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Fecomércio SC considera fim da redução do IPI prejudicial à economia

Publicado em 02/10/2013 Editoria: Economia Comente!


Com o fim progressivo da redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir desta terça-feira, dia 10 de outubro, os consumidores pagarão mais caro pelos produtos da linha branca como fogões, refrigeradores, tanquinhos e até móveis.

Os novos percentuais foram anunciados na semana passada pelo Ministério da Fazenda e mesmo com as tentativas de redução do imposto até 2014, o governo federal decidiu pelo reajuste.

No caso de refrigeradores, a alíquota subirá de 8,5% para 10% em outubro. O imposto dos tanquinhos passa de 4,5% para 5%, e a alíquota de móveis e painéis de madeira sobe de 3% para 3,5%. Já o IPI dos fogões passara de 3% para 4% e o imposto das máquinas de lavar será mantido em 10%.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC) considera importante a política de redução das alíquotas do IPI e vê com pesar o seu fim progressivo. Esta política permitiu uma expansão das vendas do setor em um momento de desaceleração do varejo.

Prejuízo nacional

Para o presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt, como verificado já anteriormente na época da promulgação das primeiras reduções de IPI, medidas pontuais como esta, com prazo de validade fixado e direcionadas apenas para poucos setores, ainda que importantes, não dão conta de solucionar o atual problema de competitividade da economia nacional.

“Um dos alicerces deste problema é justamente a irracionalidade da nossa carga tributária, que além de ser muito elevada (em torno de 36% do PIB) é extremamente complexa e de difícil operação. Sem uma verdadeira e ampla reforma tributária, que desonere o setor produtivo de maneira consistente e sem prazo de validade, é inviável que o país realize investimentos de longo prazo, única maneira de recuperar taxas de crescimento robustas já há algum tempo perdidas”, destaca Breithaupt.

› FONTE: Fecomércio

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