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Indústria de SC desacelera e deve fechar o ano com queda de 2%; para 2015 previsão é de alta

Publicado em 16/12/2014 Editoria: Economia Comente!


foto: Carlos Kilian/Agência AL

foto: Carlos Kilian/Agência AL

Apesar de ter um desempenho superior aos outros estados, a indústria de Santa Catarina deve fechar 2014 com recuo de 2% no crescimento econômico em relação ao ano passado. O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira (15) em Florianópolis pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte.

“Em 2014 tivemos um primeiro semestre melhor do que o segundo. Em 2015, deveremos ter o contrário, um primeiro semestre ruim, com um segundo semestre ligeiramente melhor”, prevê Côrte. Até outubro, a indústria registra uma queda de 1,9% e a indústria nacional recua 3%.

Segundo o balanço econômico apresentado pela Fiesc, fatores como a baixa confiança do industrial, o freio nos investimentos, a inflação perto do teto da meta e a alta nas taxas de juros do Banco Central explicam a recessão da indústria, um dos principais termômetros da economia.  Além disso, houve um aumento de 22,4% na tarifa de energia elétrica em Santa Catarina. O PIB do Brasil deve fechar 2014 com alta de apenas 0,16%, segundo projeções do Banco Central.

Para 2015, a perspectiva é de crescimento. “Devemos ter alta de 1,5% a 2% na indústria”, projetou Glauco Côrte, ao afirmar que o industrial catarinense tem uma característica singular de repensar novas formas produção e investimentos em momentos difíceis. “A indústria catarinense é um ser diferente”, declarou Côrte.

Os nomes anunciados para comandar a política econômica no próximo governo federal foram recebidos com otimismo pela indústria, disse Côrte, que também fez uma ressalva. “Não é suficiente termos um bom ministro da Fazenda, nós temos que ter um governo que, de fato, olhe a produção como um requisito indispensável para o crescimento do país”, ponderou.

Empregos
Apesar da queda da produção industrial, a abertura de vagas no país foi liderada por SC. De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), até outubro foram abertos, em Santa Catarina, 26.791 postos de trabalho, mais da metade dos 46.981 gerados no Brasil.

As vagas abertas na indústria de transformação catarinense também foram destacadas no balanço da Fiesc, já que superam as dos outros estados, com 26.791 postos de trabalho abertos de janeiro a outubro de 2014. Neste período, em São Paulo, foram fechadas 20.700 vagas neste segmento da indústria.

Exportação
O agronegócio e a produção de alimentos lideram as exportações no estado, com frango, soja e suínos, respectivamente. Os motores elétricos têm a quarta melhor fatia das exportações. Os principais mercados consumidores estão nos Estados Unidos, China, Japão e Rússia. Ao passo que as exportações, no país, caíram 6,14%, de janeiro a novembro de 2014, comparado com o mesmo período de 2013, em SC o índice é positivo em 4,11%.

 

› FONTE: ALESC

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