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Milho bate R$99,00 / sc na B3, Soja tem mercado parado com preços entre R$172 à R$ 180/.sc PNG

Publicado em 05/04/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO 

A Bolsa de Chicago (CBOT) registrou movimentações em campo misto para os preços internacionais do milho futuro nesta segunda-feira. As principais cotações contabilizaram flutuações entre 6,50 pontos negativos e 4,00 pontos positivos ao final do dia.

O vencimento maio/21 foi cotado à US$ 5,53 com desvalorização de 6,50 pontos, o julho/21 valeu US$ 5,39 com perda de 6,00 pontos, o setembro/21 foi negociado por US$ 5,02 com elevação de 1,50 pontos e o dezembro/21 teve valor de US$ 4,88 com valorização de 4,00 pontos.

Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 1,07% para o maio/21 e de 1,10% para o julho/21, além de altas de 0,20% para o setembro/21 e de 0,83% para o dezembro/21.

miho    
         
Chicago (CME)    
CONTRATO US$/bu VAR   US$/MT
MAY 2021 553,25 -6,5   217,81
jul/21 539,25 -6   212,30
SEP 2021 502,5 1,5   197,83
DEC 2021 488,5 4   192,32
Última atualização: 16:03 (05/04) Preço $/MT sem premio 

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho caíram no meio da manhã e não conseguiram encontrar tração muito positiva no fechamento, após uma rodada de vendas técnicas na segunda-feira. 

“A pressão de plantio tanto nos Estados Unidos quanto para a segunda safra de milho do Brasil pode tornar os ganhos de curto prazo uma batalha difícil, sem que alguns fundamentos de demanda mais otimistas surjam no futuro próximo”, destaca a publicação.

O mercado vai precisar de todo o milho disponível para se manter. De acordo com a equipe do Grupo SAG-KK os lucros “já estão formidáveis”. Aliás, o maior lucro do milho ocorreu em novembro. Nem sempre o maior preço contém o maior lucro”, ressaltam. Confira os fatores de alta e baixa projetados:

FATORES DE ALTA

No Brasil grande escassez do produto continua impulsionando os preços que, nesta quinta-feira, atingiram R$ 97,96/saca na B3, cerca de R$ 2,96 acima do que tínhamos previsto para ser atingido em junho, sinalizando uma disponibilidade ainda menor do que o estimado inicialmente. No mercado físico, os preços atingiram R$ 93,00 nos Campos Gerais do Paraná e R$ 94,00/saca em São Paulo.

O dólar elevado mantém a espada de Dâmocles sobre a cabeça dos grandes compradores, diante da constante possibilidade de grandes vendas para o mercado externo, se o dólar casar com Chicago e ambos elevarem os preços internacionais.

Em Chicago, depois de permanecer durante dois meses andando de lado, as cotações subiram, surpreendidas pelo último relatório do USDA, mas voltaram a recuar nesta quinta-feira. Este movimento também ocorreu no mercado físico internacional, onde as cotações estão sistemativmente em queda nas últimas duas semanas, como mostramos em nossa secção de Mercado Internacional abaixo, embora ainda elevadas e lucrativas.

FATORES DE BAIXA

Não há fator de baixa significativo a curto ou médio prazo, no Brasil, uma vez que:

a) ainda faltam três meses para a entrada da safrinha;

b) a cotação do dólar continua elevada;

c) as primeiras estimativas para a próxima Safrinha são de recuo na produção, diante de um grande percentual de plantio (25%) fora da janela ideal, com risco de não receber chuvas suficientes justamente na fase de enchimento de grãos. Ouvimos no mercado estimatida de que a produçao brasileira de milho poderia cair de 110 MT para 105 MT na safra 2021/22. Isto deverá manter os preços elevados e grandes lucros para os produtores que conseguirem colher milho Safrinha.

O único fator que poderia limitar a alta são os custos da produção de carnes, leite e ovos que estão muito elevados, com fortes reações das respectivas associações. Deve-se procurar soluções de mercado e deixar o governo de fora disto. Já basta o que estamos vendo na Argentina. Aliás, a principal função de uma Associação de Produtors é buscar mercado para os produtos de seus associados e não apenas fazer lobby.

miho  
       
  B3 (Bolsa)   US$/MT
mai/21 99,39 0,28% 291,64
jul/21 94,4 0,11% 277,00
set/21 88,71 0,29% 260,30
nov/21 88,95 1,66% 261,00
Última atualização: 18:00 (05/04) Preço $/MT sem premio 

Os preços futuros do milho começaram a semana subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,65% e 2,02% ao final da segunda-feira.

O vencimento maio/21 foi cotado à R$ 99,11 com alta de 1,65%, o julho/21 valeu R$ 94,30 com elevação de 1,84%, o setembro/21 foi negociado por R$ 88,45 com valorização de 2,02% e o novembro/21 teve valor de R$ 88,95 com ganho de 1,66%.

A Radar Investimentos aponta que, os futuros do milho no Brasil estão em alta digerindo os dados de estoques do cereal e das lavouras norte-americanas divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a safrinha brasileira ainda está indefinida após um plantio realizado muito tarde e com as lavouras em fase de risco. “Algumas regiões estão com pouca chuva e isso já começa a comprometer alguma coisa”.

Brandalizze destaca que há um recorde de área plantada, mas não se sabe o quanto será colhido. “Temos uma demanda muito apertada até o meio do ano perante a oferta e as perdas da primeira safra. Os consumidores são obrigados a pagar mais nesse milho”, aponta.

No mercado do milho do Rio Grande do Sul, lotes pontuais foram negociados em Passo Fundo e a produtividade varia muito, de acordo com informações obtidas pelos correspondentes do Grupo SAG-KK. O  Rio  Grande  do  Sul  apresentou  um  ritmo  bastante lento. Sabe-se que alguns lotes pontuais – cerca de  300 toneladas –foram  negociados no FOB Passo Fundo, a R$ 81,00. Ademais, compradores permaneceram  com  as  mesmas  indicações  do  dia  de ontem, e o mercado se mostrou bastante lento.

Em Santa Catarina os compradores preferiram permanecer “quietos”. Os  poucos  que  arriscaram  indicações,  não  o fizeram com alterações de preços e não ouvimos relatos de negócios. O  governo  do  Estado  anunciou  o  início  do  repasse  no valor do R$ 5 milhões para os municípios afetados pela estiagem.  Mais  de  90  cidades  com  declaração  de emergência ou calamidade serão contempladas, em uma ação que visa diminuir os  prejuízos com  a seca que perdurou durante entre o  final do ano passado e  início  de 2021.

Já no Paraná, a frase “vou esperar” foi a mais ouvida pela consultoria.. Mesmo assim, alguns lotes foram negociados ainda pela parte da manhã, em sua maioria em pagamentos curtíssimos, ou mesmo sobre rodas. Foi o caso de 300 toneladas nos Campos Gerais, ao preço de R$ 93,00; e 600 no Oeste, ao preço de R$ 91,00. Por lá, aliás, sabe-se que em um espaço de cinco dias, uma cooperativa aumentou o preço balcão de R$ 80,00 para R$ 85,00. Idéias de compradores na safrinha, no porto, para o mês de agosto entre R$ 76,90 a R$ 80,00; setembro entre R$ 77,00 a R$ 80,50; outubro a R$ 79,20; novembro a R$ 79,90; e dezembro a 80,60. Na ferrovia, busca-se milho com entrega agosto e pagamento início de setembro a R$ 74,30.

A segunda-feira (05) chega ao final com os preços do milho subindo no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Grupo SAG-KK, foram percebidas desvalorizações apenas em Luís Eduardo Magalhães/BA (1,35% e preço de R$ 73,00).

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$ US$/MT
05/04/2021 94,04 0,15% 0,35% 16,58 275,94
01/04/2021 93,9 0,20% 0,20% 16,46 275,53
31/03/2021 93,71 -0,54% 9,72% 16,66 274,97
30/03/2021 94,22 -0,19% 10,31% 16,39 276,47
29/03/2021 94,4 1,07% 10,53% 16,37 Preço $/MT sem premio 

Já as valorizações apareceram nas praças de Itapetininga/SP (1,06% e preço de R$ 95,00), Ponta Grossa/PR (1,15% e preço de R$ 88,00), Londrina/PR e Cascavel/PR (1,18% e preço de R$ 86,00), São Gabriel do Oeste/MS (1,23% e preço de R$ 82,00), Dourados/MS (2,35% e preço de R$ 87,00), Brasília/DF (2,67% e preço de R$ 77,00) e Amambaí/MS (3,75% e preço de R$ 83,00).

De acordo com um levantamento realizado pela SAFRAS & Mercado, a colheita da safra de verão 2020/21 no Brasil de milho atingiu 65,1% da área estimada de 4,353 milhões de hectares até quinta-feira (01).

Os analistas apontaram que os trabalhos de colheita atingiram 86,8% no Rio Grande do Sul, 74,3% em Santa Catarina, 83,9% no Paraná, 71,4% em São Paulo, 55,2% em Mato Grosso do Sul, 39,8% em Goiás/Distrito Federal, 29,9% em Minas Gerais e 44,5% em Mato Grosso.     

No mesmo período do ano passado, a colheita atingia 68,1% da área estimada de 4,119 milhões de hectares da safra verão 2019/20. A média de colheita nos últimos cinco anos para o período é de 67,3%.

Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou seu boletim semanal apontando que, apesar do bom andamento da colheita da safra de verão, o mês de março foi marcado por

seguidas renovações dos preços recordes do milho em muitas regiões acompanhadas pelo Cepea.

“O impulso veio da disponibilidade restrita do cereal no spot e de incertezas quanto à produtividade das lavouras de segunda safra. No final do mês, as altas nos preços internacionais mantiveram elevada a paridade de exportação, o que também sustentou os valores no Brasil”.

 

SOYBEAN - SOJA

Embora com altas mais amenas do que as registradas no início do dia, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam o pregão desta segunda-feira (5) em campo positivo. Entre as posições mais negociadas, os preços subiram entre 6 e 10,75 pontos, com o maio valendo US$ 14,12 e o agosto, US$ 13,72 por bushel. 

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
mai/21 14,1275 10,75 0,77
jul/21 14,055 8,75 0,63
ago/21 13,7225 6,5 0,48
set/21 13,025 6 0,46
       
Última atualização: 17:02 (31/03)  

Por mais uma sessão os traders refletiram as expectativas de uma área menor do que o esperado pelo mercado para a safra 2021/22 , como foi reportado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na semana passada. 

Segundo explicam analistas internacionais, parte da continuidade das altas dos preços da soja na CBOT se deve à uma busca da oleaginosa por um pouco mais de área em detrimento do trigo nos EUA, uma vez que confirmada a área estimada na última semana resultaria em uma safra bastante ajustada e em estoques ainda mais apertados no país. 

Ainda nesta segunda-feira, os números dos embarques norte-americanos de soja, também informados pelo USDA, ajudaram no suporte às cotações. De soja, foram embarcadas 298,252 mil toneladas, contra projeções de 150 a 500 mil toneladas.

SOJA - PREMIO - CBOT / PNG
CONTRATO VALOR
abr/21 -25
mai/21 -10
jun/21 15
   
Última atualização: 0504/2021

Em todo ano comercial, os EUA já embarcaram 54,385,688 milhões de toneladas, 71% a mais do que no mesmo período do ano anterior. 

Agora, as atenções estão todas voltadas ao cenário climático para a safra dos Estados Unidos. "Para os EUA, o mês de abril será mais seco e mais quente, o que trará especulação. O colchão d&39;água está muito baixo", explica a equipe da Agrinvest Commodities. 

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago terminaram o dia na contramão de algumas outras commodities, como o petróleo, que terminou o pregão desta segunda-feira com perdas de mais de 4% na Bolsa de Nova York e o barril do WTI valendo US$ 58,75 no spot. 

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim semanal de embarques de grãos com números de milho e de soja dentro das expectativas, e do trigo, ligeiramente acima para a semana encerrada em 4 de Abril. 

           
Preço soja referência (chicago ):$/MT 524,61   05/abr
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 507,16   05/abr
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 513,50   05/abr
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 175,00 por saca

De soja, foram embarcadas 298,252 mil toneladas, contra projeções de 150 a 500 mil toneladas. Em todo ano comercial, os EUA já embarcaram 54,385,688 milhões de toneladas, 71% a mais do que no mesmo período do ano anterior. 

O país embarcou ainda 1,912,211 milhão de toneladas de milho, enquanto o mercado esperava entre 1,1 milhão e 2,1 milhões de toneladas. Com esse volume, o total já embarcado do cereal pelos EUA chega a 35,676,394 milhões de toneladas, 86% a mais do que há um ano. 

Os Estados Unidos embarcou ainda 594,032 mil toneladas de trigo, enquanto o mercado esperava de 300 mil a 500 mil toneladas. Em todo ano comercial, o total já embarcado chega a 20,902,559 milhões de toneladas, em linha com o total do ano anterior. 

No mercado internacional da soja, mais especificamente na CRF China, os compradores chineses voltaram a ficar quietos, apesar das margens de esmagamento mais altas, que ainda estavam no território negativo. As informações foram obtidas pela equipe do Grupo SAG-KK, neste início de semana. 

  soja US$ 5,68
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
mai/21 31,21 177,27 0,81%
   
Última atualização: 15:21 (01/04)  
       

Os futuros de soja no mercado futuro de Dalian saltaram  3-4% no começo desta quinta-feira, após o forte rali na CBOT no dia anterior. Alguns  importadores  precificaram  as  novas  safras brasileiras de 2022, mas não houve ofertas firmes.

Os  prêmios  na  CFR  China  base  para  os  embarques  de 2021 diminuíram com os embarques de abril e maio indicados em 130-132 c/bu sobre os futuros de maio. O  indicador  CFR  China  para  envio  de  maio  da  opção mais barata foi avaliado em 126 c/bu sobre os futuros de maio, o que equivale a US$ 563/t, abaixo de US$ 11,25/t no dia. 

No  Brasil,  o  mercado  de  papel  Paranaguá  foi comprado,  pois  a  Cargill  reservou  cerca  de  60.000-70.000 t para os embarques de maio a julho, elevando os preços de 30-40 c/bu mais alto. O embarque de junho foi negociado pela última vez em 30 c/bu em relação aos futuros de julho, o que equivale a US$ 525,75/t, e o embarque de julho mudou de mãos em  40  c/bu  em  relação  aos  futuros  de  julho,  o  que equivale a US$ 529,5/t.

Os  valores  de  barcaça  CIF  Golfo,  nos  EUA  foram estáveis no dia, apesar de futuros voláteis. O  embarque  de  maio  foi  inalterado  em  70  c/bu  em relação aos futuros de maio, o que equivale a US$ 542,25/t. 

O mercado da soja do Rio Grande do Sul esteve parado na última sexta-feira e ao longo do dia de hoje, com os vendedores se retraindo após a abertura em queda em Chicago, de acordo com informações obtidas pela equipe do Grupo SAG-KK. Os preços recuaram em cerca de 90 centavos/saca e o mercado foi bastante lento em preparação ao feriado e o retorno do mesmo nesta 2. feira.

Segundo contatos o mercado esteve "bom" apenas no período compreendido entre as 09:00 e as 10:30 quando reabriu a CBOT; como as cotações aumentado forte. Embora  houvesse  comprador à espreita indicando valores de R$174,00 para abril, mas se retrairam mais com o aumento da CBOT.

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
05/04/2021 172,84 -0,59% -0,27% 30,47
01/04/2021 173,86 0,32% 0,32% 30,47
31/03/2021 173,3 0,97% 3,49% 30,82
30/03/2021 171,64 -0,60% 2,50% 29,87
29/03/2021 172,68 0,37% 3,12% 29,94

Já Santa Catarina tem pequenos volumes rodando a bons valores. Embora seja um dia quieto, alguns negócios puderam ser feitos no porto de São Francisco do Sul. Um total de 2 mil toneladas foram negociadas em dois momentos distintos, com o primeiro sendo mais cedo e saindo algo à R$175,00 e o segundo mais tarde com o grão saindo à R$172,00, as entregas de Maio para região com pagamento no dia 31 alcançaram os valores de R$173,20.

Por conta da queda das cotações em Chicago na 5. feira e o feriado de 6. feira, os preços que as Tradings puderam oferecer aos vendedores foi menor e eles recuaram. Apesar  disso,  rodaram  pequenos  volumes  de  600 toneladas à R$173,00 para pagamento em 72 horas. No sudoeste, houve indicação, mas os negócios não saíram após  desvalorização.  Fora isso, o  mercado permaneceu totalmente parado.

No Brasil, os preços da soja não tiveram uma direção comum, já que apesar das altas em Chicago, o dólar recuou frente ao real. Ainda assim, a moeda americana segue próxima de R$ 5,70 e sendo importante suporte para as cotações da oleaginosa no mercado nacional. 

Novos negócios com a soja brasileira estão parados mesmo diante de preços que variam de R$ 172/sc (abril) a R$ 182/sc (junho)

E os negócios com a safra 2020/21 são pontuais, os produtores evitando novas vendas e aguardando por novas oportunidades que possam vir a aparecer daqui em diante, principalmente, no segundo semestre. 

Para a temporada nova, os negócios que acontecem se dão em cima das trocas. A comercialização da safra 2021/22 de soja do Brasil chega a cerca de 15% neste momento, de acordo com estimativas da Brandalizze Consulting. O total estaria um pouco menos adiantado do que o registrado em anos anteriores. Em Mato Grosso, maior estado produtor da oleaginosa no país, o percentual chega a 25%. 

"O sojicultor está usando um dos menores volumes de soja dos últimos anos para comprar os pacotes de insumos. E isso se dá mesmo com quase todos os insumos mais caros em reais", afirma o consultor Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. 

Para finalizar o relatório de hoje, segue uma análise compilada sobre a evolução das cotações de soja. Logo, as cotações da soja em Chicago, que vinham recuando durante a semana, na expectativa dos relatórios de plantio e estoques de passagem na posição 1º de março, anunciados no dia 31/03, acabaram subindo fortemente após estes anúncios. O primeiro mês cotado chegou a bater em limite de alta naquele dia, atingindo a US$ 14,36/bushel. Porém, no dia seguinte ao anúncio dos relatórios o mercado perdeu metade dos ganhos da véspera, fechando a quinta-feira (01/04) em US$ 14,02/bushel, contra US$ 14,14 uma semana antes. Vale destacar que a média de março ficou igualmente em US$ 14,14, representando 2,32% acima da média de fevereiro.

A título de comparação, a média de março de 2020 foi de apenas US$ 8,69/bushel. Ou seja, um ano após, o primeiro mês cotado está com o bushel valendo quase seis dólares a mais. Os relatórios não chegaram a trazer grandes surpresas, porém, o mercado esperava números um pouco mais robustos. Ou seja, em termos de área a ser semeada com soja nos EUA, a mesma foi indicada em 35,45 milhões de hectares, com um aumento de 5% sobre o ano anterior. Já os estoques de passagem ficaram sensivelmente baixos, recuando 31% em relação a março de 2020, ao serem estabelecidos em 42,4 milhões de toneladas. O mercado esperava, especialmente, uma área maior a ser semeada com soja.

Por sua vez, o jogo especulativo ficou novamente evidente. O mercado recuou no boato e subiu no fato, ou seja, subiu após o anúncio dos relatórios, mesmo estes confirmando a tendência geral que vinha se desenhando, embora em números mais fracos em relação às expectativas iniciais. Dito isso, na semana encerrada em 25/03, os EUA embarcaram 425.364 toneladas de soja, ficando dentro do esperado pelo mercado. Com isso, o total embarcado no atual ano comercial soma 54,07 milhões de toneladas, contra pouco mais de 31 milhões um ano antes. 

A partir de agora será o clima nos EUA o elemento central a ser seguido em Chicago. Qualquer problema climático por lá deve manter as cotações nestes níveis elevados, continuando a pressão altista. Caso o clima transcorra normal e a colheita for dentro dos padrões esperados, Chicago, em novembro, deve registrar recuo. Por enquanto, entre as cotações de maio e de novembro naquela Bolsa a diferença é de quase dois dólares por bushel a menos em novembro. Aqui no Brasil os preços melhoraram, na esteira de um câmbio que voltou a se aproximar dos R$ 5,80 por dólar durante quase toda a semana. Mesmo com o avanço da colheita, a mesma continua atrasada. Assim, a média gaúcha no balcão fechou a semana da Páscoa em R$ 162,57/saco, enquanto nas demais praças nacionais os preços oscilaram entre R$ 151,00 em Campo Novo do Parecis (MT) e R$ 161,00/saco em Luís Eduardo Magalhães (BA).

A colheita no país atingiu a 67% da área nesta virada de mês, contra 74% no ano passado nesta época e 70% na média histórica. Mesmo assim, diante das produtividades médias obtidas até o momento, alguns analistas voltam a elevar o volume a ser colhido no final da safra. Agora, espera-se, segundo Safras & Mercado,  um total de 134,1 milhões de toneladas, ou seja, 5,4% acima do volume colhido no ano passado. Mesmo nos Estados do Centro-Oeste, onde a umidade foi grande durante a colheita, a produtividade média tem sido satisfatória. Já no Rio Grande do Sul, onde a colheita gira ao redor de 15% a 20% da área, estando bastante atrasada, a produtividade média alcança ao redor de 70 sacos/hectare, havendo casos de até 90 sacos/hectare. A produtividade final estadual é esperada em 55,4 sacos/hectare (cf. Emater). No Paraná, até o final de março a colheita atingia a 88% da área, superando os 85% do ano anterior neste época.

Enfim, em termos de exportação, a Anec estima que março tenha fechado com um volume de 15,4 milhões de toneladas vendidas ao exterior, batendo um novo recorde mensal. No total do ano comercial atual o Brasil espera exportar mais de 80 milhões de toneladas de soja.


SUGAR - AÇUCAR

May NY world sugar 11 (SBK21) on Monday closed up +0.13 (+0.88%). May London white sugar 5 (SWK21) did not trade with the markets in the UK closed for Easter Monday.

NY sugar on Monday posted moderate gains as forecasts for limited rain in Brazil&39;s sugar-growing areas sparked some short-covering in sugar futures.

NY sugar tumbled to a 3-month low last Wednesday on demand concerns and abundant supplies. Brazil reported a record of 3,869 Covid deaths last Wednesday, which may prompt the government to extend lockdowns that crimp fuel demand and may force Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward sugar production rather than ethanol production, thus boosting sugar supplies.

US$/MT
435,08
Preço $/MT sem premio 

Sugar prices fell back their best levels after crude prices sank more than -4% Monday to a 1-week low. Weak crude prices undercut ethanol prices and may prompt Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward sugar production rather than ethanol production, which would boost sugar supplies.

Sugar prices were also being undercut by last Thursday&39;s news that India&39;s sugar output in Oct-March rose +19% y/y to 27.76 MMT 23.3 MMT a year earlier due to a bumper crop and increased cane crushing. The India Sugar Trade Association on Feb 11 forecast that 2020/21 India sugar production will increase +9% y/y to 29.9 MMT. However, in a supportive factor for sugar prices, the Indian Sugar Mills Association (ISMA) said that India&39;s sugar mills had contracted only 4.5-4.6 MMT of sugar exports this year, below the government&39;s export target of 6 MMT due to a shortage of shipping containers.

Sugar prices continue to be undercut by demand concerns as a third Covid wave in Europe has prompted France, Germany, and Italy last week to widen their pandemic lockdown measures, which will reduce economic growth and commodity demand.

US$/MT
423,40
Preço $/MT sem premio 

Signs of abundant global sugar production are negative for prices. Unica reported March 18 that Brazil&39;s Center-South sugar production Oct through mid-Mar was up +44% y/y to 38.287 MMT. The percentage of cane used for sugar rose to 46.16% in 2020/21 34.38% in 2019/20. Also, researcher Datagro on March 10 projected that the global sugar market in 2021/22 would shift to a surplus of +1.1 MMT after a -2.6 MMT deficit in 2020/21.

Sugar prices have underlying support concern about the possibility of reduced sugar exports Brazil. On Feb 22, Brazil reported that current shipping delays for its soybean exports might curb global sugar supplies because the queue of vessels waiting at Brazilian ports is so large that bottlenecks will likely continue until May when sugar is normally the biggest crop for export.

Sugar also has support falling production in Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter. The Thailand Office of the Cane & Sugar Board reported March 17 that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Mar 15 fell -8.2% y/y to 7.5 MMT.

As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta segunda-feira (05) com alta moderada na Bolsa de Nova York, depois de quatro sessões seguidas no vermelho. O mercado teve suporte das preocupações com a previsão de menores volumes de chuva no cinturão do Brasil.

O principal vencimento do açúcar na Bolsa de Nova York encerrou o dia com valorização de 0,88%, cotado a US$ 14,84 c/lb, com máxima no dia de 14,96 c/lb e mínima de 14,69 c/lb.

A atualização neste início da semana dos modelos meteorológicos, com a previsão de menores volumes de chuvas para áreas de cana-de açúcar e outras culturas do Centro-Sul do Brasil deu suporte para os preços do adoçante no terminal externo. Além disso, houve atenção ao dólar.

"As previsões de chuvas limitadas nas áreas de cultivo de açúcar do Brasil geraram algumas vendas nos contratos futuros de açúcar", disse em nota a consultoria Barchart.

O dólar operava com queda de cerca de 0,70% sobre o real nesta tarde, cotado a R$ 5,6627. A moeda brasileira mais valorizada em relação ao real tende a desencorajar as exportações da commodity porque o país é um grande exportador de açúcar e as transações são feitas em dólar.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
05/04/2021 104,95 0,19% 0,77% 18,5  
01/04/2021 104,75 0,58% 0,58% 18,36  
31/03/2021 104,15 -2,49% -4,68% 18,52  
30/03/2021 106,81 -1,21% -2,24% 18,59  
29/03/2021 108,12 -0,06% -1,04% 18,75  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 105,76      
  valor saco $ 18,62      
  valor ton $ 372,38  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    
US$/MT
369,54
368,84
366,73
376,09
Preço $/MT sem premio 

Por outro lado, o dia foi marcado por perdas expressivas do petróleo com o aumento da oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados (Opep+), além de seguirem as preocupações no mercado de commodities com a demanda.

"Os preços do açúcar continuam a ser prejudicados pelas preocupações com a demanda, já que uma terceira onda da Covid na Europa levou França, Alemanha e Itália a ampliar suas medidas de restrição à pandemia, o que reduzirá o crescimento econômico e a demanda por commodities", disse a Barchart.

O terminal londrino para o açúcar refinado não funcionou nesta segunda-feira por conta do Easter Monday, comemorado no Reino Unido.

A última quinta-feira foi marcada no mercado interno do açúcar por leve variação positiva. O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, subiu 0,58%, a R$ 104,75 a saca de 50 kg.

Já no Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar registrou estabilidade, a R$ 112,10 a saca, segundo dados da Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha na

última sessão o preço FOB cotado a US$ 16,06 c/lb ($463,25/MT) , com queda de 0,39% sobre o dia anterior.

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, da Esalq/USP) destacou que o último mês de março foi marcado por baixa demanda no mercado físico de açúcar com a proximidade da nova safra neste mês de abril.

"No que se refere à oferta, os agentes das usinas continuaram limitando o volume disponível, mas algumas vendas a preços mais baixos foram registradas em volumes maiores", complementou o centro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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