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Naval Summit 2013 avalia perspectivas do setor

Publicado em 17/09/2013 Editoria: Economia Comente!


Revigorado pelas encomendas da Petrobras para o pré-sal, o setor naval precisa buscar competitividade, qualificação profissional, tecnologia e inovação para se tornar sustentável

Os bons ventos que impulsionaram a retomada do setor naval impõem à indústria, a partir de agora, desafios para garantir a competitividade de toda a cadeia produtiva. São estes desafios e entraves mais críticos ao desenvolvimento do setor que estarão em debate no 4º. Naval Summit, que a IBC realiza no Rio de Janeiro de 27 e 28 de novembro.

"A retomada das encomendas da Petrobras revigorou o setor da construção naval, mas não reduz o enorme desafio de tornar a indústria competitiva frente a seus concorrentes mundiais, em especial China e Coréia do Sul. [...] Os planos de negócio da estatal envolvem investimentos de US$ 236,7 bilhões entre 2013 e 2017, dos quais US$ 147,5 bilhões em exploração e produção, com foco no pré-sal" sintetizou o editorial do Valor Setorial da Indústria Naval, lançado em agosto.

Apesar das perspectivas favoráveis, o setor naval precisa aumentar sua competitividade, formar mão de obra qualificada e por em prática projetos de tecnologia e inovação. No Naval Summit deste ano, os trabalhos terão início com uma análise do cenário econômico e seus impactos para o setor naval, conduzida pelo gestor de análise de mercado do DPGN da Finep, André Menezes.

Enquanto o vice-presidente da Sobena, Luiz de Mattos, avalia os benefícios e desafios impostos pelo Conteúdo Local ao setor naval, o vice-presidente comercial da Usiminas, Sergio Leite de Andrade, apresentará um caso prático da Usiminas na solução em aço para a indústria naval brasileira.

Na sequencia, o superintendente de competitividade da Secretaria de Desenvolvimento do Rio, Sergio J. Teixeira, e o superintendente do Banco do Brasil, Eduardo Krieck, falam do desenvolvimento da cadeia de fornecedores, e o presidente da Abenav, Augusto Mendonça, discorre sobre a capacidade operacional dos estaleiros brasileiros frente à crescente demanda por embarcações. 

Ao longo de dois dias, os participantes do Naval Summit poderão acompanhar debates sobre a manutenção das embarcações, o mercado de navipeças, questões contratuais e tributárias, gestão de projetos navais, captação de investimentos para o setor naval, além da contratação de seguro e resseguro para projetos do setor naval.

Além da sessão plenária, dois workshops integram a grade do Naval Summit 2013: o workshop 1 tratará do aporte tecnológico necessário à modernização da indústria naval. No workshop 2, o desempenho operacional dos estaleiros será analisado.

› FONTE: Informa Group

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