foto: Divulgação
A Polícia Civil, por intermédio da Gerência de Fiscalização de Jogos e Diversões, na sexta-feira, 10, com o apoio da Coordenadoria de Operações Policiais Especiais (COPE), Equipe de Investigação do Norte da Ilha, e integração do 21º Batalhão da Polícia Militar, realizou incursão na comunidade conhecida como Vila União, em Florianópolis, com o objetivo de impedir a realização de baile funk. A estimativa de público, conforme dados obtidos nas redes sociais, eram de 3 mil pessoas.
A Gerência não foi informada sobre o evento, o qual não possuía a documentação necessária para a emissão do Alvará. "Diante disso, por se tratar de um evento clandestino, e diante da insegurança aos moradores da região e dos próprios frequentadores, houve uma atuação enérgica por parte da Gerência", ressaltou a Delegada de Polícia Civil, Michele Alves Correa.
Paralela à atuação em eventos irregulares, a Gerência prorrogou a Operação Dama da Noite até o próximo mês de maio, tendo em vista o grande número de estabelecimentos comerciais vistoriados. "Já está sendo elaborado um relatório da operação, o qual servirá como base para a regulamentação de vários itens de segurança nas casas noturnas, além da regulamentação dos horários de funcionamento em Florianópolis", destacou Michele.
Estão sendo observados nas vistorias alguns itens, como: o uso de copos e garrafas de vidro no interior das casas noturnas; empresa de segurança credenciada pela Polícia Federal – isto dá a garantia por tratar-se de profissionais treinados e capacitados; quantidade de seguranças; capacidade de público; controle de acesso de adolescentes entre 16 e 18 anos; orientação sobre o uso de pulseira e copo diferenciados para os adolescentes, evitando a venda de bebidas alcoólicas para este público; necessidade de ambulância em alguns eventos diários e pagamento antecipado da comanda.
A Delegada deixa claro que o objetivo é proporcionar maior segurança ao público, bem como disponibilizar uma consulta, via internet, dos estabelecimentos que estejam regulares. "Está sendo um trabalho demorado mais necessário, pois só conhecendo pessoalmente as casas noturnas estamos tendo meios de avaliar cada caso e cada região", finalizou Michele.
A Delegada também solicita o apoio da sociedade no sentido de denunciar as festas que ocorrem de forma clandestina para uma ação da Gerência. Estas denúncias podem também ser realizadas por intermédio do Disque 181, de forma anônima.
› FONTE: Polícia Civil
