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Soja bate R$ 180/sc para Maio nos portos, Milho fica acima de R$ 90,00/sc e açúcar despenca

Publicado em 09/03/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO

A Bolsa de Chicago (CBOT) contabilizou flutuações em campo misto para os preços internacionais do milho nesta terça-feira. As principais cotações registraram movimentações negativas entre 3,00 pontos negativos e 2,50 pontos positivos ao final do dia. 

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 5,62 com desvalorização de 3,00 pontos, o maio/21 valeu US$5,47 com perda de 1,25 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 5,34 com queda de 1,25 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 5,02 com alta de 2,50 pontos.

Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última segunda, de 0,53% para o março/21, de 0,36% para o maio/21 e de 0,37% para o julho/21, além de ganho de 0,39% para o setembro/21.

miho
     
Chicago (CME)
CONTRATO US$/bu VAR
mar/21 562 -3
MAY 2021 545,75 -1,25
jul/21 534,75 -1,25
SEP 2021 502,75 2,5
Última atualização: 17:02 (09/03)

Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho da Chicago Board of Trade caíram para as mínimas da sessão imediatamente após a divulgação do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), mas a commoditie rapidamente voltou aos níveis anteriores ao relatório, com o comércio focado nas previsões de clima de plantio nos EUA.

"Em geral, este foi um relatório simples que está provocando uma resposta simples", disse Charlie Sernatinger, diretor global de futuros de grãos da ED&F Man Capital.

No cenário norte-americano do milho, o USDA também não trouxe nenhuma alteração. Os estoques finais permaneceram em 38,15 milhões de toneladas, bem como as exportações em 66,04 milhões e o uso do cereal para a produção de etanol em 125,74 milhões de toneladas. 

Assim como na soja, o mercado também espera por uma baixa nos estoques, com a média das expectativas em 37,09 milhões de toneladas. 

A produção mundial de milho foi estimada em 1.136,31 bilhão de toneladas, ligeiramente maior do que há um mês, quando a estimativa veio em 1.134,05 bilhão de toneladas.

Os estoques mundiais de milho vieram estimados pelo USDA em 286,67 milhões de toneladas, contra o número de 286,53 milhões do boletim anterior. 

Enquanto isso, a produção brasileira do cereal foi mantida em 109 milhões e a argentina em 47,50 milhões de toneladas. 

Os preços futuros do milho recuaram levemente nesta terça-feira, novamente realizando lucros na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações negativas entre 0,35% e 0,69% ao final do dia.

O vencimento março/21 foi cotado à R$ 90,55 com estabilidade, o maio/21 valeu R$ 94,20 com desvalorização de 0,69%, o julho/21 foi negociado por R$ 89,20 com queda de 0,35% e o setembro/21 teve valor de R$ 85,50 com baixa de 0,35%.

Na visão do analista de mercado da Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael, o estoque de passagem apertado na virada do ano e questões logísticas são as responsáveis por estas sustentações dos preços. Ele explica que, com toda a cadeia logística voltada para a colheita da soja, fica difícil conseguir manejar milho neste momento.

Porém, mesmo com o término dessa questão logística, os preços do cereal no Brasil devem permanecer elevados, conforme aponta Rafael. “Isso vai perdurar até o final de março, quando entrará mais colheita de verão em São Paulo, por exemplo, mas os preços vão ser firmes e extremamente remuneradores o ano inteiro”, diz.

miho
     
  B3 (Bolsa)  
mar/21 90,5 -0,06%
mai/21 94,21 0,01%
jul/21 89,4 0,22%
set/21 85,6 0,12%
Última atualização: 17:35 (09/03)

Os preços do milho vêm registrando movimentações altistas nos últimos tempos no Brasil com a Bolsa Brasileira (B3) chegando aos R$ 96,00 para o vencimento maio/21 e o indicador Cepea trabalhando próximo aos R$ 90,00.

Na visão do analista de mercado da Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael, o estoque de passagem apertado na virada do ano e questões logísticas são as responsáveis por estas altas. Ele explica que, com toda a cadeia logística voltada para a colheita da soja, fica difícil conseguir manejar milho neste momento.

Porém, mesmo com o término dessa questão logística, os preços do cereal no Brasil devem permanecer elevados, conforme aponta Rafael. “Isso vai perdurar até o final de março, quando entrará mais colheita de verão em São Paulo, por exemplo, mas os preços vão ser firmes e extremamente remuneradores o ano inteiro”, diz.

O analista acredita que a cotação do milho não deve baixar para menos de R$ 70,00 , pelo menos, até a próxima safra verão em 2022, o que garante patamares com margens muito boas aos produtores brasileiros.

De olho em Chicago, o cereal também está valorizado no mercado americano com cotações ao redor dos US$ 5,40, índice considerado elevado por Rafael, que credita o movimento mais às altas da soja do que a elementos do próprio milho.

Para as exportações, a expectativa é um total de 35 milhões de toneladas embarcadas em 2021, patamar elevado que irá manter os estoques de passagem bastante apertados na virada para 2022.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
08/03/2021 89,63 0,63% 4,94% 15,54
05/03/2021 89,07 0,54% 4,29% 15,64
04/03/2021 88,59 1,76% 3,72% 15,64
03/03/2021 87,06 1,10% 1,93% 15,14
02/03/2021 86,11 0,61% 0,82% 15,2

No estado do Rio Grande do Sul, após uma semana de chuvas, que afetaram principalmente o Norte, a colheita está avançando bem. A estimativa é que a safra de milho se aproxime dos 60% colhido, com uma produtividade média de 150 sacas por hectare. Na comercialização, foram escassos os relatos que tivemos e nenhum negócio foi reportado. Em Marau, preços de compra subiram para R$ 85,00 no CIF, e em Santa Rosa, o comprador se mostrou disposto a tomar lotes a R$ 81,00.

A safra de verão em Santa Catarina está 20% colhida, com o oeste catarinense indicando R$ 1,00 acima de sexta. Apesar de todos os problemas que as culturas de milho sofreram em Santa Catarina – de estiagens a chuvas intensas, passando por cigarrinhas e viroses – o avanço de colheita apresenta-se de forma parecida ao que foi visto no ano passado, e nossos correspondentes acreditam, em sua maioria, que a colheita já avançou 22% do total.

O cenário altista que se estabeleceu na semana passada fez com que as pedidas de produtores paranaenses se estabelecessem a níveis maiores em praticamente todas as regiões do Paraná. Mesmo assim, é raro ouvirmos negócios, o que não foi diferente nesta segunda-feira. Sabe-se que as indústrias e tradings buscam lotes para a safrinha, mas os relatos de comercialização são escassos. O Estado voltou a colher no dia de hoje, após uma semana de chuvas na maioria das regiões. Nos Campos Gerais, comprador a R$ 80,00 e vendedor a R$ 82,00; Maringá, Londrina e Cascavel com lotes ofertados a R$ 81,00.

A terça-feira (09) chega ao final com os preços do milho subindo no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças.

Já as valorizações apareceram em Cândido Mota/SP (0,63% e preço de R$ 79,50), Palma Sola/SC (1,27% e preço de R$ 80,00), Pato Branco/PR (1,28% e preço de R$ 79,20), Cascavel/PR (1,30% e preço de R$ 78,00), Ubiratã/PR, Londrina/PR e Marechal Cândido Rondon/PR (1,31% e preço de R$ 77,50) e Eldorado/MS (1,37% e preço de R$ 74,00). 

Até a última sexta-feira (05), 73,03% das áreas esperadas para esta segunda safra de milho haviam sido plantadas no Mato Grosso. Na comparação com o ciclo 2019/20, a semeadura está 24,95 pontos porcentuais atrasada.

“Desse modo, foi visto que as chuvas continuaram firmes em boa parte do estado e, segundo informantes, os produtores estão divididos entre não semear as áreas totais planejadas, visto que a janela se encontra aproximadamente 30% em atraso ou a possibilidade de “arriscar” o plantio em razão dos altos patamares de preços praticados pelo cereal”, diz o Imea.

Já no Paraná, 53% das lavouras da safra verão já foram colhidas, enquanto 43% da segunda safra foi semeada até o momento.

 

SOYBEAN - SOJA

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira, 9, com preços firmes, perto da estabilidade. O mercado teve um dia volátil, aguardando o relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que não trouxe grandes alterações os números de produção norte-americanos.

O clima na América do Sul manteve os preços no território positivo. O excesso de chuvas atrasa a colheita no Brasil e a estiagem pode prejudicar a  produção argentina.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 6,25 centavos de dólar por libra-peso ou 0,43% a US$ 14,40 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,26 por bushel, com ganho de 7,75 centavos ou 0,54%.

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
mar/21 14,4125 3,5 0,24
mai/21 14,4 6,25 0,44
jul/21 14,26 7,75 0,55
ago/21 13,8275 7,25 0,53
Última atualização: 17:02 (09/03)  

Nos subprodutos, a posição maio do farelo subiu US$ 0,30 ou 0,07% a US$ 416,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 53,55 centavos de dólar, com ganho de 1,09 centavo ou 2,07%.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo boletim mensal de oferta e demanda nesta tarde de terça-feira, 9 de março. Os números vieram em linha com a as expectativas do mercado para a soja e para o milho, porém, sem muitas mudanças, principalmente nos dados norte-americanos. 

Os estoques finais de soja norte-americanos foram estimados pelo USDA em 3,27 milhões de toneladas, enquanto as expectativas variavam entre 2,99 e 3,18 milhões de toneladas. O número não trouxe alteração em relação ao mês anterior.

As exportações também foram mantidas em 61,23 milhões de toneladas, bem como o esmagamento em 59,87 milhões. O mercado também esperava por uma leve alta na estimativa das exportações. 

A produção global da oleaginosa veio projetada em 361,82 milhões de toneladas, um pouco maior do que o número do mês anterior, de 361,08 milhões. Já os estoques finais vieram em 83,74 milhões de toneladas, também levemente acima do relatório anterior, de 83,36 milhões de toneladas.

Para a safra brasileira, o USDA também surpreendeu e aumentou sua projeção de 133 para 134 milhões de toneladas. O mercado esperava algo entre 132 e 134 milhões. Já no caso da Argentina o número caiu de 48 para 47,5 milhões de toneladas. 

O USDA ainda manteve as importações de soja pela China estimadas em 100 milhões de toneladas, porém, aumentou seus estoques para 29,6 milhões de toneladas, contra 28,6 milhões do boletim de fevereiro. 

SOJA - PREMIO - CBOT / PNG
CONTRATO VALOR
mar/21 -20
abr/21 -10
mai/21 0
jun/21 30
Última atualização: 09/03/2021

Os prêmios na base CFR China recuaram 3-5 c/bu ao longo da curva desde as últimas avaliações em 2020 com o embarque de grãos brasileiros oferecido a 160 c/bu sobre o março futuro e o embarque em março oferecido a 144 c /bu sobre o março futuro.  

O marcador CFR China avançou para refletir a opção mais barata de embarque em fevereiro, que foi avaliado em 155 c/bu em relação ao março futuro. Isso equivale a $ 537,25/t, uma queda de $ 8,75/t em relação à avaliação anterior. Na origem, os prêmios dos EUA em uma base FOB permaneceram praticamente inalterados depois que os futuros foram corrigidos para baixo.

Preço soja referência (chicago ):$/MT 522,22   09/mar
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 512,46   09/mar
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 506,62   09/mar
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 176,00 por saca

No Brasil, os prêmios no mercado de papel de Paranaguá caíram 1-2 c /bu no dia, com remessa de fevereiro avaliada em 64 c/bu sobre o março futuro, equivalente a $ 503,75/t, queda de $ 3,75/t em relação à avaliação anterior. Em Santos, um carregamento na segunda metade de fevereiro de uma carga panamax completa foi oferecido a 95 c/bu em relação ao março futuro contra nenhuma oferta. Uma oferta de embarque na segunda metade de março também foi indicada em 70 c/bu sobre o março futuro contra nenhuma oferta.

  soja US$ 5,79
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
mai/21 31,72 183,66 0,13%
   
Última atualização: 16:21 (09/03)  

Em Chicago, os futuros abriram quase 3% em alta na segunda-feira após a sessão da noite, devido às expectativas de baixos estoques finais e forte demanda. No entanto, muitos dos ganhos intradiários foram posteriormente diminuídos pela redução da realização de lucros, deixando os futuros em geral ligeiramente mais altos no dia.

As exportações brasileiras de soja podem alcançar até 15,5 milhões de toneladas em março, estimou nesta terça-feira a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), ao elevar a projeção máxima de embarques, mas também considerando um mínimo de 13,3 milhões de toneladas.

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
08/03/2021 178,03 2,12% 6,32% 30,86
05/03/2021 174,34 1,37% 4,11% 30,62
04/03/2021 171,98 -0,22% 2,71% 30,37
03/03/2021 172,36 0,60% 2,93% 29,97
02/03/2021 171,34 1,41% 2,32% 30,24

"(O) Line-up prevê 15.514.260 toneladas de soja para março. Mas é importante observar que a Anec está considerando a possibilidade de menor carregamento de cargas, levando a um número entre 13.307.982 (semelhante a março de 2020) e 15.514.260 toneladas", afirmou em nota

Na semana anterior, a entidade previa que as exportações da oleaginosa ficariam em 13,79 milhões de toneladas neste mês, em meio a um forte atraso nos trabalhos de colheita da safra 2020/21.

No mercado físico brasileiro, a terça-feira foi mais um dia de preços em alta para as principais praças de comercialização pesquisadas pelo Notícias Agrícolas. Os ganhos variaram entre 0,59% e 3,23%, como foi o caso de São Gabriel do Oeste, no Mato Grosso do Sul, onde o valor da saca foi a R$ 160,00. 

Nos portos, os indicativos subiram entre 0,56% e 0,57%, com a soja spot encontrando referência em R$ 177,00 em Paranaguá e R$ 176,00 em Rio Grande. Para abril são R$ 178,00 e R$ 177,00, respectivamente. Nos meses mais distantes, as chances de negócios são com preços ainda mais elevados. 

"No Brasil, o fator principal é o dólar muito forte", explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting. Nesta terça, a moeda americana encerou o dia com R$ 5,79 e alta de 0,24%, depois de se aproximar de R$ 5,90 ao longo do dia, com o mercado cambial refletindo a decisão do ministro Edson Fachin. 

Para julho, são referências entre R$ 182,00 e R$ 184,00, "mas sem pressão de venda", explica Brandalizze, "com os vendedores buscando entregar seus contratos e evitando novos negócios", diz. 

 

SUGAR - AÇUCAR 
 

May NY world sugar 11 (SBK21) on Tuesday closed down -0.30 (-1.85%), and May London white sugar 5 (SWK21) closed down -7.30 (-1.59%) at $452.70.

Sugar prices on Tuesday sold off to 3-week lows on weaker crude prices and a plunge in the Brazilian real. Crude prices fell more than -1% Tuesday, which undercut ethanol prices and may prompt Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing to sugar production rather than ethanol production, thus boosting sugar supplies. Also, the Brazilian real (^USDBRL) sank to a 9-3/4 month low against the dollar on Tuesday, which provides an incentive for export selling Brazil&39;s sugar producers.

Sugar prices were undercut last Wednesday when India&39;s Sugar Mills Association reported that India&39;s Oct-Feb sugar production rose +20% y/y to 23.38 MMT.

Sugar prices have underlying support concern about smaller global sugar supplies. Brazil reported Feb 22 that current shipping delays for its soybean exports might curb global sugar supplies because the queue of vessels waiting at Brazilian ports is so large that bottlenecks will likely continue until May when sugar is normally the biggest crop for export.

Sugar also has support falling production in Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter. The Thailand Office of the Cane & Sugar Board reported last Tuesday that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Feb 26 fell -15% y/y to 6.8 MMT.

Signs of smaller sugar exports India are another positive factor for sugar prices. The Indian Sugar Mills Association (ISMA) said Feb 18 that India&39;s sugar mills have only contracted 2.5 MMT of sugar exports this year, below the government&39;s export target of 6 MMT on a shortage of shipping containers. Also, the All India Sugar Trade Association has projected India&39;s 2020/21 sugar exports may only total 4.3 MMT, down -25% 2019/20.

Ample sugar supply Brazil is a negative factor for sugar. Unica reported Tuesday that Brazil&39;s Center-South sugar production Oct through Feb was up +44% y/y to 38.235 MMT. The percentage of cane used for sugar rose to 46.19% in 2020/21 34.46% in 2019/20.

News of higher sugar production India, the world&39;s second-biggest sugar exporter, is also negative for sugar prices. The India Sugar Trade Association on Feb 11 forecast that 2020/21 India sugar production will increase +9% y/y to 29.9 MMT. Last Wednesday, the Indian Sugar Mills Association reported that India Oct-Feb sugar production (2020/21 season) is already up +20% y/y to 23.38 MMT.

As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta terça-feira (09) com queda expressiva nas bolsas de Nova York e de Londres. O mercado estendeu as perdas da sessão anterior, testando mínimas de semanas, acompanhando uma nova queda do petróleo e o dólar no Brasil.

O principal vencimento do açúcar na Bolsa de Nova York caiu 1,85% no dia, cotado a US$ 15,90 c/lb, com máxima de 16,16 c/lb e mínima de 15,85 c/lb. Já o tipo branco em Londres finalizou a sessão com perda de 1,59%, a US$ 452,70 a tonelada.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
08/03/2021 107,2 0,38% -1,89% 18,58  
05/03/2021 106,79 -1,33% -2,26% 18,76  
04/03/2021 108,23 -2,03% -0,94% 19,11  
03/03/2021 110,47 0,05% 1,11% 19,21  
02/03/2021 110,42 -0,48% 1,06% 19,49  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 108,62      
  valor saco $ 18,76      
  valor ton $ 375,21  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    

O mercado do açúcar retomou mínimas de três semanas nesta sessão. Em ambas as bolsas, o açúcar perdeu patamares importantes nesta terça-feira.

O tipo bruto ficou abaixo dos US$ 16 c/lb e o branco no terminal europeu foi para os US$ 450 a tonelada.

"Hoje, tivemos as quedas como reação da alta do dólar, já que grande parte dessa valorização ocorreu ontem depois que o mercado externo do açúcar já tinha fechado", afirma Lígia Heise, consultora sênior em gerenciamento de risco da StoneX.

Nesta tarde, o dólar saltava cerca de 0,20%, cotado a R$ 5,792. Um dólar mais valorizado fornece incentivo para a venda de exportação dos produtores de açúcar do Brasil. Além disso, a realização de lucros no dia também contribuiu para as baixas do açúcar.

Apesar da queda no dia, Lígia ainda vê um cenário favorável aos preços do açúcar considerando os fundamentos.

Além disso, mais uma vez, as cotações sentiram o peso do petróleo, com quedas tanto no WTI quanto no Brent nesta terça-feira. Os preços mais fracos do petróleo bruto tendem a impactar a gasolina e, por consequência, o etanol perde competitividade.

Com isso, analistas apontam que as usinas de açúcar podem desviar a maior parte da moagem para a produção do adoçante, aproveitando-se de um cenário melhor.

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq) apontou que o mercado do açúcar registra movimento lento de negócios nesse período de entressafra.

"Tem sido comum as usinas deixarem de negociar açúcar no mercado spot para atender volumes já contratados. O comprador, por sua vez, na expectativa de conseguir preços mais baixos com o início da nova safra, que oficialmente começa em 1º de abril/21, adquire pontualmente apenas pequenos volumes", disse o centro.

O relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) nesta terça-feira (09) trouxe revisão de alta para a safra 2020/21 de açúcar no país, com 9,37 milhões de toneladas curtas, ante 9,31 milhões de t curtas no levantamento anterior.

Na temporada 2019/20, a estimativa de produção seguiu em 8,15 milhões de t curtas.

O USDA também estimou em seu relatório mensal importações de açúcar pelo país norte-americano na temporada em 3,12 milhões de t curtas, ante um dado de 3,40 milhões de t curtas no último mês. Já em 2019/20, os Estados Unidos importaram 4,23 milhões de t curtas de açúcar.

Os estoques finais de açúcar da temporada 2020/21 foram apontados em 1,85 milhão de t curtas, ante 1,99 milhão de t curtas do levantamento anterior.

A moagem de cana-de-açúcar no Brasil , na segunda quinzena de fevereiro ,alcançou 668,98 mil toneladas e, no acumulado desde o início da safra, totalizou 598,79 milhões de toneladas, segundo dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

A produção quinzenal de açúcar atingiu 18,67 mil toneladas e, no acumulado da safra, a fabricação do adoçante alcançou 38,24 milhões de toneladas.

A produção de etanol, por sua vez, foi de 114,96 milhões de litros na segunda quinzena do mês, sendo 107,45 milhões de litros de etanol hidratado e apenas 7,51 mil litros de etanol anidro. No acumulado desde o início da safra 2020/2021 até 1 de março, a produção de etanol chegou a 29,79 bilhões de litros, sendo 9,71 bilhões de litros de etanol anidro e 20,08 bilhões de etanol hidratado.

A produção quinzenal de etanol de milho totalizou 85,63 milhões de litros na segunda metade de fevereiro, com 74,44 milhões de litros de etanol hidratado e 11,20 milhões de litros de etanol anidro. No acumulado da safra

2020/2021, a produção de etanol de milho é de 2,30 bilhões de litros. Em relação ao número de usinas em operação, 15 unidades estavam em funcionamento até o final da segunda quinzena de fevereiro, sendo 7 empresas com moagem de cana-de-açúcar, 3 unidades flex (processam milho e cana-de-açúcar) e 5 plantas dedicadas exclusivamente à produção de etanol de milho.

Segundo levantamento conduzido pela Unica e demais associações do Centro-sul, na primeira quinzena de março 17 empresas devem iniciar a safra 2021/2022. Até o final do mês, outras 21 unidades iniciarão suas operações.

 

 

 

 

 

 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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