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Análise diaria mercado agricola milho soja açucar

Publicado em 17/11/2020 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO 
 

Os preços internacionais do milho futuro acumularam ganhos nesta terça-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações positivas ao final do dia.

O vencimento dezembro/20 foi cotado à US$ 4,20 com valorização de 4,00 pontos, o março/21 valeu US$ 4,26 com ganho de 2,50 pontos, o maio/21 foi negociado por US$ 4,29 com alta de 1,50 pontos e o julho/21 teve valor de US$ 4,30 com elevação de 1,00 ponto. Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 0,96% para o dezembro/20, de 0,47% para o março/21, de 0,23% para o maio/21 e de 0,23% para o julho/21.

miho  
       
  B3 (Bolsa)    
jan/21 80,2 0,38%  
mar/21 80 0,25%  
mai/21 74,1 -0,40%  
set/21 65,15 0,54%  
Última atualização: 18:00 (17/11)  
   

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho subiram pela terceira sessão consecutiva devido à forte demanda e menor oferta global.

“Grande parte do foco do mercado permanece nas exportações, especialmente para a China, que desacelerou as compras em relação ao ritmo acelerado do início do outono. Acredita-se que a China ainda precise da soja e do milho dos EUA antes da chegada da próxima safra sul-americana”, destaca o analista Karl Plume.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) disse na terça-feira que exportadores privados venderam 195.000 toneladas de milho dos EUA para o México. A Coréia do Sul também continua comprando milho importado.

De acordo com a TF Agroeconômica, os preços do milho no mercado internacional recuaram novamente em todos os mercados. “Nos mercados à vista, a base tanto para a PNW quanto para o Golfo dos EUA permaneceu estável, com ofertas para janeiro a 135 c/bu sobre os futuros de março no Golfo, e 160 c/bu sobre os futuros de março para envio de março na PNW”, comenta. 

Na Ásia, o importador de ração da Coreia do Sul NonghyupFeedInc (NOFI) garantiu duas cargas de milho em uma licitação. “A empresa comprou uma carga de origem mundial da CHS com chegada até 11 de abril a US$ 239,50/t CFR, além de uma opção de descarga de duas portas de US$ 1,25/t e mais uma de Louis Dreyfus a US$ 237,90/t CFR, além de uma opção de descarga de duas portas de US$ 1,25/t com chegada até 5 de maio”, indica. 

“Na Ucrânia, as ofertas continuaram a recuar na sexta-feira, perdendo cerca de US$ 3/t, já que a menor oferta no dia apareceu em US$ 234/t FOB HIPP para carregamento em dezembro. O melhor lance foi de US$ 233/t para o segundo semestre de novembro, com a maioria dos outros níveis de lances ouvidos na faixa FOB de US$ 228 a US$ 230/t”, conclui. 

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
17/11/2020 80,92 0,47% -1,18% 15,16  
16/11/2020 80,54 -0,25% -1,65% 14,83  
13/11/2020 80,74 0,24% -1,40% 14,74  
12/11/2020 80,55 -0,04% -1,64% 14,74  
11/11/2020 80,58 0,49% -1,60% 14,88  

Os preços futuros do milho contabilizaram perdas durante toda a terça-feira na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,08% e 0,49% por volta das 17h07 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 79,90 com estabilidade, o janeiro/21 valia R$ 79,41 com desvalorização de 0,49%, o março/21 foi negociado por R$ 74,10 com queda de 0,40% e o maio/21 tinha valor de R$ 64,80 com baixa de 0,08%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 se mostra em baixa basicamente devido ao dólar que está em queda no mercado brasileiro, o que influencia no mercado de exportação. “Os portos antes trabalhavam com R$ 75,00 para embarques mais curtos e hoje o comprador quer pagar R$ 70,00, mas nesse nível não tem vendedor”, aponta Brandalizze.

Mais ao sul, uma negociação foi relatada na quinta-feira para a primeira quinzena de janeiro em Paranaguá a 175 c/bu sobre os futuros de março.  Mas em Santos, a maior oferta foi vista em 175 c/bu para embarque completo de janeiro com lances chegando a 160 c/bu sobre os futuros de março, inalterados no dia. Os embarques de Paranaguá costumam levar um desconto de 3 c/bu para Santos, com exportadores dispostos a baixar as ofertas de Santos para atender às ofertas como resultado.

miho  
       
Chicago (CME)  
CONTRATO US$/bu VAR  
DEC 2020 420,25 4  
mar/21 426,75 2,5  
MAY 2021 429,75 1,5  
jul/21 430,75 1  
Última atualização: 17:02 (17/11)  
       

A terça-feira (17) chegou ao final com os preços do milho registrando poucas movimentações no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas desvalorizações em Campinas/SP (1,19% e preço de R$ 83,00) e Dourados/MS (1,35% e preço de R$ 73,00).

Já as valorizações apareceram nas praças de Cândido Mota/SP (0,69% e preço de R$ 72,50), Amambaí/MS (0,69% e preço de R$ 73,00), Ponta Grossa/PR (1,33% e preço de R$ 76,00), São Gabriel do Oeste/MS (1,41% e preço de R$ 72,00).

De acordo com o reporte diário da Agrifatto Consultoria, o preço do milho no mercado físico brasileiro se mantém firme e acima dos R$ 80,00/sc. “As negociações de cereal no mercado paulista continuaram a acontecer por volta dos R$ 81,00/sc no início da semana, mesmo com o dólar tendo desvalorização”.

O plantio do milho verão 2020/21 no Paraná chegou em 98% nesta semana em meio a uma estiagem histórica no estado que prejudicou os trabalhos de semeadura. Mesmo assim, a expectativa segue sendo de boa produção, estimada pelo Deral entre 3,4 e 3,5 milhões de toneladas.

O analista de milho do Deral, Edmar Gervásio, relata que houve chuvas na última semana que ajudaram a recompor a situação, mas que novas precipitações ainda são necessárias para a manutenção deste potencial e o prosseguimento dos tratos culturais nas lavouras.


SUGAR - AÇUCAR
 

Mar NY world sugar 11 (SBH21) on Tuesday closed -0.16 (-1.03%), and Mar London white sugar 5 (SWH21) closed -6.70 (-1.59%).

March NY Sugar prices on Tuesday edged to a new 8-3/4 month high but then fell back on some long liquidation pressure after the rally seen in the past three sessions. Sugar prices this week have surged as Hurricane Iota on Monday slammed into Central America, bringing heavy rain and potential damage to sugar crops in Nicaragua, Honduras, and Guatemala. Maxar on Monday said that Hurricane Iota could bring as much as 24-36 inches of rain to Central America.

             
  INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
    VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
  17/11/2020 106,36 0,78% 5,72% 19,93  
  16/11/2020 105,54 0,38% 4,90% 19,43  
  13/11/2020 105,14 0,36% 4,50% 19,2  
  12/11/2020 104,76 -0,36% 4,12% 19,17  
  11/11/2020 105,14 0,82% 4,50% 19,42  
  Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
    media R$ 105,39      
    valor saco $ 19,77      
    valor ton $ 395,45  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                            com 7% icms  

In a bullish factor, France&39;s Agricultural Ministry on Monday cut its 2020 France sugar-beet production estimate to a 19-year low of 27.2 MMT an Oct estimate of 30.5 MMT due to drought. France is the largest sugar producer in the European Union.

Sugar prices have trended higher over the past six weeks on concern that Brazil&39;s dry conditions may curb sugarcane yields and reduce Brazil&39;s sugar production. Irregular rain in Brazil&39;s sugar-growing areas is keeping soil moisture levels below normal. Maxar recently said that Brazil&39;s sugar-growing regions had received only 5%-25% of average rain in the past few months, leaving crops "extremely dry." Also, a La Nina weather pattern could lead to prolonged excessive dryness in Brazil that cuts sugarcane yields.

In another bullish factor, sugar mills in India have held back exports as they await news on government subsidies. The World Trade Organization (WTO) is expected to rule on the legality of India&39;s subsidies to its sugar exporters sometime this month after Brazil and Australia raised objections to the WTO about the subsidies. The ruling by the WTO has been delayed July due to the Covid pandemic.

Sugar prices are also seeing support the smaller sugar crop in Thailand, the world&39;s second-biggest sugar exporter, which has been decimated by drought. The Thailand Sugar Mills Corp said Oct 2 that Thailand&39;s 2020/21 sugar production would fall -13% y/y to an 11-year low of 7.2 MMT as dry weather this year ravaged cane plantations.

Last Wednesday&39;s data Unica was bearish for sugar as it showed Brazil&39;s Center-South sugar production in the second half of October rose +14.4 y/y to 1.7373 MMT, with the percentage of cane used for sugar climbing to 43.63% in 2020/21 32.02% in 2019/20.

Os preços do açúcar cristal continuam em alta no mercado spot do estado de São Paulo, renovando, portanto, as máximas nominais da série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq-USP.

Nessa segunda-feira, 16, o Indicador Cepea/Esalq, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, fechou a R$ 105,54 por saca de 50 kg, com avanço de 4,9% no acumulado da parcial de novembro.

Os pesquisadores do Cepea indicam que o impulso continua vindo da baixa disponibilidade do cristal no spot, tendo em vista que as exportações do adoçante seguem aquecidas.

 

SOYBEAN - SOJA
 

Mantendo sua forte tendência de alta na Bolsa de Chicago, os futuros da oleaginosa sobem mais de 1% na manhã desta terçã-feira (17) e renovam suas máximas em quatro anos. As cotações registram seu terceiro avanço consecutivo diante dos ajustados estoques nos principais exportadores globais e da demanda muito intensa, segundo explicam analistas internacionais. 

Assim, perto de 7h30 (horário de Brasília), os preços subiam entre 11,25 e 15 pontos nos principais contratos, com o janeiro/21 sendo cotado a US$ 11,68 e o março/21, US$ 11,69 por bushel. 

SOJA - CME - CHICAGO  
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)  
jan/21 11,6975 16,25 1,41  
mar/21 11,685 14 1,21  
mai/21 11,6475 11,75 1,02  
jul/21 11,595 11 0,96  
Última atualização: 17:00 (17/11)    
         

"A situação dos estoques americanos é muito apertada em função das compras fortes da China e os EUA podem acabar tendo que importar soja do Brasil no ano que vem, assim como o Brasil etsá comprando soja dos EUA agora", diz um analista à Reuters Internacional. 

Nos EUA, não só as exportações estão fortes, como o consumo interno também está, o que deverá levar o país a, assim como no Brasil, passar por uma disputa acirrada entre exportadores e indústria processadora doméstica. 

Além da demanda muito forte, a ameaça à nova safra da América do Sul se combina com os demais fundamentos positivos e ajuda a manter o mercado firme e sustentado. 

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou seu relatório mensal de oferta e demanda na última semana. Houve redução na produção estimada dos Estados Unidos de 2,65 milhões de toneladas. A colheita da nova safra já atinge 96% do total. A redução se deve aos impactos do tempo seco em agosto e tempestades. Na Argentina a redução é de 2,50 milhões de toneladas também devido ao tempo seco e condições de La Niña para os próximos meses. Estes dois países, mais o Brasil, são os principais produtores de soja.

A redução causou pressão nos estoques, que ficaram estimados em 86,52 milhões de toneladas em nível mundial (safra 20/21), o menor valor desde a safra 15/16. O recuo nas estimativas fez as cotações da oleaginosa em Chicago ultrapassarem US$ 11,40/bu no contrato corrente e no contrato mar/21, algo não visto há muitos anos. Esta valorização impactou nas cotações em Mato Grosso, apesar do recuo do dólar nos últimos dias. Com isso, o Indicador Imea-MT e o preço paridade exportação mar/21 fecharam em elevação de 0,88% e 0,81% na média semanal, respectivamente.

  soja US$ 5,33  
         
  B3 (Bolsa)      
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR  
nov/20 25,8 137,514 1,38%  
     
Última atualização: 16:03 (17/11)  
         

Os contratos futuros em Chicago valorizaram mais de 4% na semana, com o contrato corrente ficando na média de US$ 11,33/bu e o de vencimento mar/21 fechando acima deste patamar, a US$ 11,39/bu. O estado já bateu recorde de exportações em 2020 e, devido à pouca disponibilidade de soja no mercado, os escoamentos recuaram em outubro.

Com isto os números mais recentes do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) aliados à força muito evidente da demanda mundial por soja mostram o quão apertado está o quadro mundial de oferta e demanda da oleaginosa, conforme salientamos acima em nossa análise. E mais do que isso, como estas condições vêm pavimentando um caminho de altas consistentes para a commodity no mundo todo. São estoques ajustados em todas as principais origens, enquanto a safra nova da América do Sul sofre severas ameaças das condições climáticas marcadas pelo La Niña. 

As exportações brasileiras de soja em 2020, de acordo com os últimos números da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), somam 82,372 milhões de toneladas no acumulado do ano. São vendas históricas. Para todo o complexo soja são 105,1 milhões de toneladas. 

Os números evoluíram rapidamente - principalmente no primeiro semestre - e, embora ainda haja um resquício de oferta no país, o Brasil também registrou em 2020 importações maiores da oleaginosa em relação aos anteriores. Até este momento são cerca de 542,2 mil toneladas, também segundo a Secex, contra pouco mais de 76 mil do mesmo período de 2019. 

O movimento não se restringe só à oferta 2019/20 do Brasil, mas as exportações da safra nova também são muito expressivas. São mais de 60% da oferta comprometida. Não só a demanda intensa foi refletida nestes números, mas também os bons preços - e recordes - que foram garantidos pelos sojicultores brasileiros. Dessa forma, já é possível entender que além de atrasada, a nova safra brasileira de soja chegará ao mercado com menor volume ainda a ser comercializado. 

SOJA - PREMIO  
CONTRATO VALOR  
nov/20 250  
dez/20 250  
fev/21 110  
mar/21 80  
Última atualização: 11/11/2020  
     

Enquanto isso, nos Estados Unidos a situação é semelhante. São 83,3% do total projetado pelo USDA para ser exportado pelo país -  de 59,9 milhões de toneladas - já comprometidos. Dessa forma e com um esmagamento muito forte sendo registrado, os estoques finais norte-americanos foram reduzidos para 5,2 milhões de toneladas, um dos menores dos últimos anos. 

"Nunca tivemos tanta soja já compromissada para embarque futuro nos EUA como temos agora. E é bem provável que, se esse ritmo perdurar, é bem possível que vejamos norte-americanos necessitando originar soja em outros países e o lugar mais próximo seria o Brasil pelos portos do Arco Norte", explica Matheus Pereira, diretor da PÁTRIA Agronegócios. 

E essa foi uma das  especulações ventiladas pelo mercado neste início de semana: a possibilidade dos EUA terem que importar soja do Brasil no ano que vem. Analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas acreditam que esta é uma possibilidade, porém, ainda distante. 

"É bem mais provável que os norte-americanos desacelerem as vendas futuras antes de começarem a fazer contas para a viabilização de importação da nossa soja, especialmente porque o mesmo importador que compra soja hoje dos EUA teria mais fácil acesso para comprar direto daqui do Brasil, se houver disponibilidade, do que os norte-americanos originarem essa soja aqui na América do Sul. É possível? Sim. É provável? Não", explica o diretor da PÁTRIA. 

               
Preço soja referência (chicago ):$/MT 521,67   17/nov    
               
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 517,42   17/nov    
               
Preço Brasil - MI - Paranaguá: $/MT 500,31   17/nov    
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 160 por saca    
               

Para Luiz Fernando Gutierrez, analista da Safras & Mercado, será importante monitorar, especialmente, os números dos estoques norte-americanos para entender como os EUA deverão se comportar nos próximos meses e isso não só pelas exportações aceleradas, como também pelo esmagamento fortalecido.

"Não acredito que possa ficar muito pior do que isso, a não ser que a safra (americana) continue sendo reduzida. O corte do USDA (no reporte mensal de oferta e demanda de novembro) foi maior do que o mercado esperava, e acho pouco provável que continue caindo mais, então vai depender das exportações e do esmagamento. Com um estoque de 5 milhões não tem porque comprar soja aqui", diz. "Mas se formos para 2 milhões, 1 milhão, podemos inverter esse quadro e o que temos no Brasil virar o quadro americano, sendo que o quadro brasileiro é ainda pior, com menos de 1 milhão (de toneladas em estoque)", completa. 

Cruzando todas estas informações e com as importações chinesas na casa de 100 milhões de toneladas, há uma aposta intensa sobre a nova safra da América do Sul, para onde está voltada boa parte dos olhos do mercado mundial da commodity neste momento.

 
"A produção de soja tem que ser grande e próxima do ideal. Todavia, há um potencial real de que a evolução das condições climáticas no Brasil e na Argentina possam criar a necessidade de um racionamento da oleaginosa. Isto poderia implicar em preços subindo ainda mais, mantendo os estoques com os vendedores. E estes números tornam o mercado ainda mais sensível e volátil", explica o analista do portal americano SuccessfulFarming, Bryan Doherty.

Mais de 50% da produção mundial de soja é oriuna da América do Sul, o que amplia sua importância no andamento dos preços em qualquer parte do globo onde haja a oleaginosa sendo comercializada. Se as colheitas brasileira e argentina inspiram cautela a preocupação, no Paraguai não é diferente. 

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
17/11/2020 165,47 0,46% 1,18% 31  
16/11/2020 164,72 -0,33% 0,72% 30,32  
13/11/2020 165,27 1,85% 1,06% 30,18  
12/11/2020 162,27 -5,09% -0,78% 29,69  
11/11/2020 170,97 0,90% 4,54% 31,58  
           

Com o plantio concluído, os produtores agora esperam por uma regularização das chuvas para um desenvolvimento satisfatório de suas lavouras. O país deverá colher algo entre 9,9 e 10,2 milhões de hectares, de acordo com consultoria DASAGRO. E assim como nas demais origens - à exceção da Argentina, os estoques são apertados e da nova safra já há entre 33% e 35% comercializados antecipadamente.

"E o produtor hoje não está vendendo porque está esperando os preços subirem, está vendo toda essa aceitação boa em Chicago e de prêmios no Paraguai. Não tem porque ele sair vendendo mais, e está esperando uns 50% de sua produção chegar na fase de floração para voltar a vender", explica Esther Storch, diretora-sócia da DASAGRO. "E safrinha (de soja) já acreditamos que não vai ter por causa do atraso no plantio. Acredito que o produtor vai optar por plantar mais milho do que soja". 

A média dos preços da soja no Paraguai têm rodado perto de US$ 400,00 por tonelada ou US$ 24,00 por saca, muito remuneradores para os sojicultores paraguaios. No Brasil, a safra nova segue próxima dos R$ 150,00 por saca, mesmo com um movimento considerável de baixa do dólar frente ao real. Em Chicago, o contrato janeiro/21 alcançou os US$ 11,70 por bushel e, também como já sinalizaram especialistas, têm potencial para os US$ 12,00. 

Em suma, o mundo tem uma oferta &39;disponível&39; limitada, uma nova oferta ainda incerta e uma demanda evidente, crescente e robusta. Os preços, portanto, continuarão, como explicam os especialistas, traduzindo este cenário. 

 

 

 

 

 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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