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"Setor de material de construção alavanca economia de SC", diz presidente da Câmara Setorial da Fecomércio SC

Publicado em 30/10/2015 Editoria: Economia Comente!


Setorial representa mais de oito mil lojas do setor em Santa Catarina

Os membros da Câmara Empresarial de Material de Construção da Fecomércio SC, que representa mais de oito mil lojas do setor no Estado, participaram  na quinta-feira (29) da  2ª reunião do ano, em Criciúma.

O encontro ocorreu no Pavilhão de Exposições José Ijair Conti no Salão da ACOMAC SUL, durante a 13ª Feira Casa Pronta, que reúne os setores da construção e decoração, possibilitando ao consumidor e profissionais da área conhecer e comercializar os produtos expostos.

Durante o encontro, os dirigentes e empresários discutiram a situação do setor, informando e  propondo ações para enfrentar o atual cenário econômico e político. A Câmara congrega as entidades regionais do segmento, responsáveis por mais de oito mil lojas do setor de materiais de construção em Santa Catarina.

Segmento estratégico

Enquanto as vendas do comércio no Brasil tiveram uma queda de 3% em agosto de 2015, Santa Catarina apresentou um leve crescimento de 0,1%, revertendo a tendência de queda. O mesmo cenário pode ser observado nas vendas do segmento de material de construção no Estado, que obteve um crescimento de 2,4%, no acumulado de 12 meses, enquanto no mesmo período as vendas do setor recuaram 3,8% em nível nacional.

"Diante da crise temos que ser otimista. Nosso setor alavanca a economia do Estado e nosso saldo está positivo, mas nossas ações não devem estar voltadas apenas à economia. Precisamos que a política nacional tome seu rumo", ressaltou Jorge Guarezi, presidente da Câmara Setorial de Material de Construção.

Vários fatores contribuem para a retração da economia, um deles é o ajuste fiscal que prevê o aumento da carga tributária, como o retorno da CPMF. A proposta do governo é relançar o tributo com uma tarifa menor, de 0,2%, mas cobrada nas operações de débito e no crédito e sem prazo para ser extinto. Estimativas da Fecomércio SC apontam que só em Santa Catarina, a volta do imposto vai retirar da economia R$1,3 bilhão.

"O aumento da carga tributária é reflexo da atividade fiscal, que não permite mais a adoção de políticas de incentivo ao consumo  no mesmo ritmo que anos atrás",  explicou Luciano Córdova, Analista Econômico da Fecomércio SC.

Legislação

A comercialização em SC de produtos que contenham amianto é constante tema da Câmara de Material de Construção.

Após os líderes empresariais do segmento decidirem nos últimos anos recomendarem aos seus associados o fim da comercialização dos produtos com este tipo de matéria prima, a Fecomércio SC trabalha em parceria por intermédio da Câmara, oferecendo este Fórum aos empresários do setor a sustentação técnica neste e nos demais temas que impactem nas suas atividades econômicas.

Para atualizar o cenário legal do amianto, o Gerente interino de Relações Institucionais e Governamentais da Fecomércio SC, Elder Arceno, informou que, após despacho do Ministério do Trabalho, foram revogadas as Portarias 108 e 141, ambas de 2014, estendendo ao comércio a proibição do uso de amianto, entre outras determinações.

"Após a revogação das portarias, por intermédio da Portaria n° 1.287, do próprio Ministério do Trabalho, instituindo o Cedua (Comissão Especial para Debater o Uso do Amianto), a Confederação Nacional do Comércio - CNC, formará um grupo, junto com demais entidades patronais, laborais e o Governo, com o objetivo de propor medidas, através dos estudos técnicos, para a garantia da saúde dos trabalhadores que atuam no comércio de telhas de amianto no Brasil", explicou Arceno.

Os empresários ainda criticaram a excessiva burocracia que enfrentam na prática diária de suas atividades. Utilizaram como exemplo o número excessivo de faixas para as margens de valor agregado dos produtos que comercializam, reforçando a necessidade de revisão pela Secretaria da Fazenda nesta matéria.

› FONTE: Comunicação Fecomércio

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