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Soja sobe em Chicago, dólar dispara frente ao real, preços no interior do BR sobem até 4% e milho também sobe

Publicado em 02/03/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta terça, com preços significativamente mais altos. O mercado foi sustentado pelas preocupações com as safras na América do Sul.

Os contratos de milho com entrega em maio/21 fecharam a US$ 5,45, baixa de 6,75 centavos de dólar, ou 1,25, em relação ao fechamento anterior. A posição julho de 2021 fechou a sessão a US$ 5,32 por bushel, ganho de 5,75 centavos de dólar, ou 1,09%, em relação ao fechamento anterior.

miho
     
Chicago (CME)
CONTRATO US$/bu VAR
mar/21 560,75 13,25
MAY 2021 545 6,75
jul/21 532,75 5,75
SEP 2021 493 7,25
Última atualização: 17:02 (02/03

As taxas de estoque de milho e soja para uso dos EUA estão em baixas históricas. A demanda mundial por grãos está crescendo na era da pandemia. E não vai demorar muito para elevar os preços, especialmente se as projeções de área ficarem aquém deste ano. “Podemos estar diante de uma tempestade potencial perfeita”, supõe Biedermann.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou a venda de 175 mil toneladas de milho para o Japão nesta terça-feira (2). O volume é todo referente à safra 2021/22. 

As vendas feitas no mesmo dia, para o mesmo destino e com volume igual ou superior a 100 mil toneladas devem sempre ser informadas ao departamento. 

As indústrias do Rio Grande do Sul permanecem com suas compras projetadas para abril e, dentre os lotes pontuais que se apresentam para a compra – quase nunca abaixo de R$ 81,00 – pouquíssimos são fechados. Nesse cenário de altas, e produtor parece não ter pressa em vender, já que a colheita da soja inicia-se, em algumas regiões, somente na  segunda quinzena  de  março,  o  que não demanda, ao menos instantaneamente, de espaço de armazenagem.

Em Santa Catarina, foi visto um começo de mês lento, sem alterações nas indicações. Na mesma toada do estado paranaense, o Estado de Santa Catarina apresenta pouquíssimas movimentações com compradores buscando estabelecer compras  a partir dos  meses  de  abril.  Os  negócios pontuais  giram  em  torno  dos  R$  82,00,  onde compradores  tomam  pequenos  lotes,  para  uso  em curtíssimo prazo, e novamente se retiram de mercado.

No Paraná, o mercado permanece com negócios pontuais. Com a concentração de tradings nos embarques de soja e sem espaços ou preços para exportação, bem como a resistência de compradores domésticos em pagar cerca de R$ 78,00 a R$ 80,00 pelo cereal, o mercado do milho segue em ritmo bastante lento neste início de mês.

A comercialização de milho novo do Mato Grosso do Sul ficou “para depois” e a prioridade são fretes. Em  que  pese  a  situação  logística de  fretes,  que  sobem do dia para a noite no Estado do Mato Grosso do Sul, a preocupação  principal  –  pelo  relato  de  nossos correspondentes  –  não  foi  a  comercialização, mas sim o cumprimento de contratos já estabelecidos.

miho
     
  B3 (Bolsa)  
mar/21 87,6 -0,06%
mai/21 89 0,07%
jul/21 84,49 0,76%
set/21 80,6 0,07%
Última atualização: 18:07 (02/03)

Os preços futuros do milho estão oscilando nesta terça-feira (02) com movimentações em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam flutuações entre 0,06% negativo e 0,30% positivo por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à R$ 87,95 com queda de 0,05%, o maio/21 valia R$ 88,80 com alta de 0,11%, o julho/21 era negociado por R$ 84,10 com elevação de 0,30% e o setembro/21 tinha valor de R$ 80,20 com perda de 0,06%.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, as indefinições quanto ao plantio da segunda safra de milho no Brasil, que segue atrasada em diversas regiões produtoras, atuam para deixar as cotações na B3 em campo misto.

“Com o fim da janela ideal de plantio para o milho 2ª safra na virada do mês nos estados do Centro-Sul, estimativas apontam que mais de 50% da área cultivada do cereal será plantada fora do período considerado ideal, com maior exposição ao risco”.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
02/03/2021 86,11 0,61% 0,82% 15,2
01/03/2021 85,59 0,21% 0,21% 15,29
26/02/2021 85,41 -0,21% 2,48% 15,3
25/02/2021 85,59 0,47% 2,70% 15,55
24/02/2021 85,19 0,13% 2,22% 15,68

As lavouras de milho no em Santa Catarina, estão, uma vez mais, sendo castigadas pela seca, bem como pela praga da cigarrinha, alerta a Abramilho. De acordo com informações colhidas pela Abramilho junto a produtores associados no estado, de uma estimativa inicial de produção em torno de 2,7 milhões de toneladas, a safra 2020/21 catarinense de milho deve chegar, no máximo, a 1,5 milhão.

“O produtor que plantou para colher 250 sacas por hectare, vai colher 50, 60”, diz Cesario Ramalho da Silva, presidente institucional da entidade.

Estima-se que o estado terá que importar cerca de cinco milhões de toneladas de milho para o abastecimento interno. “Isso também levará ao aumento nos custos de produção das agroindústrias”, alerta. Santa Catarina é relevante polo produtor de proteína animal, principalmente suínos e frangos de corte, sendo grande consumidor do grão sob a forma de ração animal.

O dirigente acentua, ainda, que muitos produtores venderam antecipadamente a safra e que, pelas perdas de produção, terão dificuldades para honrar os compromissos de entrega. “Diante do crítico cenário da temporada atual, muitos produtores de milho já manifestaram interesse em trocar de cultura no próximo ciclo”, finaliza.

 

SOYBEAN - SOJA

O recuo dos preços da soja continuou na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (2) pela manhã. Por volta de 7h50 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 4,50 e 8,50 pontos, levando o março a US$ 13,88 e o agosto a US$ 13,30 por bushel. 

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
mar/21 14,14 21,5 1,54
mai/21 14,125 21,25 1,53
jul/21 13,9875 17,75 1,29
ago/21 13,5275 13,5 1,01
Última atualização: 17:02 (02/03)  
       

O mercado dá continuidade ao seu movimento de realização de lucros e acompanha as demais commodities que também operam no vermelho. Na CBOT, recuavam os prçeos do milho e em Nova York, o café, açúcar, algodão e o petróleo. 

Além da pressão vinda do financeiro, com a "alta taxa de juros de longo prazo nos EUA derrubando ativos de risco e afetando as commodities", como explicam os analistas da Agrinvest Commodities, as baixas refletem ainda a China menos presente neste momento no mercado da soja. 

De acordo com aos analistas da consultoria, o farelo continua caindo na Bolsa de Dalian, "reforçando a seriedade das zoonoses". 

Mais do que isso, ainda como epxlica a Agrinvest, "a redução dos atrasos dos embarques no Brasil derrubam os preços no complexo soja em Dalian e também na CBOT". 

SOJA - PREMIO - CBOT / PNG
CONTRATO VALOR
mar/21 -5
abr/21 10
mai/21 20
jun/21 45
Última atualização: 02/03/2021

Mas, os preços da soja passam a operam em campo positivo no início da tarde desta terça-feira (2) na Bolsa de Chicago e registram bons ganhos, principalmente nas primeiras posições. As cotações subiam, por volta de 12h05 (horário de Brasília), entre 4,50 e 12,50 pontos nos principais contratos, depois de iniciarem o dia em queda, e voltam atuar na casa dos US$ 14,00 por bushel.

 Dessa forma, os contratos março e maio já tinham US$ 14,03, enquanto o agosto era cotado a US$ 13,44 por bushel. 

"O clima chuvoso no Brasil e a seca na Argentina dão sustentação às cotações do milho e da soja na CBOT. A colheita no Brasil continua muito atrsada, fruto do excesso de chuvas e da lentidão nos trabalhos de campo", explicam os analistas da Agrinvest Commodities. 

Produtores rurais de importantes regiões do Brasil vêm relatando perdas expressivas de qualidade na soja em função do excesso de precipitações e a maior preocupação se dá com a qualidade dos grãos neste momento, já que está sendo deteriorada a cada novo dia de muita umidade. 

"Estamos na expectativa de que dê pelo menos uns três a quatro dias de sol para melhorar a situação", espera o presidente da Aprosoja Tocantins, Dari Fronza,  na região de Sorriso, os últimos dias foram de chuvas superiores a 200 mm e a colheita segue bastante comprometida. No paralelo, o mercado segue monitorando o andamento do mercado financeiro e das demais commodities. "A alta taxa de juros de longo prazo nos EUA derrubando ativos de risco e afetando as commodities", ainda como explicam os analistas da Agrinvest.

           
Preço soja referência (chicago ):$/MT 517,72   02/fev
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 503,64   02/fev
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 502,65   02/fev
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 171,00 por saca

O mercado da soja voltou a focar no clima da América do Sul nesta terça-feira (2) e fechou o pregão com altas entre 12 e 21,50 pontos nos contratos mais negociados. Altas superiores a 20 pontos foram registradas nos primeiros vencimentos, os quais refletem a safra brasileira, com preços acima dos US$ 14,00 por bushel. 

"Estamos acompanhando de perto. Para ter um problema no quadro fundamentalista, é preciso ter volume suficiente (de perda) para afetar oferta e demanda mundiais. O mercado está de olho, teve forte negociação hoje, é um ponto de atenção, mas não sei se o mercado está convicto o suficiente de que será reduzida a oferta mundial", explica Aaron Edwards, consultor de mercado da Roach AgMarketing, dos EUA, ao Notícias Agrícolas. 

Mais do que isso, Edwards afirma que os profissionais americanos estão de olho vivo sobre a safra do Brasil, mas buscando confirmar qual o volume que será efetivamente perdido para que o mercado possa então se posicionar em relação a isto. 

Além do excesso de chuvas no Brasil, a falta delas na Argentina também é um problema. Os mapas apontam que os próximos dias serão de manutenção do padrão de tempo mais quente e seco, prejudicando e comprometendo a conclusão das lavouras, que estão em plena fase de enchimento de grãos. 

"O clima chuvoso no Brasil e a seca na Argentina dão sustentação às cotações do milho e da soja na CBOT. A colheita no Brasil continua muito atrasada, fruto do excesso de chuvas e da lentidão nos trabalhos de campo", explicam os analistas da Agrinvest Commodities. 

Produtores rurais de importantes regiões do Brasil vêm relatando perdas expressivas de qualidade na soja em função do excesso de precipitações e a maior preocupação se dá com a qualidade dos grãos neste momento, já que está sendo deteriorada a cada novo dia de muita umidade. 

"Estamos na expectativa de que dê pelo menos uns três a quatro dias de sol para melhorar a situação. Infelizmente, são muitos problemas". Essas são palavras de Dari Fronza, presidente da Aprosoja Tocantins, ao relatar o cenário preocupante da produção de soja no estado. O excesso de chuvas não só limita o ritmo dos trabalhos de campo mas, principalmente, vem tirando muito do potencial produtivo e da qualidade da soja que está no campo para ser colhida. 

Março começou com altas para os preços da soja no mercado brasileiro. Os preços da oleaginosa subiram nesta segunda-feira (1) mesmo com os futuros negociados na Bolsa de Chicago invertendo o sinal e fechando no vermelho e o dólar passando por certo reajuste frente ao real. Quase todas as praças de comercialização pesquisadas terminaram o dia com valorizações no preço da saca, enquanto o mesmo se deu para os preços para abril nos portos. 

  soja US$ 5,67
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
mai/21 31,2 176,90 1,46%
   
Última atualização: 16:24 (02/03)  

No interior, os ganhos variaram de 0,47% - em São Gabriel do Oeste/MS, com a saca valendo R$ 151,00 - a 2% - em Maracaju/MS - com o preço fechando em R$ 153,00. Nos portos, a soja disponível fechou com R$ 168,50 em Paranaguá e R$ 168,00 em Rio Grande, enquanto para o próximo mês os indicativos foram a R$ 169,50 e R$ 169,00, respectivamente, com ganhos de 1,19% e 1,20%. 

Os preços altos seguem refletindo a combinação de dólar e Chicago em patamares ainda bastante elevados, apesar das baixas observadas no mercado futuro norte-americano nesta segunda-feira (1) e da estabilidade no fechamento do dólar. A moeda americana terminou a sessão sendo cotada a R$ 5,60, com leve baixa de 0,01%. 

Do mesmo modo, na CBOT, depois de um início de pregão com altas superiores a 1%, os futuros da soja encerraram o dia com perdas de 9 a 13 pontos nas posições mais negociadas, mas ainda assim o março fechou com US$ 13,92, o maio com US$ 13,91 e o agosto com US$ 13,39 por bushel. 

Como explicou o consultor Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, o mercado mais uma vez passou por um movimento de realização de lucros, reagindo a um cenário mais confuso no financeiro. E essa influência teve mais espaço no andamento dos negócios desta segunda-feira diante da ausência da China no mercado de forma mais efetiva e aquecida nestas últimas semanas. 

"Hoje foi um dia muito financeiro, de pouco fundamento. Puxou pelo financeiro e depois cedeu pelo financeiro também", diz. 

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
02/03/2021 171,34 1,41% 2,32% 30,24
01/03/2021 168,96 0,90% 0,90% 30,18
26/02/2021 167,45 0,43% -0,51% 30
25/02/2021 166,74 0,54% -0,93% 30,28
24/02/2021 165,84 -0,07% -1,46% 30,52

Dessa forma, a orientação do produtor é de que o produtor brasileiro foque novos negócios somente mais a frente, no início do segundo semestre, já que neste momento há uma alta intensa sobre os custos logísticos com o pico da colheita brasileira sendo registrado agora. 

Se a preocupação cresce no campo, certo alívio ainda vem dos preços, que continuam sustentados no mercado brasileiro, refletindo não só Chicago em alta, mas o dólar disparando frente ao real. Nesta terça, a moeda americana encerrou a sessão subindo 1,15% e sendo cotado a R$ 5,66. Na máxima do dia, porém foi a R$ 5,73. 

O avanço intenso do câmbio resultou em altas de até 4,29% do valor da saca no interior do país, como foi o caso de Castro, no Paraná, onde a referência no mercado físico ficou em R$ 170,00. Os preços subiram em praticamente todas as praças de comercialização pesquisadas pelo Notícias Agrícolas. 

Nos portos, as altas foram de mais de 1%. A soja spot subiu 1,48% em Paranaguá, para R$ 171,00, e1,19% em Rio Grande, para R$ 170,00. Na referência abril, altas de 1,47% e 1,18%, para R$ 172,00 e R$ 171,00 por saca.

 

SUGAR - AÇUCAR 

May NY world sugar 11 (SBK21) on Tuesday closed up +0.22 (+1.36%), and May London white sugar 5 (SWK21) closed up +7.70 (+1.68%) at $465.80.

Sugar prices on Tuesday recovered early losses settled with moderate gains. Prices are consolidating modestly below last week&39;s 4-year high. Weakness in the Brazilian real on Tuesday was a negative factor for sugar prices as the real fell -0.78% and posted a 3-3/4 month low against the dollar.

The weaker real provides incentive for export selling by Brazil&39;s sugar producers.

Sugar prices are correcting lower last Tuesday&39;s contract and 4-year nearest-futures high. Concern about smaller global sugar supplies has fueled recent fund buying of sugar futures. Brazil reported last Monday that current shipping delays for its soybean exports might curb global sugar supplies because the queue of vessels waiting at Brazilian ports is so large that bottlenecks will likely continue until May when sugar is normally the biggest crop for export.

A positive for sugar was last Thursday&39;s forecast by the European Commission that EU 2021/22 sugar production will fall -12% y/y to 15.4 MMT.

Recent strength in crude oil prices has been supportive of sugar prices. Higher crude prices benefit ethanol prices and may prompt Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing to ethanol production rather than sugar production, thus reducing sugar supplies.

Sugar also has support falling production in Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter. The Thailand Office of the Cane & Sugar Board reported Feb 16 that Thailand&39;s 2020/21 sugar production during Dec 10-Feb 12 fell -23% y/y to 5.5 MMT.

Signs of smaller sugar exports India are another positive factor for sugar prices. The Indian Sugar Mills Association (ISMA) said Feb 18 that India&39;s sugar mills have only contracted 2.5 MMT of sugar exports this year, below the government&39;s export target of 6 MMT on a shortage of shipping containers. Also, the All India Sugar Trade Association has projected India&39;s 2020/21 sugar exports may only total 4.3 MMT, down -25% 2019/20.

Ample sugar supply Brazil is a negative factor for sugar. Unica reported last Wednesday that Brazil&39;s Center-South sugar production Oct through mid-Feb was up +44% y/y to 38.217 MMT. The percentage of cane used for sugar rose to 46.20% in 2020/21 34.48% in 2019/20.

News of higher sugar production India, the world&39;s second-biggest sugar exporter, is also negative for sugar prices. The India Sugar Trade

Association on Feb 11 forecast that 2020/21 India sugar production will increase +9% y/y to 29.9 MMT. Last Thursday, ISMA reported that India Oct-Feb 15 sugar production was already up +23% y/y to 20.9 MMT.

Sugar prices have underlying support solid sugar demand Asia. Sugar demand in Indonesia, the world&39;s top importer, is a bullish factor for sugar prices after Indonesia&39;s Trade Ministry on December 30 said it would allow sugar refiners to import 1.93 MMT of raw sugar in the first half of 2021. Also, Indonesia&39;s Sugar Refivers Association recently said that it expects Indonesia&39;s sugar imports to climb +10% y/y to a record 3.3 MMT in 2021 due to higher demand the food and beverage industry. In addition, robust sugar demand in China, the world&39;s second-largest sugar importer, is positive for prices after China&39;s General Administrations of Customs reported Feb 15 that China&39;s 2020 total sugar imports rose +55.5% y/y to 5.27 MMT.

Sugar prices have underlying support dry conditions in Brazil that may curb sugarcane yields and reduce Brazil&39;s sugar production. Maxar on Jan 27 said that "below-average precipitation is expected in the long term" in the Center South. Irregular rain in Brazil&39;s sugar-growing areas is keeping soil moisture levels below normal. The U.S. Climate Prediction Center said on Jan 14 that a La Nina weather pattern would likely last at least until March and possibly beyond, which could lead to prolonged excessive dryness in Brazil that cuts sugarcane yields.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
02/03/2021 110,42 -0,48% 1,06% 19,49  
01/03/2021 110,95 1,55% 1,55% 19,82  
26/02/2021 109,26 -0,55% 0,61% 19,58  
25/02/2021 109,86 -0,58% 1,16% 19,95  
24/02/2021 110,5 0,88% 1,75% 20,34  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 110,20      
  valor saco $ 19,44      
  valor ton $ 388,71  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    

As cotações do açúcar voltaram a saltar expressivamente nesta sessão de terça-feira (02) nas bolsas de Nova York e Londres. Os temores com a escassez de oferta de açúcar em meio retomada da demanda, além de gargalos logísticos na Índia, ditaram os preços na sessão.

O principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova York saltou 1,36%, cotado a US$ 16,43 c/lb, com US$ 16,53 de máxima e mínima de US$ 16,02 c/lb. Já em Londres, o tipo branco finalizou o dia com alta de 1,68%, a US$ 465,80 a tonelada.

"Estamos atravessando mais um ano de déficit global. Apesar da expectativa de melhora na Índia, tivemos problemas com a safra da Tailândia, União Europeia e Rússia. E isso se soma a uma expectativa de recuperação do consumo", afirma Guilherme Bellotti, gerente do Itaú BBA.

Além disso, o mercado ainda acompanha os impactos na logística de exportação da Índia, importante player neste momento, já que a safra brasileira 2021/22 começará em abril. O Itaú BBA espera uma moagem de cana de 585 milhões de t para a nova safra do Brasil.

"O mundo precisa do estoque de açúcar que está alocado na Índia, portanto os preços internacionais do açúcar têm que justificar as exportações indianas... Essas últimas semanas com a dificuldade logística acabam trazendo preocupação com a velocidade do fluxo", diz Bellotti.

“Assinamos contratos de exportação de cerca de 3 milhões de t, mas conseguimos embarcar apenas cerca de 1 milhão de t”, disse para a Reuters Prakash Naiknavare, diretor-gerente da Federação Nacional de Fábricas de Açúcar Cooperativas Ltd.

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP) disse em nota nesta terça-feira que a liquidez no mercado spot de São Paulo foi baixa ao longo da última semana de fevereiro. “Cálculos do Cepea mostraram que, pela segunda semana consecutiva, as exportações continuaram remunerando mais que as vendas internas”, disse o centro.

O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, fechou com alta de 1,55%, a R$ 110,95 a saca de 50 kg na segunda-feira (01).


 

 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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