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Aumento da gasolina impacta na inflação de novembro

Publicado em 05/12/2014 Editoria: Economia Comente!


foto: Litro da gasolina ficou 1,99% mais caro e refletiu, nas bombas, parte do reajuste de 3% nas refinarias - Divulgação

foto: Litro da gasolina ficou 1,99% mais caro e refletiu, nas bombas, parte do reajuste de 3% nas refinarias - Divulgação

 

Para a Fecomércio SC, a elevação do índice de inflação em novembro - IPCA de 0,51%, maior do que a taxa de 0,42% de outubro - está associada ao aumento do preço do litro da gasolina que ficou 1,99% mais caro, refletindo, nas bombas, parte do reajuste de 3% nas refinarias, em vigor a partir de 7 de novembro, bem com aos preços dos alimentos, pressionados pela escassez de água em São Paulo.

O acumulado no ano de 2014 fechou em 5,58%, ficando acima dos 4,95% de igual período de 2013. Na perspectiva dos últimos 12 meses, o índice foi para 6,56%, um pouco abaixo dos 6,59% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2013, a taxa havia sido 0,54%. 

A manutenção do índice acima do teto da meta de 6,5% em novembro preocupa, visto que corrói o poder de compra das famílias que já observaram uma desaceleração da renda ao longo de 2014.

Além disso, a permanência da inflação num patamar considerado elevado prejudicará o cumprimento da meta pelo Banco Central e o forçará a novas elevações de juros, lesando em demasia a retomada do crescimento econômico, já que o custo do crédito, tanto para o consumidor, quanto ao empresário, tenderá a subir mais ainda. 

O item carnes, com 0,09 ponto percentual, permaneceu, pelo terceiro mês consecutivo, na liderança do ranking dos principais impactos. Os preços aumentaram 3,46% em novembro, mais do que em outubro (1,46%) e acumulam alta de 17,81% no ano. Assim, Alimentação e Bebidas, com 0,77%, teve não só a maior variação como o maior impacto de grupo no mês, 0,19 ponto percentual, e foi responsável por 37% do IPCA de novembro.

Entre os grupos que apresentaram crescimento na taxa de variação de outubro para novembro, destaca-se o dos Transportes, que foi para 0,43% por conta dos combustíveis (1,64%). A energia elétrica, com aumento de 1,67%, também figura entre os principais impactos, com 0,05 ponto percentual.

Aumentos nos serviços de cabeleireiro (1,26%) e manicure (1,10%) foram outros destaques no mês, pressionando, junto com excursão (1,39%), o grupo Despesas Pessoais (0,48%).

Em Saúde e Cuidados Pessoais (0,42%) sobressaem os serviços médicos e dentários (0,91%). Os grupos Educação (0,21%) e Comunicação (0,08%) também apresentaram resultados acima daqueles registrados no mês anterior, enquanto os Artigos de Residência (-0,04%) e Vestuário (0,39%) ficaram abaixo.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,53% em novembro e ficou acima do resultado de 0,38% de outubro em 0,15 ponto percentual. Com isto, a variação no ano foi para 5,57%, acima da taxa de 4,81% relativa a igual período de 2013. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 6,33%, próximo dos 6,34% relativos aos doze meses anteriores. Em novembro de 2013, o INPC havia sido 0,54%.

 

 

› FONTE: Fecomércio

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