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Frente Parlamentar do Varejo discute problemas causados pelas feiras itinerantes

Publicado em 22/05/2015 Editoria: Política Comente!


foto: Frente vai promover reunião com órgãos do estado para discutir fiscalização das feiras -  Miriam Zomer

foto: Frente vai promover reunião com órgãos do estado para discutir fiscalização das feiras - Miriam Zomer

As feiras itinerantes, conhecidas também como “feirinhas do Brás”, foram o principal tema da reunião da Frente Parlamentar de Apoio ao Comércio Varejista, realizada na tarde desta quarta-feira (20), na Assembleia Legislativa.

Representantes de várias Câmaras de Dirigentes Lojistas, da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL-SC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) de Santa Catarina participaram do encontro, comandado pelo deputado Darci de Matos (PSD), presidente da frente. O deputado Dirceu Dresch (PT) também esteve presente.

De acordo com o presidente da FCDL, Ivan Roberto Tauffer, as feiras itinerantes têm trazido problemas para os varejistas. “São feiras que cometem uma série de irregularidades, chegam aos fins de semana e feriados nas cidades, não recolhem impostos e ainda lesam o consumidor com produtos de procedência e qualidade duvidosas”, comentou Tauffer.

Conforme o dirigente, vários municípios catarinenses já contam com leis que restringem atuação dessas feiras, mas o Judiciário, em algumas cidades, tem liberado a atuação dos feirantes. “Se eles querem concorrer, que cumpram as mesmas obrigações dos varejistas, o mesmo horário de funcionamento”, disse Tauffer.

Os representantes das CDLs afirmaram que o estado não fiscaliza as feiras itinerantes. O deputado Darci de Matos sugeriu a realização de uma reunião com vários órgãos, entre eles Imetro-SC, Secretaria de Estado da Fazenda e Vigilância Sanitária, para cobrar a fiscalização das feirinhas.

Segundo Darci, seguindo orientação da Procuradoria Jurídica da Assembleia, os deputados não podem elaborar uma lei específica sobre a fiscalização dessas feiras, pois esse assunto é de competência dos municípios. “Temos que incentivar os municípios a elaborarem leis que restrinjam a atuação dessas feiras”, afirmou o deputado.

› FONTE: ALESC

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