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Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis divulga selecionados

Publicado em 17/04/2015 Editoria: Cultura Comente!


Produção brasileira para o segmento cresce e amplia temática étnica e social

Com filmes de todas as regiões do Brasil, a curadoria da 14ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis selecionou 51 curtas-metragens dos 172 concorrentes - um número recorde de inscritos na história do festival. São Paulo lidera a lista com 12 produções, em seguida vem o Rio de Janeiro com 8, Paraná e Santa Catarina com 6, Minas Gerais com 5 e Rio Grande do Sul com 4.

A diversidade temática dos selecionados surpreendeu este ano. O conjunto de filmes retrata a cultura brasileira por meio do olhar do protagonista infantil com personagens provenientes de classe social e étnica distintas. Quase sempre menos predominante na produção para a infância, as ficções realizadas com atores atualmente está se equiparando com as animações.

A Mostra acontece de 5 a 14 de junho no Teatro Governador Pedro Ivo em Florianópolis e em parceria com a TV Brasil oferecerá quatro prêmios aquisição nas categorias: Melhor Ficção, Melhor Animação e Melhor Série, escolhidos pelo Júri Oficial; e Prêmio Especial das Crianças, votado pelo público infantil. Cada um dos premiados recebe troféu e o Prêmio Aquisição no valor de R$ 5 mil da TV Brasil.

Embora o número de inscritos seja recorde em 2015, a equipe de curadoria selecionou menos filmes para a programação, com um critério ainda mais rigoroso. Foram 64 títulos em 2014 contra 51 neste ano. Para a diretora Luiza Lins, cada vez mais a produção para as crianças consegue mostrar a diversidade cultural do Brasil, o “que é muito importante, pois permite que a criança brasileira se veja na tela, aumentando a sua autoestima e permitindo que ela conheça outras identidades nacionais”.

Melina Curi, coordenadora de curadoria e programação, considera que a qualidade cada vez mais acentuada é provocada pelo crescimento da produção, que se deve a editais e lei de incentivos, tanto federais, estaduais como municipais, mas também pelo aumento de produções e iniciativas independentes.

 

 

› FONTE: Fifo Lima

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