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No porto de Paranaguá (PR), a saca de soja subiu de R$ 165 para R$ 166

Publicado em 03/02/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO

A Bolsa de Chicago (CBOT) ganhou força ao longo do dia e se recuperou para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 5,25 e 9,00 pontos ao final da quarta-feira.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 5,52 com valorização de 9,00 pontos, o maio/21 valeu US$ 5,49 com elevação de 6,75 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 5,37 com alta de 5,75 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,77 com ganho de 5,25 pontos.

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 1,66% para o março/21, de 1,29% para o maio/21, de 1,13% para o julho/21 e de 1,27% para o setembro/21.

miho
     
Chicago (CME)
CONTRATO US$/bu VAR
mar/21 552 9
MAY 2021 549 6,75
jul/21 537 5,75
SEP 2021 477 5,25
Última atualização: 17:01 (03/02)

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os mercados liquidaram posições nesta quarta-feira, mas já começaram a se posicionar antes do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de amanhã.

“Temos passado por uma fase de liquidação de especificação longa, mas agora é hora de comprar antes do relatório de vendas de exportação amanhã que deve ser otimista e do relatório WASDE de terça-feira que tende a ser de neutro para alto”, acredita Jack Scoville, analista de mercado do PRICE Futures Group.

Os preços do milho decolaram ao longo do mês de janeiro em Chicago com o grão sendo negociado nos maiores patamares desde julho de 2013. O contrato de 1º vencimento (março/21) fechou janeiro cotado a USD 5,47/bu, alta de 13% em relação ao fim do mês de dezembro. Para setembro/21, contrato que reflete parte da safrinha brasileira, a alta foi de 5,2% com o contrato negociado a USD 4,7/bu no final do mês.

O grande suporte para as altas das cotações foi a abrupta revisão para baixo dos estoques de passagem na safra 20/21 nos Estados Unidos feita pelo USDA na esteira do corte dos estoques finais do ano anterior e de um agudo corte da produção do país (-8 mm t) no país em relação às perspectivas de dezembro. Diante disso, a relação estoque/uso de milho nos Estados Unidos é projetada para fechar a safra em 10%, menor valor desde a safra 13/14.

Além disso, o órgão norte americano também cortou a produção prevista na Argentina e no Brasil e revisou para cima as importações chinesas, o que consolida cada vez mais o cenário de déficit global do grão. É válido destacar que o apetite chinês pelo grão segue muito grande, empurrado pela recomposição do rebanho suíno local.

Semanalmente tem sido reportadas grandes vendas americanas para o país e, em dezembro, as autoridades chinesas registraram importações recordes para um mês ( 2,2 mm de toneladas).

No Brasil, as cotações no spot seguiram valorizando impulsionadas pelas altas em Chicago, desvalorização cambial e a baixa disponibilidade local do produto. De fato, tem sido notado alguma relutância de ofertantes em disponibilizar ao mercado o que ainda há de estoques em busca de melhores preços.

De acordo com o relatório mensal Agro Itaú, assim como no caso da soja, nosso cenário base aponta para preços internacionais do milho sustentados no curto prazo diante da perspectiva de balanço apertado nos Estados Unidos e de mais um ano de déficit no mercado global do grão, o quarto consecutivo. Diante de tal quadro, alguns países têm adotado, inclusive, restrições às exportações. 

Esse é o caso, por exemplo, da Ucrânia, o quarto maior exportador mundo, que tem demonstrado a intenção de restringir suas exportações, que são da ordem de em 24 mm toneladas. 

Adicionalmente, a velocidade de recuperação do rebanho suíno na China atrelada às incertezas em relação ao tamanho efetivo e qualidade dos estoques locais do grão sugerem que há espaço para aumento das importações pela China, o que poderá dar força adicional aos preços.

Em Dalian, a cotação do milho subiu 11,5% em Janeiro e, em comparação ao mesmo período do ano anterior, o valor é 57% maior, com o grão cotado a USD 453/t, quase o dobro do preço no Brasil.

Os olhos também estarão voltados para o desenvolvimento da safra argentina, cuja expectativa foireduzida novamente na última semana pelo Bolsa de Cereais de Rosário, e a evolução do plantio da safrinha no Brasil, que poderá ter seu ritmo afetado pelas boas chuvas previstas no Paraná e Mato Grosso, dois dos principais estados produtores do grão. No Brasil, as perspectivas também são de preços firmes, ao longo dos próximos meses diante de uma combinação de estoques de passagem em patamares próximos aos observados em 2019 e a quebra de produção da safra de verão no RS e SC devem deixar o balanço bastante equilibrado no 1º semestre do ano. Além disso, os preços praticados atualmente nos mercados locais são inferiores às paridades de importação, o que sugere espaço para altas.

miho
     
  B3 (Bolsa)  
mar/21 86,6 -0,14%
mai/21 85 0,22%
jul/21 78,29 0,37%
set/21 75,95 -0,26%
Última atualização: 18:00 (03/02)
 

Os preços futuros do milho finalizaram a quarta-feira operando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações entre 0,28% negativo e 1,67% positivo ao final do dia.

O vencimento março/21 foi cotado à R$ 86,72 com baixa de 0,28%, o maio/21 valeu R$ 84,81 com alta de 0,37%, o julho/21 foi negociado por R$ 78,00 com elevação de 0,58% e o setembro/21 teve valor de R$ 76,15 com valorização de 1,67%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, as commodities passam por um período técnico de acomodações e leves quedas, mas sem muito espaço para correr para baixo disso.

“A B3 segue a linha das exportações, que reflete o que acontece em Chicago, e da falta de interesse dos consumidores internos, já que estamos em um ponto que o setor de ração já não pode pagar mais pelo milho. Precisamos olhar isso com carinho, porque não podemos desestruturar esse setor brasileiro”, pontua Brandalizze.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
03/02/2021 83,09 0,07% -0,30% 15,5
02/02/2021 83,03 -1,10% -0,37% 15,5
01/02/2021 83,95 0,73% 0,73% 15,4
29/01/2021 83,34 0,11% 5,96% 15,2
28/01/2021 83,25 -0,69% 5,85% 15,31

Temendo perdas de safra, o mercado de milho prossegue bastante parado no Rio Grande do Sul. Com as chuvas mais frequentes do que o ideal, o produtor não consegue entrar para aplicar o antifúngico, portanto o foco é agora colher, sempre que for possível, sem nunca perder a chance, mesmo que o mercado fique de lado. Os preços permanecem igualmente parado, com comprador regional nos R$82,00 anteriores e vendedor nos R$83,00 para o mês de agora e R$84,00 para março.

Em Santa Catarina o mercado segue travado. Os  granjeiros  continuam  imóveis  a  procura  de  preços menores, mas sem nenhuma  disposição por parte dos vendedores  catarinenses,  hoje  quase  ocorreram negócios com um comprador à R$85,50,  mas  com vendedores querendo R$86,00 e acabou.

No  geral,  os  compradores  permanecem  em  R$83,00 devido  às  alternativas  interestaduais,  mas  o  que importa  é  que  novamente  não  houve  movimentos  no mercado de SC.

O mesmo panorama se repete também no Paraná. “Decepcionados  com  a  queda  nos  preços  e  (muito) preocupados  com  as  suas  lavouras  de  soja  os vendedores paranaenses deixaram de prestar atenção no mercado de milho nesta semana para se concentrar no clima e as suas possibilidades de colheita da soja, já que comprometeram mais de 60% da colheita.

No Mato Grosso do Sul, as chuvas continuam atrapalhando a colheita e comercialização. Com o início da colheita do milho de verão nos três estados do Sul a demanda de outros estados sobre o milho do Mato Grosso do Sul não evolui e, consequentemente,  os  preços  permanecem inalterados  (mas  não  caem),  mas  8  reais  acima  de dezembro.  

A quarta-feira (03) chega ao final com os preços do milho recuando no mercado físico brasileiro. As desvalorizações apareceram em Campinas/SP (1,16% e preço de R$ 85,00), Itapetininga/SP (1,20% e preço de R$ 82,00), Palma Sola/SC (1,28% e preço de R$ 77,00), Maracaju/MS (2,74% e preço de R$ 71,00) e Campo Grande/MS (4,11% e preço de R$ 70,00).

 

SOYBEAN - SOJA 
 

O mercado da soja, nesta manhã de quarta-feira (3), começou operando do lado negativo da tabela na Bolsa de Chicago. As cotações perdiam entre 4,50 e 9 pontos nos principais contratos, levando o março a US$ 13,49 e o maio a US$ 13,46 por bushel. O agosto valia US$ 12,81. 

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
mar/21 13,7125 16,5 1,22
mai/21 13,675 16,75 1,24
jul/21 13,485 14,75 1,11
ago/21 13,02 12 0,93
Última atualização: 17:02 (03/02)  

Como explicam analistas e consultores de mercado, segue o movimento de liquidação de posições e realização de lucros depois dos preços terem alcançados patamares muito altos nas últimas semanas e os futuros da oleaginosa testarem suas máximas em mais de seis anos na CBOT.  

Os traders precisam agora de novas notícias para voltarem a subir de forma consistente, já que o mercado conhece os problemas de clima que ainda persistem em pontos da América do Sul, bem como a estreita relação entre a oferta e a demanda no cenário global. 

Mas ao longo do dia os futuros da soja voltaram a subir na Bolsa de Chicago depois de consecutivas e fortes baixas, encerrando o dia com altas de mais de 10 pontos nos primeiros contratos. O março voltou a se aproximar dos US$ 13,70 e o maio superou os US$ 13,60. Já o agosto retomou o patamar dos US$ 13,00 por bushel.  Mas, tiveram momento que as  cotações chegaram a perder até 8 pontos entre as posições mais negociadas. 

SOJA - PREMIO
CONTRATO VALOR
fev/21 55
mar/21 45
abr/21 45
mai/21 50
Última atualização: 03/02/2021

O mercado foi, como explicam analistas e consultores, recompondo parte de suas posições e devolvendo as baixas das últimas sessões, frutos de vários dias de realizações de lucros. Paralelamente, a força dos fundamentos também permanece muito latente entre os negócios com a soja. 

A oferta segue muito limitada nos Estados Unidos - diante de vendas e embarques acontecendo em um ritmo bastante acelerado - e atrasada no Brasil, com a colheita ainda alcançando um índice baixo em relação a anos anteriores em função do excesso de chuvas e do atraso que já foi registrado no plantio 2020/21. 

De acordo com analistas, em função disso a tendência é de que as exportações brasileiras ganhem mais ritmo a partir de meados de fevereiro, início de março, com a chegada mais efetiva da nova oferta nacional.

Ainda de olho na América do Sul, a Argentina também ganhou mais peso nesta quarta-feira, com a greve dos caminhoneiros, como informou a Agrinvest Commodities. 

"Caminhoneiros estão bloqueando o acesso aos terminais portuários, reduzindo o fornecimento de soja para as processadoras. A mídia local tem reportado que a adesão está aumentando, o que pode impactar o porto de Rosário, terminais que respondem por 80% do escoamento de grãos e derivados da soja", explicaram os analistas da Agrinvest. 

           
Preço soja referência (chicago ):$/MT 524,06   03/fev
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 515,58   03/fev
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 515,21   03/fev
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 166,00 por saca

Assim, os futuros do farelo de soja subiram nesta quarta-feira, registrando ganhos de quase 2% na Bolsa de Chicago, puxando também os preços do grão na CBOT. Afinal, a lacuna deixada pelo derivado argentino dá mais espaço ao produto tanto dos Estados Unidos, quanto do Brasil. 

Por outro lado os compradores chineses estiveram, em sua maioria, ausentes durante a sessão de negociação no dia de hoje, já que as margens de esmagamento pioraram no início do dia devido aos futuros mais fracos do farelo de soja e do óleo de soja antes do feriado nacional chinês de uma semana na próxima semana..

O  spread  da  oferta  de  compra  com  base  CFR  China permaneceu grande,  com  ofertas  para  embarque  de  soja brasileira  em  maio  relatadas  em  145-160  c/bu  sobre  o futuro  de  maio  e  ofertas  vistas  a  10  c/bu  abaixo  das ofertas.

O indicador CFR China para remessa de março da opção mais barata foi avaliado 10 c/bu inferior a 140 c/bu sobre o futuro de março, equivalente a $ 548,5/t, queda de $ 4,5/t em relação à avaliação anterior. No Brasil, rumores de revendas e vendas dominaram o mercado,  com  compradores  chineses  procurando reverter  algumas  posições  para  março,  já  que  era  mais lucrativo revender do que esmagar. Essa  dinâmica  foi  considerada  responsável  por pressionar  os  prêmios,  apesar  de  um  conselho  mais fraco.

Houve  negociações  para  abril,  junho  e  julho,  indicando  que  os  prêmios  foram  3-5  c/bu  mais baixos para os próximos três meses de embarque. Com  base  no  preço  fixo  que  equivalia  a  US  $  509,75/t para março e US $ 508,25/t para abril, com Santos marcando US $ 1,75/t mais”, indica. 

As indústrias de soja dos EUA processaram 193,7 milhões de bushels (5,3 milhões de t) de soja em dezembro, um aumento de 5% em relação ao ano, enquanto os estoques de óleo de soja foram reportados 4% maiores em relação a dezembro de 2019, mostraram dados do USDA. 

As cotações da soja voltaram a ganhar força ao longo de janeiro em Chicago com o contrato de 1º vencimento fechando o mês negociada a USD 13,7/bu, alta de 4% sobre o fim do mês anterior, após ter alcançado as máximas desde meados de 2014 no meio do mês, sendo negociada acima dos USD 14,3/bu. No entanto, para março/22, contrato que reflete parte da safra brasileira do ano safra 21/22, os preços em Chicago andaram praticamente de lado.

  soja US$ 5,37
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
mar/21 30,2 162,17 1,17%
   
Última atualização: 16:21 (03/02)  

O aumento das cotações em Chicago ocorreu a reboque da revisão para baixo da produção nos Estados Unidos pelo USDA e da revisão para cima, mesmo que tímida, das exportações do país, o que deixou as estimativas do balanço local muito apertadas. A relação estoque/uso no país para o final da safra 20/21 é de 3,1%, menor valor desde a safra 13/14, que foi de 2,6%. O USDA também cortou a produção prevista na Argentina em 2 milhões de toneladas contribuindo também para uma redução dos estoques globais, os mais baixos desde a safra 15/16.

Ventos favoráveis às cotações sopraram também do mercado financeiro, que diante da sinalização de pacotes adicionais de estímulos à economia, notadamente nos Estados Unidos após a eleição de Biden, estimularam o aumento da posição de fundos nos mercados de commodities.

No Brasil, a alta das cotações na CBOT atrelada à desvalorização cambial e ao atraso na chegada de um volume mais significativo de soja ao mercado ajudam a explicar as elevações da oleaginosa em janeiro. Em Sorriso-MT, por exemplo, a saca da soja fechou o mês a R$ 151,4/sc, elevação de 4,3%. Com pouca soja e, consequentemente baixo esmagamento, os preços do farelo também subiram expressivamente ao longo de janeiro.

Conforme as perspectivas do relatório Agro Itaú, os preços da soja devem seguir firmes em Chicago ao longo dos próximos meses. Mesmo que não tenhamos perdas adicionais nas safras brasileira e argentina diante da redução das preocupações climáticas face às boas precipitações observadas em grande parte dos dois países nos últimos dias, o cenário é de balanço extremamente apertado no mundo e nos Estados Unidos. Aliás, dada a velocidade de contratação das exportações de soja dos americanos, não se pode descartar a hipótese de uma nova revisão para cima das vendas internacionais do país.

Entretanto, fatores como o recrudescimento da pandemia - e seus reflexos negativos sobre a economia global – e um cenário climático mais favorável ao desenvolvimento do restante da safra na América do Sul podem fazer com que os preços recuem um pouco dos patamares atuais. Todavia, diante do desconforto da oferta, preços altos serão necessários para racionar a demanda. 

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
03/02/2021 166,12 -1,39% -1,30% 30,98
02/02/2021 168,47 -0,11% 0,10% 31,44
01/02/2021 168,65 0,21% 0,21% 30,94
29/01/2021 168,3 -0,77% 9,36% 30,69
28/01/2021 169,6 0,27% 10,20% 31,2

Já para 2022 as perspectivas apontam para uma acomodação maior das cotações diante do esperado aumento da área plantada de soja no mundo. Em meados de fevereiro o USDA apresentará as primeiras estimativas de superfície dedicada à soja nos EUA.

No Brasil, a entrada da safra deve trazer um arrefecimento das cotações no mercado spot. No entanto, o câmbio desvalorizado e os altos preços de Chicago devem manter as cotações em bons patamares. No entanto, o ambiente de risco aumentou com as discussões sobre uma nova greve dos caminhoneiros, o que poderia paralisar as negociações como em 2018 e afetar.

A colheita vai evoluindo timidamente ainda nas regiões produtoras. No dia, houve negociações bem pontuais, com destaque para 10 mil toneladas reportadas em Minas Gerais. Pelo menos umas 20 mil toneladas foram negociadas nesta quarta.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos avançou de R$ 163 para R$ 165. Na região das Missões, a cotação subiu de 162 para R$ 164. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 165 para R$ 166.

Em Cascavel, no Paraná, o preço caiu de R$ 172 para R$ 168 a saca, sendo uma exceção com recuo nos preços. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 165 para R$ 166 a saca.

Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 153 para R$ 154. Em Dourados (MS), a cotação caiu de R$ 156,50 para R$ 154 a saca, sendo outro caso de declínio. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 160 para R$ 161.

 

SUGAR - AÇUCAR
 

March NY world sugar 11 (SBH21) on Wednesday closed down -0.25 (-1.53%), and March London white sugar 5 (SWH21) closed down -1.00 (-0.22%) at $441.80.

Sugar prices on Wednesday posted moderate losses on ramped-up sugar production in India, the world&39;s second-biggest sugar exporter. The Indian

Sugar Mills Association (ISMA) reported Tuesday that India Oct-Jan sugar production climbed +25% y/y to 17.68 MMT.

A positive for sugar was Wednesday&39;s rally in crude oil prices to a new 1-year high. The jump in crude oil benefits ethanol prices and may prompt Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward ethanol production rather than sugar production, thus curbing sugar supplies.

NY sugar on Jan 14 rallied to a 3-3/4 year nearest-future high and London sugar on Tuesday posted a 3-3/4 year high on the outlook for tighter global sugar supplies. Citigroup on Jan 14 raised its 2021 sugar price estimate to 14.7 cents/lb 13.6 cents/lb, citing "disappointment in the scale" of the government of India&39;s subsidy for sugar exports.

The president of India&39;s Shree Renuka Sugars Ltd said last Friday that a shortage of shipping containers in India is reducing sugar exports. India has exported only about 70,000 MT of sugar in January, well below the 370,000 MT of sugar exported at the same time last year.

Sugar prices garnered support after the European Commission on Monday cut its EU 2020/21 sugar production estimate to 15.6 MMT a December projection of 16.2 MMT.

Sugar prices have support reduced sugar output Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter. The Thailand Office of the Cane & Sugar Board reported Monday that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Jan 28 fell -28% y/y to 3.9 MMT.

Sugar prices have underlying support solid sugar demand Asia. Sugar demand in Indonesia, the world&39;s top importer, is a bullish factor for sugar prices after Indonesia&39;s Trade Ministry December 30 said it would allow sugar refiners to import 1.93 MMT of raw sugar in the first half of 2021. Also, Indonesia&39;s Sugar Refivers Association recently said that it expects Indonesia&39;s sugar imports to climb +10% y/y to a record 3.3 MMT in 2021 due to higher demand the food and beverage industry. In addition, robust sugar demand in China, the world&39;s second-largest sugar importer, is positive for prices after China&39;s General Administrations of Customs reported last Monday that China&39;s Dec sugar imports surged +325% y/y to 910 MT and China 2020 total sugar imports rose +55.5% y/y to 5.27 MMT.

Sugar prices have underlying support dry conditions in Brazil that may curb sugarcane yields and reduce Brazil&39;s sugar production. Maxar last Wednesday said that "below-average precipitation is expected in the long term" in the Center South. Irregular rain in Brazil&39;s sugar-growing areas is keeping soil moisture levels below normal. The U.S. Climate Prediction Center said on Jan 14 that a La Nina weather pattern would likely last at least until March and possibly beyond, which could lead to prolonged excessive dryness in Brazil that cuts sugarcane yields.

Ample sugar supplies Brazil is a negative factor for sugar. Last Wednesday, Unica reported that Brazil&39;s Center-South sugar production in the first half of January was up +77% y/y at 8 MMT and that 2020/21 Brazil Center-South sugar production through mid-January was up +44% y/y to 38.193 MMT. The percentage of cane used for sugar rose to 46.21% in 2020/21 34.48% in 2019/20.

Slack demand for Brazilian ethanol may prompt Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward sugar production rather than ethanol production, which would boost sugar supplies and is bearish for prices. Unica reported Jan 13 that Brazil Center-South domestic ethanol sales in December fell -6.6% y/y to 1.75 billion liters. Since the beginning of the season in April, domestic Brazil ethanol sales are down -18% y/y to 14.5 billion liters.

The outlook for more sugar supplies India is bearish for sugar prices. The Indian government, on December 16, authorized spending 35 billion rupees ($475 million) to help subsidize Indian sugar producers to export as much as 6 MMT in the 2020/21 season.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
03/02/2021 108,42 -0,10% -0,17% 20,22  
02/02/2021 108,53 -0,53% -0,06% 20,26  
01/02/2021 109,11 0,47% 0,47% 20,02  
29/01/2021 108,6 0,32% 0,94% 19,81  
28/01/2021 108,25 0,84% 0,61% 19,91  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 108,58      
  valor saco $ 20,22      
  valor ton $ 404,40  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    

O açúcar encerrou a sessão desta quarta-feira (03) com queda expressiva na Bolsa de Nova York e leve recuo em Londres. A perda no dia acompanhou informações de elevação na produção da Índia, apesar das preocupações com as exportações.

O principal vencimento do açúcar em Nova York perdeu 1,53% no dia, cotado a US$ 16,04 c/lb, com US$ 16,38 de máxima e mínima de US$ 15,96 c/lb. Em Londres, a sessão finalizou o dia com queda de 0,23%, a US$ 441,80 a tonelada.

As usinas de açúcar na Índia produziram 17,7 milhões de toneladas da commodity entre outubro e janeiro, quatro primeiros meses da safra 2020/21. O volume ficou cerca de 25% maior do que no período do ano anterior, segundo entidades comerciais para a Reuters Internacional.

A Índia é o segundo maior produtor de açúcar do mundo, apenas atrás do Brasil.

Nesta semana, segundo as Indian Sugar Mills Association (ISMA), o estado de Maharashtra, segundo produtor do país, atingiu produção de 6,38 milhões de t entre outubro e janeiro, sobre as 3,46 milhões de t no comparativo anual da ISMA.

Por outro lado, o mercado ainda monitora os dados de exportação do país. Em janeiro, a Índia registrou embarques de apenas 70 mil t açúcar, bem abaixo das 370 mil t do ano passado.

Também houve pressão no dia relacionada com a valorização do dólar ante o real, cotado a R$ 5,37210 e 0,10% de alta, às 15h58 (horário de Brasília). Porém, ainda no financeiro, o avanço de mais de 1% do petróleo contribuía para a limitação da baixa.

"O salto do petróleo bruto beneficia os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar do Brasil a mover mais a moagem da cana para a produção de etanol em vez da produção de açúcar, restringindo assim o fornecimento", disse o Barchart.

O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, fechou com queda de 0,53%, a R$ 108,53 a saca de 50 kg na terça-feira (02).

 

 

 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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