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Análise diaria mercado agricola milho soja açucar

Publicado em 18/12/2020 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO 

Os preços internacionais do milho futuro também fecharam a sexta-feira acumulando ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 4,25 e 5,00 pontos ao final do dia.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 4,37 com valorização de 5,00 pontos, o maio/21 valeu US$ 4,39 com alta de 4,50 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 4,39 com elevação de 4,50 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,23 com ganho de 4,25 pontos.

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 1,16% para o março/21, de 1,15% para o maio/21, de 0,92% para o julho/21 e de 1,20% para o setembro/21.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam valorizações de 3,31% para o março/21, de 3,05% para o maio/21, de 2,57% para o julho/21 e de 2,17% para o julho/21 na comparação com a última sexta-feira (11).

miho
     
  B3 (Bolsa)  
jan/21 76,81 -0,70%
mar/21 76,71 -0,76%
mai/21 73,31 0,01%
jul/21 67 1,52%
Última atualização: 18:00 (16/12)
 

Segundo informações do site internacional Blog Price Group, os futuros do milho fecharam em alta devido a uma combinação de especuladores e compras da indústria.

“O relatório de vendas de exportação de milho foi muito forte e acima de todas as expectativas comerciais. O milho também está sendo sustentado por níveis de bases firmes nos Estados Unidos e na América do Sul”, diz o vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.

Os preços futuros do milho operaram em campo misto boa parte da sexta-feira, mas encerraram o dia subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 0,29% e 0,79% no fechamento do mercado às 16h20.

O vencimento janeiro/21 foi cotado à R$ 77,36 com valorização de 0,79%, o março/21 valeu R$ 77,50 com ganho de 0,78%, o maio/21 foi negociado por R$ 73,61 com elevação de 0,29% e o julho/21 teve valor de R$ 66,80 com alta de 0,53%.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam valorizações de 4,26% para o janeiro/21, de 4,38% para o março/21, de 2,39% para o maio/21 e de 2,77% para o julho/21 na comparação com a última sexta-feira (11).

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
17/12/2020 74,11 -0,99% -5,36% 14,6  
16/12/2020 74,85 1,37% -4,42% 14,6  
15/12/2020 73,84 0,72% -5,71% 14,51  
14/12/2020 73,31 0,29% -6,38% 14,35  
11/12/2020 73,1 -0,49% -6,65% 14,47  
           

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a Bolsa Brasileira operou em campo misto nesta sexta-feira porque o mercado brasileiro depende do valor do dólar e de Chicago.

“Chicago está bem, mas o dólar tem flutuado. Tem dia que está em baixa e no outro em alta, e caminha para ser algo abaixo dos R$ 5,00 nos próximos meses. Como as exportações nos portos hoje estão perto de R$ 70,00, a tendência é o mercado se ajustar nesses níveis. Aquela fase dos R$ 80,00 passou e tudo indica que teremos uma grande oferta de milho em 2021, que promete ser o melhor ano da história para a rentabilidade do milho”, diz Brandalizze.

A sexta-feira (18) chega ao final com os preços do milho registrando algumas altas no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças.

Já as valorizações apareceram em Cândido Mota/SP (0,77% e preço de R$ 65,50), Londrina/PR e Cascavel/PR (1,59% e preço de R$ 64,00), Marechal Cândido Rondon/PR e Ubiratã/PR (1,60% e preço de R$ 63,50) e Eldorado/MS (1,65% e preço de R$ 61,60).

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “gradativamente, o número de negócios no mercado físico fica menor e a tendência que o fluxo continue mais calmo até os primeiros dias de janeiro. Neste sentido, há pouco espaço para variações bruscas de preços”.

A SAFRAS & Mercado, apontou que o mercado brasileiro de milho segue com negócios travados e com fraco interesse por parte dos compradores, o que deve manter os preços estabilizados. “O mercado brasileiro de milho manteve preços estáveis. Com muitas empresas já encerrando suas atividades no ano, o mercado esteve praticamente parado no dia”, diz a publicação.

miho
     
Chicago (CME)
CONTRATO US$/bu VAR
mar/21 432,5 5,25
MAY 2021 434,75 5
jul/21 435,25 4,75
SEP 2021 418,75 3,25
Última atualização: 17:02 (17/12)
     

De acordo com a TF Agroeconômica, os compradores do estado do Rio Grande do Sul estão abastecidos e se mantêm fora de mercado, esperando a safra para receber contratos. “No momento, sua preocupação é acompanhar a safra (que está com grande quebra em algumas regiões do estado), para ver se recebem ou não os contratos fechados antecipadamente. Teoricamente o mercado de milho no Rio Grande do Sul manteve os R$ 75,00 no disponível em Ijuí e R$ 70,00 CIF Indústrias para janeiro”, comenta. 

Em Santa Catarina os compradores continuaram ausentes, esperando a safa gaúcha. “Os compradores de Santa Catarina continuam oferecendo R$ 71,00 no Oeste do estado e R$ 73,00 o Meio Oeste. Os compradores estão abastecidos por um mês e meio e aguardam novos rumos do mercado para se posicionar. As chuvas no oeste do estado não serviram para recuperar as lavouras, porque chegaram tarde”, indica. 

No Paraná, o preço do milho mantém o valor alto do dia anterior. “Milho spot manteve os 7 reais/saca de alga do dia anterior a R$ 72,00 nos Campos Gerais comprador; poucas ofertas. - Milho futuro também continuou elevado a R$ 73,00 Paranaguá para janeiro de 2021; Sem indicação para março/abril de 2021 posto fábrica. Em Paranaguá fevereiro/março de 2021 continuou a R$ 70,00”, informa. 

Já no Mato Grosso do Sul, o mercado voltou a subir entre 1,61% e 3,28% . “O mercado de milho voltou a subir no estado, impulsionado pela chuva insuficiente que caiu sobre lavouras de verão. Não houve nenhum relatório de negócios, para compradores gaúchos ou catarinenses”, conclui. 



SUGAR - AÇUCAR
 

Mar NY world sugar 11 (SBH21) on Friday closed down -0.24 (-1.63%), and Mar London white sugar 5 (SWH21) closed down -1.10 (-1.26%).

Sugar prices on Friday fell back 1-week highs and posted moderate losses on forecasts for rain in Brazil, which eased concerns about dryness and may boost Brazil&39;s sugarcane yields.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$    
17/12/2020 107,56 0,26% -2,92% 21,19    
16/12/2020 107,28 -1,96% -3,17% 20,93    
15/12/2020 109,43 1,02% -1,23% 21,5    
14/12/2020 108,33 2,65% -2,22% 21,2    
11/12/2020 105,53 -5,74% -4,75% 20,88    
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .        
  media R$ 107,63        
  valor saco $ 21,19        
  valor ton $ 423,72  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180  
                          com 7% icms      
             

Sugar prices initially climbed to 1-week highs early Friday after crude oil prices rallied to a 9-1/2 month high. Higher crude oil prices benefit ethanol prices and may prompt Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing to ethanol production rather than sugar production, thus reducing sugar supplies.

On the negative side was Wednesday&39;s action by the Indian government to authorize spending 35 billion rupees ($475 million) to help subsidize Indian sugar producers to export as much as 6 MMT in the 2020/21 season.

The outlook for smaller future Brazil sugar output is supportive for prices. On Tuesday, the director of Unica said that Brazil&39;s 2021/22 sugar production would "definitely" be lower due to this year&39;s drought.

Sugar prices had trended higher over the past two months to a 9-3/4 month nearest-futures high Nov 17 on concern that

Brazil&39;s dry conditions may curb sugarcane yields and reduce Brazil&39;s sugar production. Irregular rain in Brazil&39;s sugar-growing areas is keeping soil moisture levels below normal. Maxar recently said that Brazil&39;s sugar-growing regions had received only 5%-25% of average rain in the past few months, leaving crops "extremely dry." Also, a La Nina weather pattern could lead to prolonged excessive dryness in Brazil that cuts sugarcane yields.

In a bullish factor, ISO on Nov 17 cut its global 2020/21 sugar production estimate and increased its global 2020/21 sugar deficit estimate. ISO projects that global 2020/21 sugar production will increase by +0.9% y/y to 171.1 MMT. ISO also said the global 2020/21 sugar market would fall into deficit by -3.5 MT a +1.86 MMT surplus in 2019/20.

Sugar prices are also seeing support the smaller sugar crop in Thailand, the world&39;s second-biggest sugar exporter, which has been decimated by drought. The Thailand Sugar Mills Corp said Oct 2 that Thailand&39;s 2020/21 sugar production would fall -13% y/y to an 11-year low of 7.2 MMT as dry weather this year ravaged cane plantations.

Big Picture Sugar Market Factors: World sugar production in 2020/21 (Apr/Mar) is expected to climb +0.9% y/y to 171.1 MMT after falling -8.4% in 2019/20 to 169.6 MMT (ISO). The world sugar deficit in 2020/21 is expected to widen to a -3.5 MMT deficit a +1.86 MMT surplus in 2019/20 (ISO). Sugar production by Brazil, the world&39;s largest sugar producer, in 2020/21 (Apr/Mar) will climb by +32% y/y to 39.3 MMT 29.8 MMT in 2019/20, as millers divert 46.4% of cane juice to produce sugar (up 34.9% in 2019/20) due to the weak outlook for ethanol demand and prices (Conab). Sugar production by India, the world&39;s second-largest sugar producer, in 2019/20 will fall -15% y/y to a 3-year low of 28 MT due to drought and a delayed monsoon season (India&39;s National Federation of Cooperative Sugar Factories Ltd).



SOYBEAN - SOJA 
 

Os preços da soja subiram mais de 4% na Bolsa de Chicago nesta que foi a semana de consolidação dos preços nos US$ 12,00 por bushel e registrando suas máximas em seis anos. O contrato janeiro acumulou um ganho de 5,17% para US$ 12,20; 4,97% no março para US$ 12,24 e 4,80% no maio para US$ 12,23 por bushel. O avanço das cotações refletiu uma combinação de fatores que dá, inclusive, espaço para mais altas. 

"Eu acredito que os preços podem subir mais, com o janeiro buscando os US$ 12,45 e o março entre US$ 12,50 e US$ 12,55 (no curto prazo)", acredita Jack Scoville, Vice-Presidente da Price Futures Group.

Na sequência, com a continuidade dos fatores positivos, a commodity poderia vir a buscar os US$ 15,00, podendo ainda superar esse patamar. 

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
jan/21 12,0125 17,5 1,48
mar/21 12,055 17,5 1,47
mai/21 12,06 16,25 1,37
jul/21 12,035 16 1,35
Última atualização: 17:010(17/12)  

Segundo o analista norte-americano, a escalada dos preços da soja vêm com uma produção restrita nos Estados Unidos - e com os já ajustados estoques podendo baixar ainda mais - e com a preocupação de que a nova safra da América do Sul, além de menor, possa chegar mais tarde do que o período tradicional, no início de fevereiro de 2021. 

Com este atraso, a China poderia voltar sua demanda novamente ao mercado norte-americano - com rumores no mercado de que isto já estaria acontecendo - auxiliando ainda mais o movimento forte de avanço dos preços. Os EUA já comprometeram 90% do total estimado a ser exportado em toda safra 2020/21, que se encerra somente em agosto do ano que vem e, por isso, podem sofrer uma nova revisão dos estoques finais em função deste quadro. 

  soja US$ 5,08  
         
  B3 (Bolsa)      
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR  
nov/20 26,6 135,128 1,22%  
     
Última atualização: 14:49 (17/12)  
         

O mercado segue atento às questões de clima na América do Sul - com as preocupações maiores sobre a Argentina, com previsões indicando clima seco ainda pelos próximos 10 dias -, no comportamento da demanda e também na greve dos trabalhadores portuários argentinos que já dura mais de uma semana. Para o Brasil, a irregularidade climática continua, porém, de forma mais branda e com chuvas melhores para o Rio Grande do Sul, que vinha sendo uma das regiões mais castigadas pela seca. 

"A umidade escassa na superfície continua permitindo o avanço das plantadeiras em boas áreas produtoras. O déficit hídrico ao sul de Córdoba, ao norte de La Pampa e ao centro-oeste de Buenos Aires travaram os trabalhos  que acontecem um pouco mais tarde. Novas chuvas serão necessárias para retomar a semeadura e permitir que os planos regionais de plantio sejam concretizados sem afetar a projeção nacional", diz o boletim semanal da Bolsa de Cereais de Buenos Aires.

"Uma paralisação tão longa terá, inevitavelmente, um impacto no mercado interno, gerando complicações na chegada dos derivados ao consumidor final, bem como de farelo de soja, por exemplo, aos produtores de frango e suínos", disse Luís Zubizarreta, presidente da Câmara dos Portos Comerciais Privados ao jornal La Nacion. "É fundamental que o mercado arbitre nesta questão, buscando minimizar os impactos sobre as cadeias agroindustriais e em toda economia", completa.

SOJA - PREMIO  
CONTRATO VALOR  
dez/20 250  
mar/21 70  
abr/21 65  
mai/21 70  
Última atualização: 16/12/2020  

Dentre os pontos principais do mercado internacional da soja, o que mais chama a atenção é a preocupação com a situação argentina, junto com a ausência da China e a queda dos preços, informou a TF Agroeconômica. No mercado físico, a demanda chinesa ainda esteve ausente, com apenas um ou dois grandes players buscando embarques em janeiro e fevereiro para cobrir o espaço na demanda.

“O interesse de compra por esses carregamentos do Noroeste do Pacífico dos EUA e Santos do Brasil foram com base FOB e CFR na China . As ofertas firmes para remessa de fevereiro do PNW foram de 195 c / bu sobre os futuros de março base CFR na China e a mesma remessa base FOB foi dada a 135- 136 c / bu sobre os futuros de março, contra níveis negociáveis a 130 c / bu sobre os mesmos futuros.

O embarque de janeiro / fevereiro do PNW foi a 192 c / bu em relação ao março futuro na base CFR da China. Em comparação, o embarque de fevereiro do Brasil foi indicado em 186 c / bu em relação ao março futuro, mas não foi o suficiente para atrair compradores chineses devido às preocupações de carregamento. O indicador CFR China avançou para refletir o valor para o embarque de fevereiro e a opção mais barata e foi avaliada em 184 c / bu sobre março futuro, equivalente a $ 503,75 / t. Isso representa uma queda de US $ 0,50 / t em relação à avaliação anterior.

             
Preço soja referência (chicago ):$/MT 533,24   17/dez  
             
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 495,37   17/dez  
             
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 520,01   17/dez  
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 158,50 por saca  

Na Argentina, a remessa de maio somou 5 c / bu no dia para 55 c / bu sobre o futuro de maio, equivalendo a US $ 457 / mt, um aumento de US $ 3,50 / t em relação à avaliação anterior.

Depois de subirem cerca de 2,94% no dia anterior, os preços da soja recuaram cerca de 0,69% no Rio Grande do Sul, de acordo com a TF Agroeconômica. “As cotações em Rio Grande descontaram 0,69% dos 3,6% que tinham subido no dia anterior fixando-se em R$ 143,00. Em Ijuí, Cruz Alta, Passo Fundo e Sata Rosa se mantiveram inalterados, mas recuaram 0,70% em Canoas”, comenta. 

“O mercado futuro também descontou 0,36% dos 1,08%, que tinha subido no dia anterior, fixando-se em R$ 140,00/saca. Este preço equivaleria a R$ 134,00/saca no interior, no mercado de lotes e aproximadamente R$ 128,00 para o agricultor, para receber no final de maio de 2021.Este valor tem embutido um lucro limpo ao redor de 60% para o produtor gaúcho”, completa. 

Sem produto, as cotações são apenas nominais e em forte queda no Paraná. “Mercado continua cotando teoricamente (porque praticamente não há mais disponibilidade) R$ 130,00 no Balcão, R$ 140,00 Ponta Grossa entrega e pagamento dezembro. Em Paranaguá o preço nominal também é R$ 140,00. Soja futura está sendo cotada na origem a R$ 134,00 em Ponta Grossa, R$ 132,70 em Guarapuava, R$ 131,80 em Pato Branco, R$ 130,60 em Campo Mourão, R$ 130,90 em Maringá e R$ 130,60 em Cascavel”, completa. 

Já em Minas Gerais, os preços voltaram a subir. Os preços que tinham subido entre 0,83% e 1,64% no dia anterior, subiram mais 0,82% nas principais praças do estado”, conclui.

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
17/12/2020 150,99 0,43% -6,66% 29,75  
16/12/2020 150,35 -1,58% -7,06% 29,33  
15/12/2020 152,76 0,90% -5,57% 30,02  
14/12/2020 151,4 2,78% -6,41% 29,63  
11/12/2020 147,31 -3,25% -8,94% 29,15  
           

Os produtores catarinenses enfrentaram muitas dificuldades para semear a safra de soja 2020/21 em função da estiagem prolongada e baixa umidade disponível no solo para as plantas. Com isso, as perdas de produtividade já começam a se consolidar no estado.

Segundo o presidente da Aprosoja SC, Alexandre Alvadi Di Domênico, a safra de soja já apresenta perdas entre 8 e 10% na produtividade esperada, com algumas regiões tendo perdas ainda maiores.

De acordo com o levantamento da Faesc (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina), as chuvas de dezembro garantiram a recomposição do plantio que foi encerrado em 670 mil hectares com uma produção estimada em 2,5 milhões de toneladas.

Já para as lavouras de milho a situação é ainda pior. A Faesc estima perdas de 35% na produção do milho comercial e entre 40% e 100% para o milho silagem. “Se tivermos mais chuvas em dezembro, janeiro e fevereiro, poderemos colher 1,8 milhão de toneladas das 2,8 previstas para a safra. Porém, se a chuva não chegar, a quebra será maior”, diz o levantamento.

Diante deste cenário, Di Domênico acredita que os produtores de proteínas animais em Santa Catarina terão que buscar volumes ainda maiores de milho fora do estado e até mesmo em outros países.

Os dados da Faesc apontam que em 2020 Santa Catarina importou 4,5 milhões de toneladas de milho para abastecer as agroindústrias e estima em 5 milhões as importações para 2021.

 

 

 

 

 

 

 


 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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