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Setor de serviços ainda sente desaceleração do comércio

Publicado em 18/11/2014 Editoria: Economia Comente!


foto: Divulgação

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A Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, registrou um crescimento da receita, no mês de setembro em Santa Catarina, de 8,9% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foi a oitava maior variação entre as 27 unidades da federação. No acumulado de 12 meses, a receita ficou em 10,3%.

Para a Fecomércio SC, o setor de serviços, apesar da pequena retomada no mês, sofre os impactos da desaceleração do comércio (que caiu -4,4% em setembro de 2014, comparado com o mesmo mês do ano passado no Estado) e da indústria, que no acumulado de 2014 recuou -2,9% no Brasil e -1,9% em Santa Catarina, segundo dados do IBGE. Esses números, ainda que sejam negativos, são melhores que os verificados em meses anteriores.

Nos serviços prestados à família, o crescimento catarinense acumulado em 12 meses foi de 11,2%; serviços de informação e comunicação, 11,7%; serviços profissionais, administrativos e complementares, 12,9%; Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, 7,6%; e, outros serviços, 14,5%.

Como os serviços andam, em parte, junto com a atividade industrial, a pequena melhora desse setor no mês de setembro provém da suavização do desaquecimento da indústria. Por outro lado, a estagnação do mercado de trabalho e do nível de renda poderá deprimir o consumo das famílias. Isso vai afetar, nos próximos meses, o núcleo que está crescendo com mais força atualmente, aquele composto pelo faturamento das empresas que prestam serviços às famílias.

Por fim, o resultado do mês de setembro chama atenção para o fato preocupante de já ser o sétimo mês consecutivo que o faturamento cresce abaixo da inflação do setor no país. Em setembro, o IPCA dos serviços foi de 8,59% no acumulado de 12 meses. Ou seja, cada vez diminui mais a capacidade do setor de repassar o aumento de custos para o preço final, situação que, se persistir, tende a trazer impactos negativos mais fortes para o setor.

Patamar superior

No Brasil, o setor de serviços registrou em setembro crescimento nominal de 6,4% na comparação com igual mês do ano anterior, superior às taxas registradas em agosto (4,5%) e julho (4,6%). As taxas acumuladas no ano e em 12 meses foram 6,6% e 7,1% respectivamente. Os serviços prestados às famílias cresceram 7,7%; os serviços de informação e comunicação, 2,7%; os serviços profissionais, administrativos e complementares, 11,1%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, 6,5%; e outros serviços, 9,0%.

O resultado de 2,7% registrado nos serviços de informação e comunicação (superior às variações de 1,7% de agosto e 2,1% de julho), combinado com o resultado de 6,5% dos transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (superior às variações de 3,2% de agosto e 4,6% de julho), foram os fatores que mais contribuíram para que o resultado de setembro se situasse em um patamar superior aos dos meses anteriores.

Os serviços de informação e comunicação, atividade de maior peso na estrutura de formação da taxa global da PMS (35,7%), registraram crescimento na composição relativa da taxa, passando de 13,3% em agosto para 14,1% em setembro. O setor de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com peso de 30,7%, aumentou sua participação relativa de 22,2% para 32,8%. 

 

 

› FONTE: Fecomércio SC

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