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Análise diaria mercado agricola milho soja açucar

Publicado em 15/12/2020 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO
Os preços internacionais do milho futuro contabilizaram recuos durante todo o dia, mas ganharam força no final da tarde e terminaram o dia próximos à estabilidade.

As principais cotações registraram movimentações positivas entre 0,25 e 0,75 pontos ao final da terça-feira.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 4,24 com valorização de 0,75 pontos, o maio/21 valeu US$ 4,27 com alta de 0,50 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 4,28 com ganho de 0,25 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,13 com elevação de 0,25 pontos.

Esses índices representaram estabilidade, com relação ao fechamento da última segunda-feira, para o março/21, para o maio/21 e para o julho/21.

miho
     
  B3 (Bolsa)  
jan/21 75,81 -0,64%
mar/21 76,5 -0,52%
mai/21 72,4 -0,69%
jul/21 66 0,00%
Última atualização: 18:00 (15/12)
 

Segundo informações do site internacional Blog Price Group, o milho quase não mudou e pareceu ficar preso entre o movimento de alta na soja e o movimento de baixa no trigo.

“Choveu em partes da Argentina e em grande parte do Brasil na semana passada e há mais previsões para as próximas duas semanas. Ninguém verá aguaceiros ou chuvas todos os dias, mas quase todos devem ter pelo menos alguma precipitação durante o período de duas semanas.  A atual seca é especialmente grave na América do Sul para a primeira safra de milho, mas a segunda safra também pode ser afetada devido ao plantio tardio no centro e norte do Brasil”, diz o analista de mercado do Blog Price Group, Jack Scoville.

“Depois de uma semana de ritmos de exportação sazonalmente fracos, as exportações de milho pareciam estar no caminho para recuperar os volumes esta semana, de acordo com o relatório semanal de inspeção de grãos do USDA para exportação divulgado ontem”, aponta a analista Jacqueline Holland. 

Para a semana encerrada em 10 de dezembro, os volumes de milho inspecionados para exportação aumentaram 5,3 milhões de bushels (134.620 toneladas) para 34,9 milhões de bushels (886.460 toneladas). A China foi o principal destino dos embarques de milho dos EUA na semana passada, com 15 milhões de bushels (381 mil toneladas) inspecionados para exportação para a China. O principal comprador, o México, também relatou uma semana de grandes embarques, com 9,6 milhões de bushels (243.840 toneladas) destinados ao nosso vizinho ao sul.

O milho registrou queda em todas as praças no mercado internacional, de acordo com a TF Agroeconômica. “No mercado brasileiro, as ofertas de agosto e setembro foram ouvidas em 75 c/bu em relação aos futuros de setembro, uma queda de 5 c/bu à medida que novas chuvas para a safra de soja do país, combinadas com um R$ mais fraco, levando os compradores a ofertas mais baixas”, comenta. 

“E na Argentina, o novo volume de safra para março foi oferecido estável em 120 c/bu em relação aos futuros de maio, com ofertas subindo de 15 c/bu para 110 c/bu em meio a uma ação de greve contínua que conseguiu agitar os principais compradores para a safra do país. Nos EUA, as ofertas foram em grande parte estáveis, com o mês mais próximo oferecido no Golfo sendo a última metade de janeiro com ofertas vistas a 124 c/bu sobre os futuros de março”, completa. 

O mercado ucraniano de milho permaneceu silenciado na segunda-feira, com a falta de demanda relatada contra níveis estáveis de oferta.  Destas, as ofertas começaram a partir de cerca de US$ 230/t FOB HIPP para carregamento de dezembro a janeiro. 

“As importações de milho da UE estão agora em 7,6 milhões de t, 23% atrás do ritmo do ano passado. As chegadas semanais ficaram em 256.246 t, com cerca de metade desse volume chegando a Portugal (106.307 t), seguido pela Espanha (69.342 t), com os Países Baixos em terceiro (33.270 t). As inspeções de exportação de milho dos EUA subiram 18% na semana, para 886.938 t, reforçadas por grandes remessas destinadas à China, que atingiram 352.940 t”, conclui a TF Agroeconômica. 

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
15/12/2020 73,84 0,72% -5,71% 14,51  
14/12/2020 73,31 0,29% -6,38% 14,35  
11/12/2020 73,1 -0,49% -6,65% 14,47  
10/12/2020 73,46 -0,20% -6,19% 14,58  
09/12/2020 73,61 0,26% -6,00% 14,2  
           

Consumo em crescimento constante, importações em nível recorde e preços inflacionados são esperados no mercado chinês de grãos para ração até 2030, conforme relatório do Rabobank. Além disso, as incertezas políticas, as interrupções da tecnologia digital e o aumento da atenção global sobre a sustentabilidade irão remodelar os negócios futuros de todas as partes interessadas do setor.

O consumo chinês de grãos para ração voltou a crescer, embora com uma tendência de desaceleração do crescimento. Olhando para o futuro, de 2020/21 a 2025/26, o uso de ração na China ganhará impulso, aumentando 3,3% ao ano, com a ração para suínos sendo o maior motor de crescimento.

Na China, o milho ocupa 80% da participação dos grãos na ração. No entanto, a disponibilidade futura de milho para ração enfrentará desafios. Desde 2016/17, o milho chinês tem registrado déficits consistentes. “O governo precisa reformar as políticas existentes para estimular a produção doméstica, caso contrário, o estoque de milho cairá ainda mais para um nível severamente baixo”, de acordo com Lief Chiang, analista do setor de Grãos e Sementes Oleaginosas do Rabobank. Nesse ínterim, e pelo menos até que a produção seja alcançada, altas importações de milho e outros grãos de ração serão necessárias para preencher a lacuna de oferta e demanda.

Estimulados pelas fortes exportações para a China, os preços internacionais do milho também mostraram uma tendência de alta até agora em 2020 e ganharão mais apoio da demanda de importação futura da China.

Os preços internacionais do milho futuro operaram em baixa durante boa parte da terça-feira, mas recuperaram um pouco de força na parte da tarde. As principais cotações registravam movimentações entre 0,59% negativo e 0,52% positivo por volta das 17h17 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 75,85 com perda de 0,59%, o março/21 valia R$ 76,90 com ganho de 0,52%, o maio/21 era negociado por R$ 72,90 com alta de 0,14% e o julho/21 tinha valor de R$ 66,00 com estabilidade.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado brasileiro de milho segue na calmaria típica de fim de ano com as indústrias de ração já quase todas paradas ou parando esta semana.

“Essas indústrias empurram novas compras para o ano que vem e forçam o mercado pra baixo em busca de equilibrar os patamares do mercado interno com a exportação. Nos portos se indica na faixa de R$ 66,00 ou R$ 67,00, enquanto o mercado hoje comenta em torno de R$ 75,00, mas não tem mostrado negócios sem pressão de oferta e de compradores”, aponta Brandalizze.

O analista comenta ainda que o Brasil segue embarcando os volumes esperados para exportação já passando das 2,6 milhões de toneladas embarcadas em dezembro com 32,9 milhões de toneladas acumuladas no ano e totais condições de fechar o ciclo próximo das 34 milhões.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, “a semana iniciou-se parada no mercado de milho brasileiro, mesmo com o dólar voltando a se valorizar frente ao real e fechando o dia com alta de 1,04%, há pouco interesse dos dois lados do mercado em realizar novos negócios. O valor de referência para negócios em São Paulo continuou na casa dos R$ 73,50/sc”.

O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou relatório apontando que os pesquisadores revisaram as estimativas de oferta e demanda de milho no Mato Grosso para a safra 2019/20 e atualizou os números esperados para o ciclo 2020/21.

Para a safra passada, a produção foi mantida em 35,45 milhões de toneladas e a demanda interna foi estimada em 10,44 milhões de toneladas com “destaque para o crescimento das usinas produtoras de biocombustível à base de milho, que tiveram uma maior participação no consumo do cereal dentro do estado”.

Já na safra 2020/21, a estimativa segue sendo de ampliação das áreas cultivadas na segunda safra, apesar das incertezas quanto a janela de plantio. Assim, a produção é estimada em 36,29 milhões de toneladas, aumento de 2,38%. A demanda interna também deverá crescer 17,96%, estimulada pelo aumento de esmagamento de milho e avanço do consumo de ração animal.

O Imea também revisou sua projeção de curva de semeadura para a próxima safrinha de milho no estado. De acordo com a projeção, é estimado que 14,11% das lavouras fiquem fora da janela considerada ideal para o milho. Nas safras anteriores, 19/20 e 18/19, os atrasos eram de 8,04% e 4,15%, respectivamente.

“Tal cenário poderá acarretar em produtividades menores para a próxima temporada, uma vez que a semeadura mais antecipada na série histórica refletiu nos maiores rendimentos já registrados. Assim, as indefinições quanto ao clima ditam o ritmo no campo, e os produtores devem se atentar para o período de colheita da soja, pois o avanço favorável nesta etapa poderá refletir uma boa semeadura e um desenvolvimento com maior potencial produtivo para o milho”, diz o relatório.

miho  
       
Chicago (CME)  
CONTRATO US$/bu VAR  
mar/21 424,75 0,75  
MAY 2021 427,75 0,5  
jul/21 428,75 0,25  
SEP 2021 413,50 0,25  
Última atualização: 17:01 (15/12)  
       

No Rio Grande do Sul, o preço do milho continua estável ao redor de R$ 78,00 CIF, com negócios muito pontuais, segundo informações da TF Agroeconômica. “Os compradores estão bem abastecidos e, num mercado em queda, seguem a regra básica de ficar de fora. Mesmo assim, os preços se recuperaram nesta quarta-feira.

No momento, porém, o mercado está calmo, os compradores estão esperando o início da colheita da safra local, que deverá começar ainda no final deste mês e se intensificar em janeiro”, comenta. 

Com a pequena alta no Mato Grosso do Sul, os compradores de Santa Catarina se mantiveram ausentes nesta segunda-feira. “Os compradores de Santa Catarina continuam oferecendo R$ 71,00 no Oeste do estado e R$ 73,00 o Meio Oeste. Mas, a pequena alta dos preços no MS nesta segunda-feira os fez recuar e permanecer fora de mercado. Fretes do Paraguai, em US$/t:Chapecó 40, Xanxerê 40, Lapa 41, Origem a 100 km da fronteira Os compradores estão abastecidos por um mês e meio e aguardam novos rumos do mercado para se posicionar”, completa. 

No Paraná, o mercado de milho está totalmente parado. “Para a safrinha de 2020 não há mais disponibilidade para negociar, apenas os estoques dos usuários finais.

Por isso as indicações são apenas para 2021. Mesmo com a recuperação do dólar comprador recuou três reais/saca para R$ 65,00 no norte do estado e o mercado começando a ter mais oferta, com vendedor ainda querendo lotes a R$ 70,00”, indica. 

miho  
       
Chicago (CME)  
CONTRATO US$/bu VAR  
mar/21 424,75 0,75  
MAY 2021 427,75 0,5  
jul/21 428,75 0,25  
SEP 2021 413,50 0,25  
Última atualização: 17:01 (15/12)  
       

Para o Mato Grosso do Sul, mesmo com recuperação de um real/saca o mercado de milho não andou. “Mesmo depois de recuperarem um real/saca que haviam perdido na última sexta-feira, o mercado de milho no Mato Grosso do Sul não teve negócios reportados nesta segunda-feira. Também os negócios para o RS e SC estiveram quietos, não tendo sido conhecidos relatos de acordos firmados”, conclui. 

Já terça-feira (15) chega ao final com os preços do milho oscilando para cima e para baixo no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas desvalorizações em Campo Novo do Parecis/MT (4,84% e preço de R$ 59,00), Tangará da Serra/MT (6,25% e preço de R$ 60,00) e Oeste da Bahia (14,92% e preço de R$ 62,50).

Já as valorizações apareceram nas praças de Pato Branco/PR (0,79% e preço de R$ 63,70), Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR e Marechal Cândido Rondon/PR (0,81% e preço de R$ 62,50), Eldorado/MS (0,83% e preço de R$ 60,60), Cândido Mota/SP (1,59% e preço de R$ 64,00) e Amambaí/MS (1,61% e preço de R$ 63,00).

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “as cotações do milho no mercado físico ficaram de lado nas praças paulistas. A ausência dos grandes compradores deixa o mercado com pouca dinâmica pelo lado da demanda, enquanto o produtor vende apenas volumes pontuais”.

Para a SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho deve registrar preços firme, com menores disponibilidades de oferta por parte dos produtores. “Mesmo assim, a expectativa é de movimento calmo nos negócios, diante da proximidade do final de ano”, diz a publicação.

Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, o mercado esteve bem calmo neste início de semana, com redução da oferta regional em relação à semana passada.


SUGAR - AÇUCAR
 

Mar NY world sugar 11 (SBH21) on Tuesday closed up +0.09 (+0.64%), and Mar London white sugar 5 (SWH21) closed up +2.20 (+0.56%).

Sugar prices on Tuesday moved higher on comments the director of Unica, who said on Tuesday that Brazil 2021/22 sugar production will "definitely" be lower due to this year&39;s drought.

On Monday, sugar prices tumbled to 6-week lows on the outlook for abundant near-term global sugar supplies. Unica last Thursday reported that Brazil&39;s Center-South sugar production in the second half of November rose +22.6 y/y to 427 MT. The percentage of cane used for sugar rose to 35.55% in 2020/21 23.85% in 2019/20.

Current supplies appear robust after data Dec 3 showed Brazil&39;s Nov sugar exports rose +60% y/y to 3.1 MMT. Also, the India Sugar Mills Association (ISMA) reported on Dec 2 that India Oct 1-Nov 30 sugar production surged +107% y/y to 4.29 MMT due to an early start for the crushing season.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
15/12/2020 109,43 1,02% -1,23% 21,5  
14/12/2020 108,33 2,65% -2,22% 21,2  
11/12/2020 105,53 -5,74% -4,75% 20,88  
10/12/2020 111,96 0,85% 1,06% 22,23  
09/12/2020 111,02 0,16% 0,21% 21,42  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 109,25      
  valor saco $ 21,46      
  valor ton $ 429,29  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    
           

Another bearish factor for sugar is the outlook for more sugar supplies India. Meir Commodities India Pvt on Nov 26 projected that India would export 1.5-2.0 MMT of sugar in 2020/21 without any government subsidy since neighboring countries can be expected to purchase Indian sugar rather than Brazilian sugar because of cheaper freight costs. On Nov 19, the USDA&39;s Foreign Agricultural Service (FAS) estimated that India&39;s 2020/21 sugar production will climb +16.8 % y/y to 33.76 MMT and that India&39;s sugar exports will climb +3.5% to 6.0 MMT.

Sugar mills in India have held back exports as they await news on government subsidies. The World Trade Organization (WTO) is expected to rule on the legality of India&39;s subsidies to its sugar exporters sometime this month after Brazil and Australia raised objections to the WTO about the subsidies. The ruling by the WTO has been delayed July due to the Covid pandemic.

Sugar prices had trended higher over the past two months to a 9-3/4 month nearest-futures high Nov 17 on concern that Brazil&39;s dry conditions may curb sugarcane yields and reduce Brazil&39;s sugar production. Irregular rain in Brazil&39;s sugar-growing areas is keeping soil moisture levels below normal. Maxar recently said that Brazil&39;s sugar-growing regions had received only 5%-25% of average rain in the past few months, leaving crops "extremely dry." Also, a La Nina weather pattern could lead to prolonged excessive dryness in Brazil that cuts sugarcane yields.

In a bullish factor, ISO on Nov 17 cut its global 2020/21 sugar production estimate and increased its global 2020/21 sugar deficit estimate. ISO projects that global 2020/21 sugar production will increase by +0.9% y/y to 171.1 MMT. ISO also said the global 2020/21 sugar market would fall into deficit by -3.5 MT a +1.86 MMT surplus in 2019/20.

Sugar prices are also seeing support the smaller sugar crop in Thailand, the world&39;s second-biggest sugar exporter, which has been decimated by drought. The Thailand Sugar Mills Corp said Oct 2 that Thailand&39;s 2020/21 sugar production would fall -13% y/y to an 11-year low of 7.2 MMT as dry weather this year ravaged cane plantations.

O Rabobank disse que a melhora do clima no Brasil pressionou as cotações.

Há também rumores no mercado de que a Índia está se aproximando do anúncio de um subsídio às exportações de açúcar, já muito atrasado.

Operadores disseram que parece provável que o açúcar bruto recue para 14 centavos de dólar no curto prazo.

O açúcar branco para março caiu para 390,30 dólares a tonelada.

A demanda por açúcar cristal vem se mantendo relativamente baixa no mercado spot paulista, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq-USP. Ainda assim, a maioria das usinas continua firme no preço pedido pelo adoçante, especialmente para o do tipo Icumsa 150, e disponibilizando baixo volume no mercado doméstico.

Na sexta-feira, 11, especificamente, os valores do cristal registraram queda expressiva, mas esse movimento pode ter sido pontual, considerando que algumas usinas desovaram lotes remanescentes de açúcar, cor Icumsa 180, da safra passada (2019/20) a valores inferiores aos praticados para o açúcar da atual temporada 2020/21.

Assim, na semana de 7 a 11 de dezembro, mesmo com a forte queda de 5,74% na sexta-feira, a média do Indicador Cepea/Esalq, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, foi de R$ 110,05/saca de 50 kg, superando em 0,53% a do período anterior.

 

SOYBEAN - SOJA

Os futuros da soja passam por uma leve correção na manhã desta terça-feira (15) na Bolsa de Chicago. Por volta de 8h40 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 3,25 e 5,50 pontos nas posições mais negociadas, com o janeiro sendo cotado a US$ 11,64 por bushel e o março, US$ 11,69, mas reverteram a tendência e subiram forte para fecharem com ganhos entre +1,08% à +1,26% , retornando a patamares próxmos de $12 /bu.

SOJA - CME - CHICAGO  
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)  
jan/21 11,8425 14,75 1,26  
mar/21 11,8875 14,25 1,21  
mai/21 11,9025 13,75 1,17  
jul/21 11,88 12,75 1,08  
Última atualização: 17:00 (15/12)    

O dia parecia ser de realização de lucros depois das baixas de ontem e com o mercado esperando por novas notícias. Ainda assim, mantém sua tendência de alta, segundo explicam analistas e consultores, reconhecendo seus fundamentos positivos, em especial o clima irregular na América do Sul. 

Os traders também se mantêm bastante atentos às questões do mercado financeiro, principalmente com o início da vacinação em alguns países. 

"Há otimismo em relação a 2021, mas o mercado está dividido com alguns se protegendo contra a possibilidade de um período de recuperação econômica mais longo do que o esperado", explica Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar e da TradeHelp. 

A NOPA (Associação Nacional de Processadores de Oleaginosas) trouxe novos números sobre o processamento de soja nos EUA em novembro acima das expetativas do mercado. Foram 4,93 milhões de toneladas, sendo o terceiro maior volume da história e um recorde para o mês. O mercado esperava 4,90 milhões. No mês anterior, o volume de soja esmagado foi de 5,04 milhões de toneladas e em novembro de 2019 foram 4,49 milhões. 

  soja US$ 5,09
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
nov/20 26,14 133,0526 1,44%
   
Última atualização: 16:07 (15/12)
       

Os preços da soja continuam caindo no estado do Rio Grande do Sul, mesmo com dólar subindo, porque os subprodutos, óleo e farelo, do mercado interno estão caindo, segundo o que informou a TF Agroeconômica. Nesta segunda-feira voltaram as cotações em Rio Grande e em Canoas, mas a preços menores do que os de quinta-feira. 

“Por sua vez os preços voltaram a cair 1,45% em Cruz Alta e em Ijuí, 0,72% em Passo Fundo e 1,43% em Santa Rosa. O mercado futuro foi o único que subiu, impulsionado pela alta de 1,57% do dólar nesta segunda-feira, cerca de 2,22% para R$ 138,00/saca para maio de 2021. Este preço equivaleria a R$ 132,00/saca no interior, no mercado de lotes e aproximadamente R$ 128,00 para o agricultor, para receber no final de maio de 2021.Este valor tem embutido um lucro limpo ao redor de 60% para o produtor gaúcho”, comenta. 

Sem nenhuma disponibilidade da safra 2019/20, o mercado do Paraná está concentrado na safra 2020/21, mas, com a queda de 1,51% do dólar na semana e 5,59% no mês, as vendas futuras também estão travadas. “Os preços de balcão continuaram a R$ 130,00/saca. No mercado de lotes R$ 140,00 Ponta Grossa entrega e pagamento em dezembro. Da safra velha em Paranaguá cotação de R$ 150,00 apenas nominal”, completa. 

O mercado mineiro de soja terminou a semana com poucas ofertas e preços em queda, como dólar recuando 1,51% na semana e 5,59% no mês. “Os produtores estão capitalizados e esperam uma reação nos preços para voltarem ao mercado. Eventualmente em algumas praças, os preços podem ter tido uma pequena melhora, dependendo da hora em que ocorreu a oferta, porque o dólar oscilou muito nesta segunda-feira", conclui. 

SOJA - PREMIO  
CONTRATO VALOR  
dez/20 250  
mar/21 70  
abr/21 65  
mai/21 70  
Última atualização: 15/12/2020  

Em função do elevado preço da soja, mais da metade da safra já foi negociada pelos produtores no Mato Grosso do Sul. O plantio da oleaginosa foi concluído no fim de novembro, com início da colheita previsto para janeiro. Nos últimos dias, o valor médio da saca de 60 quilos ficou em R$ 140. Conforme a Aprosoja-MS, mais de 55% da produção já foi comercializada até a metade deste mês, registrando um aumento de quase 10% em relação ao mesmo período de 2019.

A Soja deve consolidar patamar de R$130,00/sc em 2021, ou seja, algo em torno de  $25,50 / sc de 60 kg EXW.

             
Preço soja referência (chicago ):$/MT 527,00   15/dez  
             
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 500,20   15/dez  
             
Preço Brasil - MI - Paranaguá: $/MT 507,53   15/dez  
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 155 por saca  

Para o presidente da Aprosoja-MS, André Dobashi, além da demanda interna, a valorização do dólar frente ao real estimulou os sojicultores a anteciparem as vendas no mercado internacional em 2020. "O produtor já reduziu a comercialização porque, realmente, ele antecipou muito a comercialização, passando de 50%. Todos os custos foram negociados em troca da soja, com valores melhores do que no ano passado. Os estoques baixos, além da taxa de cambio elevada auxiliaram", afirmou em entrevista ao Portal Agrolink.

Em MS, a área plantada de soja está estimada em 3,645 milhões de hectares, alta de 7,55% na comparação com a safra 2019/2020. Conforme a Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), a produtividade esperada é de 53 sacas por hectare. A previsão é de que o Estado colha uma safra recorde de 11,591 milhões de toneladas, aumento de 2,35% em relação ao ciclo passado.

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
15/12/2020 152,76 0,90% -5,57% 30,02  
14/12/2020 151,4 2,78% -6,41% 29,63  
11/12/2020 147,31 -3,25% -8,94% 29,15  
10/12/2020 152,26 -2,05% -5,88% 30,23  
09/12/2020 155,45 4,31% -3,91% 29,99  
           

A exportação de soja do Brasil, que reduziu os estoques para níveis mínimos históricos, foi estimada em 82,3 milhões de toneladas em 2020, ante 82 milhões de toneladas em novembro, de acordo com as informações divulgadas pela Reuters. 

O volume previsto de exportação supera as 74 milhões exportadas em 2019. O recorde anterior, de 83,26 milhões, foi registrado em 2018, segundo números da Abiove. Para o próximo ano, a Abiove projeta um novo recorde de produção no Brasil, de 132,6 milhões de toneladas, estável ante previsão de novembro.

Já a exportação de soja do Brasil, maior produtor e exportador global, foi prevista em recorde de 83,5 milhões de toneladas em 2021, estável ante previsão de novembro.

 

 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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