US$ 233/t, contra a falta de compradores evidentes.

Nos EUA, na quarta-feira  vieram os dados de produção de etanol da EIA com analistas em busca de números que deem mais um passo em direção ao nível de um milhão de barris por dia, que era a marca da era pré-bloqueio.  No entanto, enquanto os dados foram de 980.000 b/d. A agência dos EUA relatou uma queda de 34.000 b/d para 941.000  b/d,  maior  baixa  de  três  semanas  e equivalente  a  2,4  milhões  de  toneladas  de  milho consumidas durante a semana.  A América  do  Sul  também  continuou a oferecer surpresas, já que o contrato doméstico do Brasil com o B3 atingiu novas altas de cerca de BRL105,00/saca (US$ 307/t). 

miho  
       
  B3 (Bolsa)   US$/MT
mai/21 102,25 0,44% 302,69
jul/21 97,8 0,43% 289,52
set/21 93,8 0,33% 277,68
nov/21 94,82 0,50% 280,70
Última atualização: 18:00 (15/04) Preço $/MT sem premio 

Os preços futuros do milho recuperaram o fôlego e voltaram a subir na Bolsa Brasileira (B3) nesta quinta-feira. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 0,59% e 1,43% ao final do dia.

O vencimento maio/21 foi cotado à R$ 101,80 com ganho de 1,29%, o julho/21 valeu R$ 97,38 com valorização de 1,43%, o setembro/21 foi negociado por R$ 93,49 com alta de 0,64% e o novembro/21 teve valor de R$ 94,35 com elevação de 0,59%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, é preciso ficar atento porque a B3 já esticou bastante a corda, está esticando novamente e, quando o investir toma um susto ele cai fora.

“O produtor não pode ficar só especulando, ele tem que ganhar sempre, essa é a nossa indicação, não pode perder e sempre tem que ganhar”, pontua.

Brandalizze ressalta que os setores consumidores estão estrangulados, mas isso ainda não indica que o marcado vai cair porque quem segura o milho é o produtor capitalizado e estamos com um mês de atraso na safrinha.

“O dono do milho está mandando no mercado e vai continuar se não trouxer novas ofertas para o mercado nessas próximas semanas. Sempre vai ter alguém que precisa de milho então tem demanda. Hoje já se estima que perdemos 1 milhão de toneladas de potencial”, diz o analista.

No estado do Rio Grande do Sul, o mercado de milho está bastante parado, de acordo com informações obtidas pelos correspondentes do Grupo SAG-KK. A empresa JBS anunciou hoje um investimento de grande porte no Estado do Rio  Grande  do  Sul,  que promete movimentar ainda mais a cadeia do milho. São 1,7 bilhões, que deverão contemplar três áreas  de atuação  da  empresa,  sendo  estes  suínos, frangos e alimentos preparados. Segundo informa a assessoria da companhia, 35% deste valor será alocado em frigoríficos de Passo Fundo, Caxias do Sul e Trindade do Sul.

Nesta safra de verão, Santa Catarina enfrentou problemas severos em suas lavouras, principalmente em se tratando de intempéries climáticas e cigarrinhas, o que representou quebra de 20% na sua produção. Para esta última, o governo do estado anunciou, hoje, um  investimento no total de R$568,4 mil no programa Monitora Milho SC, que irá focar esforços na pesquisa e inovação contra os ataques da praga. 

Já no Paraná, os vendedores retiram lotes do mercado e a comercialização ficaram praticamente nulas. A frase de um de nossos correspondentes, ligado às compras no Paraná, pode muito bem resumir o dia de hoje no Estado. Com 88% da colheita realizada, e ao menos 60% desta vendida, o produtor paranaense parece não ter pressa em fazer novos negócios de milho e os poucos lotes vistos hoje no mercado, não se encontravam abaixo de R$ 96,00 FOB. No CIF, de forma geral, já não há quem aceite menos de R$ 98,00 por saca. 

Levantamento realizado pela Geosys Brasil, empresa que desenvolve soluções para agricultura a partir de dados de imagens de satélite e modelos meteorológicos, mostra que, no Mato Grosso, 43,5% das áreas de milho safrinha foram semeadas em março, sendo que a semeadura de 38,7% ocorreu na segunda quinzena de março, ou seja, fora do período recomendado para o plantio. No Estado, até o fim de fevereiro - quando se encerra a janela ideal de plantio - 56,5% tinham sido semeadas, aponta a Geosys, contra 92% na comparação com dados da Conab do mesmo período da safra passada. Mesmo com o atraso, o desenvolvimento das lavouras tem ocorrido de maneira satisfatória nas regiões avaliadas.

A empresa realizou uma análise de diversas áreas distribuídas em seis estados produtores de milho (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná) no final de março, com objetivo de verificar a situação das lavouras de segunda safra e antecipar possíveis complicações. Goiás e Mato Grosso do Sul também atrasaram o plantio do milho safrinha, sendo que 31,1% e 68,4% das lavouras, respectivamente, foram semeadas em março.

Já no Paraná, 58,6% do plantio da área do milho safrinha ocorreu na segunda quinzena de março. Os registros da Geosys Brasil mostraram que até fevereiro, no Paraná, apenas 38% das áreas analisadas haviam sido semeadas. Para comparação, no mesmo período do ano anterior, segundo a Conab, cerca de 61% da área estava plantada.

Além do atraso no plantio da safrinha, outro ponto que preocupa no Paraná são as condições das lavouras no início da safra. O índice de vegetação está no menor patamar dos últimos anos, o que indica que as lavouras estão em condições insatisfatórias, pelo menos por enquanto. A umidade do solo está em nível abaixo do registrado na safra de 2020, ano em que a produtividade foi 12% abaixo da tendência. Na safra atual, a umidade do solo é a menor registrada dos últimos 30 anos, e essa situação tem colaborado com o resultado desfavorável até o momento. Por meio da análise dos dados, verificou-se que, em 73,2% das áreas, o plantio do milho nesta safra ocorreu com a umidade do solo abaixo da média.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$ US$/MT
15/04/2021 97,64 0,74% 4,19% 17,36 289,05
14/04/2021 96,92 0,36% 3,43% 17,08 286,92
13/04/2021 96,57 0,67% 3,05% 16,94 285,88
12/04/2021 95,93 0,59% 2,37% 16,76 283,98
09/04/2021 95,37 -0,13% 1,77% 16,8 Preço $/MT sem premio 

Juntos, Mato Grosso e Paraná, representam 61% da produção nacional de milho safrinha, e a estimativa de produção da Geosys é de 48,72 milhões de toneladas para a safra 2020/2021. Com o plantio tardio do milho na safra 2020/2021, as lavouras estarão mais expostas às condições climáticas menos favoráveis, como menor radiação solar, menor precipitação e maior possibilidade de geadas.

Até o fim de março, a Geosys verificou ainda que no Mato Grosso do Sul, os dados mostram que, em  65% das áreas analisadas, a emergência não havia sido detectada. Na média de todas as áreas analisadas nos seis estados, em 43,9% a emergência não havia sido detectada até o fim do último mês.

A germinação e emergência do milho podem atrasar caso a temperatura e a umidade do solo sejam baixas e a previsão é de que ambos os indicadores continuem abaixo da média pelo menos até meados da segunda quinzena de abril (figura1). Apenas no Mato Grosso do Sul e Oeste do Paraná, as temperaturas devem ficar acima da média, porém a umidade do solo deve permanecer em baixo patamar, segundo o analista da Geosys, Felippe Reis.

A quinta-feira (15) chega ao fim com os preços do milho subindo no mercado interno brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas desvalorizações apenas nas praças de Amambaí/MS e São Gabriel do Oeste/MS.

Já as valorizações apareceram em Ubiratã/PR, Cascavel/PR, Castro/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Luís Eduardo Magalhães/BA, Campinas/SP e Porto Santos/SP.

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “as referências do milho físico em São Paulo tiveram poucas alterações nos últimos dias. Os compradores têm equilibrado os custos com os negócios das ofertas do milho tributado fora do estado”.

Enquanto isso, a segunda safra brasileira já apresenta reflexos do atraso no plantio e da falta de chuvas neste início de ciclo. Um levantamento realizado pela Geosys Brasil, mostra que 43,5% das lavouras do Mato Grosso foram semeadas fora da janela, sendo que 38,7% foi implantado na segunda quinzena de março.

Já no Paraná, 58,6% do plantio da área do milho safrinha ocorreu na segunda quinzena de março, enquanto que Goiás e Mato Grosso do Sul também atrasaram o plantio do milho safrinha, sendo que 31,1% e 68,4% das lavouras, respectivamente, foram semeadas em março.

Além dos problemas de atraso, que aumentam risco de faltar chuva ao longo do ciclo e de enfrentar geadas no Sul, as lavouras da safrinha também sentem impacto das chuvas abaixo da média e temperaturas elevadas.

“A germinação e emergência do milho podem atrasar caso a temperatura e a umidade do solo sejam baixas e a previsão é de que ambos os indicadores continuem abaixo da média pelo menos até meados da segunda quinzena de abril. Apenas no Mato Grosso do Sul e Oeste do Paraná, as temperaturas devem ficar acima da média, porém a umidade do solo deve permanecer em baixo patamar”, diz o analista da Geosys, Felippe Reis


SOYBEAN - SOJA

Os preços da soja garantiram mais uma sessão positiva na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (15). O mercado continua a virar suas atenções para a nova safra norte-americana e que traz "incógnitas muito grandes", explica o analista de mercado Luiz Fernando Gutierrez, da Safras & Mercado. No entanto, a influência mais direta se dá agora sobre o milho, uma vez que o plantio já está em andamento e, para a soja, os reflexos deverão ser mais fortes e efetivos a partir de maio. 

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
mai/21 14,1825 8,25 0,59
jul/21 14,11 8,75 0,62
ago/21 13,725 9,25 0,68
set/21 13,0325 7 0,54
       
Última atualização: 18:00 (15/04)  

As cotações terminaram o dia com altas de 5 a 8,75 pontos nas posições mais negociadas, com o maio sendo cotado a US$ 14,18 e o setembro, US$ 13,03 por bushel. 

E o mercado se mantém sustentado, ainda como explica Gutierrez, diante do atual cenário de oferta e demanda muito ajustado e a da demanda chinesa, apeasar de algumas incertezas, que se mantém forte. 

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou seu novo boletim semanal de vendas para exportação nesta quinta-feira (15) com números fracos para o milho e dentro as expectativas para a soja tanto da safra velha, quanto da safra nova. 

Na semana encerrada em 8 de abril, os EUA venderam 90,4 mil toneladas de soja da safra 2020/21, com a Indonésia se confirmando a maior compradora da semana. O mercado esperava algo entre o cancelamento de 100 mil e vendas de 200 mil toneladas. Com este volume, o total já comprometido de soja da safra velha pelos EUA chega a 60,762,6 milhões de toneladas de um total estimado pelo USDA para ser exportado de 62,05 milhões de toneladas. 

SOJA - PREMIO - CBOT / PNG
CONTRATO VALOR
abr/21 15
mai/21 25
jun/21 40
fev/22 25
Última atualização: 15/04/2021

Da safra 2021/22, as vendas foram de 265,5 mil toneladas da oleaginosa, enquanto o intervalo esperado era de 0 a 500 mil toneladas. A China foi a maior compradora. No acumulado do ano comercial, as vendas americanas de soja da safra nova somam 5,876 milhões de toneladas. 

O boletim traz ainda as vendas de 71,5 mil toneladas de farelo de soja da safra 2020/21, contra expectativas de 75 mil a 250 mil toneladas. As Filipinas foram o principal destino. Da safra nova foram 26 mil toneladas, enquanto o mercado esperava entre 0 e 50 mil toneladas. A Guatemala foi o principal destino.

Já, por outro lado, a NOPA (Associação Nacional de Processadores de Oleginosas dos Estados UNidos) informou o esmagamento de soja norte-americano em março em 4,84 milhões de toneladas. O volume ficou ligeiramente abaixo da média das expectativas do mercado, de 4,88 milhões. 

O processamento também foi menor do que o registrado em fevereiro, quando os EUA processaram 4,93 milhões. Em março do ano passado, o total esmagado de soja no país foi de 4,76 milhões.

O mercado da soja esteve bastante calmo nesse meio de semana, e teve movimentação grande no dia de ontem, de acordo com informações obtidas pelos correspondentes do Grupo SAG-KK. Foram negiciadas cerca de 100 mil toneladas. 

           
Preço soja referência (chicago ):$/MT 535,82   15/abr
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 520,25   15/abr
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 526,94   15/abr
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 178,00 por saca

Hoje, por outro lado, os negócios estavam perto de 30 mil toneladas ao fim da manhã  e os preços não sofreram variações.  Ocorreu também manutenção para abril e julho, mas alta nos futuros de maio que valem agora R$178,70 e nos de julho que valem agora R$182,00. No mais, mercado está  calmo, mas  atento à seca do milho safrinha, que pode aumentar a demanda por farelo de soja. 

  soja US$ 5,63
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
mai/21 31,22 175,77 0,45%
   
Última atualização: 15:21 (15/04)  

Santa Catarina esteve praticamente sem negócios pela manhã, com quebra considerável da safra. Volumes muito pequenos rodaram em Santa Catarina na manhã do dia de hoje. Estima-se que apenas 350  toneladas foram vendidas até o momento, mas os preços subiram bem, com Imbituba chegando a R$177,00 e o porto de São Francisco do Sul em R$178,00. A colheita tem tido continuidade constante embora um pouco atrasada por conta do ciclo das sementes, estima-se que a safra já tenha sido 82% colhida e que seja finalizada em cerca de 2 semanas.

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
15/04/2021 175,74 -0,26% 1,41% 31,25
14/04/2021 176,19 0,58% 1,67% 31,05
13/04/2021 175,17 0,95% 1,08% 30,73
12/04/2021 173,52 -0,68% 0,13% 30,31
09/04/2021 174,71 1,20% 0,81% 30,77

Pelos menos 50 mil toneladas foram negociadas no Paraná ao longo desta manhã, mas os preços permaneceram inalterados. Segundo ouvimos no mercado, essa manhã foi  de relativo bom  movimento.  As vendas ocorreram no Norte, cerca de 2 mil toneladas a R$172,00. Houve  negócios  também  no  porto  para  recebimento  e pagamento em maio, ao menos mil toneladas.

Conforme informado acima, no Brasil, os novos negócios, apesar de ainda pontuais, começam a ser retomados, tanto na exportação, quanto internamente, para as safras nova e velha. E um dos indicativos desse movimento é a movimentação dos prêmios, que começam se recuperar no Brasil, deixando para trás aquelas posições negativas. 

"Abril e março são muito parecidos em termos de preços no Brasil, salvo questões regionais de oferta e demanda. E os fatores estão apontando para uma sustentação dos preços, que seguem muito bons para os produtores e, com mais segurança, eles voltam a avançar nas vendas", explica o analista da Safras. 

Da safra 2020/21 já são cerca de 70% comercializados, enquanto da safra 2021/22 o índice chega a 14%, o que é bastante para o período considerando a próxima temporada pois nunca o produtor começou a vender tão antecipadamente como para esta safra. 

"Para a safra nova estamos com Chicago mais baixo, mas os preços não estão ruins (no Brasil). Mas esse é o primeiro hedge do produtor e se trouxer segurança, acho sim importante vender um pouco da safra nova, se está fechando custos, o câmbio está favorável", completa. 


SUGAR - AÇUCAR

May NY world sugar 11 (SBK21) on Thursday closed up +0.52 (+3.28%), and Aug London white sugar 5 (SWQ21) closed up +12.70 (+2.86%) at $456.40.

Sugar prices on Thursday extended Wednesday&39;s gains up to 4-week highs. Fund buying propelled sugar prices higher on concern about reduced global sugar production. Dry conditions may curb sugar yields in Brazil after Somar Meteorologia said that soil moisture in Brazil&39;s sugarcane growing regions has been insufficient to provide good development of cane crops. Also, severe frost in France, the largest sugar producer in the EU, has damaged 10% of France&39;s sugar beet crop, according to farmer group CGB.

US$/MT
470,64
Preço $/MT sem premio 

NY sugar has support strength in foreign demand for Brazil&39;s ethanol supplies. Brazil&39;s Trade Ministry reported last Thursday that Brazil&39;s Jan-Mar ethanol exports rose +82% y/y to 548 mln liters, the highest in 5 years for this period. The stronger demand may prompt Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward ethanol production rather than sugar production, thus reducing sugar supplies.

Sugar prices had been under pressure recently on concern the resurgence of the pandemic will keep pandemic restrictions in place that crimp fuel demand and encourage Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward sugar production rather than ethanol production, thus boosting sugar supplies. Brazil last Thursday reported a record of 4,249 deaths Covid, and the 7-day average of new Covid infections in the U.S. rose to 71,343 on Tuesday, the most in 7 weeks. Also, India reported a record 200,739 new Covid infections on Thursday.

Sugar prices were also undercut by news on April 1 that India&39;s sugar output in Oct-March rose +19% y/y to 27.76 MMT 23.3 MMT a year earlier due to a bumper crop and increased cane crushing. The India Sugar Trade Association on Feb 11 forecast that 2020/21 India sugar production will increase +9% y/y to 29.9 MMT. However, in a supportive factor for sugar prices, the Indian Sugar Mills Association (ISMA) said that India&39;s sugar mills had contracted only 4.5-4.6 MMT of sugar exports this year, below the government&39;s export target of 6 MMT due to a shortage of shipping containers.

US$/MT
455,60
Preço $/MT sem premio 

Signs of abundant global sugar production are negative for prices. Unica reported Tuesday that Brazil&39;s Center-South sugar production Oct through Mar was up +43.7% y/y to 38.465 MMT. The percentage of cane used for sugar rose to 46.07% in 2020/21 34.33% in 2019/20. Also, researcher Datagro on March 10 projected that the global sugar market in 2021/22 would shift to a surplus of +1.1 MMT after a -2.6 MMT deficit in 2020/21.

Sugar prices have underlying support concern about the possibility of reduced sugar exports Brazil. On Feb 22, Brazil reported that current shipping delays for its soybean exports might curb global sugar supplies because the queue of vessels waiting at Brazilian ports is so large that bottlenecks will likely continue until May when sugar is normally the biggest crop for export.

Sugar also has support falling production in Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter. The Thailand Office of the Cane & Sugar Board reported March 17 that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Mar 15 fell -8.2% y/y to 7.5 MMT.

Os futuros do açúcar nas bolsas de Nova York e Londres testaram ganhos de quase 3% na sessão desta quinta-feira (15), retomando os níveis de negócios do mês de março. O mercado acompanhou no dia preocupações com menor oferta global em meio dados positivos da demanda.

O principal vencimento do açúcar na Bolsa de Nova York fechou o dia com valorização de 2,71%, cotado a US$ 16,31 c/lb, com máxima de 16,31 c/lb e mínima de 15,87 c/lb. O tipo branco em Londres registrou alta de 2,86%, negociado a US$ 456,40 a tonelada.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
15/04/2021 107,05 0,72% 2,78% 19,03  
14/04/2021 106,29 0,59% 2,05% 18,73  
13/04/2021 105,67 0,40% 1,46% 18,54  
12/04/2021 105,25 -1,22% 1,06% 18,39  
09/04/2021 106,55 0,08% 2,30% 18,76  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 106,16      
  valor saco $ 18,86      
  valor ton $ 377,13  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    

Pela terceira sessão consecutiva, as cotações do açúcar no terminal norte-americano registraram avanço, retomando os patamares de negócios do mês de março no terminal externo. O dia foi marcado por preocupações relacionadas com a oferta, apesar da demanda aquecida.

"A compra de fundos está elevando os preços do açúcar devido à preocupação da redução da produção global de açúcar", disse em nota a consultoria Barchart. Uma das preocupações é com o Brasil, que apresenta índices insuficientes de chuva para um bom desenvolvimento das lavouras de cana no Centro-Sul.

O mercado também segue a recente divulgação da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) de que as usinas do Centro-Sul do Brasil produziram 23% a menos de açúcar na segunda quinzena de março no comparativo anual. O número é reflexo de um início de safra lento.

Além disso, nesta semana, a França, maior produtora de açúcar da União Europeia, anunciou que a safra de beterraba sacarina recém-plantada do país deve ter perdas de até 50 mil hectares, a pior já registrada na história do país. Também houve danos em outras culturas do país, como pomares de frutas.

O dia também foi de novidades do lado da demanda, contribuindo para os altos patamares do adoçante. O line-up de açúcar do Brasil, programação de embarques pelos portos, registrava 1,36 milhão de toneladas na semana até o dia 14 de abril, sobre 881,10 mil t na semana anterior, com 35 navios programados.

Após escassez de contêineres, a Índia, segunda maior produtora e uma das maiores exportadoras de açúcar do mundo, registrou volume recorde de embarques no último mês de março, com 1,2 milhão de toneladas, segundo dados levantados pela trading inglesa Czarnikow. Na temporada 2020/21 (outubro-setembro), os embarques 3,8 milhões de t.

Ganhos seguiram sendo registrados no mercado interno do açúcar na quarta-feira. O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, subiu 0,59%, a R$ 106,29 a saca de 50 kg.

Já no Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou estável, a R$ 114,01 a saca, segundo dados da Datagro.

 

 

 

 

 

 


 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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