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Relatório da CPI do MPSC deve ficar pronto em agosto

Publicado em 27/06/2014 Editoria: Política Comente!


foto: Divulgação

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Em entrevista coletiva concedida na manhã de hoje (26) na Assembleia Legislativa o deputado Jailson Lima (PT) ressaltou divergências nas avaliações do imóvel adquirido pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), sem licitação. O parlamentar, que espera entregar o relatório final em agosto, aguarda agora o depoimento de quatro corretores que participaram das negociações.

Durante a conversa com os jornalistas o relator da CPI, deputado Jailson Lima, destacou que, segundo os avaliadores ouvidos na última reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga um contrato de R$ 123 milhões do MPSC, já é possível notar pontos divergentes.

O prédio foi avaliado como se já estivesse construído, porém o projeto ainda está na planta, o que deveria fazer com que o valor do imóvel fosse mais barato. Na avaliação de um destes profissionais o terreno valeria R$ 20 milhões, mas o valor pago pelo MPSC foi de R$38 milhões, quase o dobro.

No levantamento de preço também não teria sido levado em consideração que a construção seria custeada pelo próprio Ministério Público e não vendido para a entidade, o que também deveria reduzir os custos finais já que não se soma a este cálculo o lucro da venda.

Na conversa o parlamentar ressaltou ainda a velocidade exigida para a avaliação, de apenas cinco dias quando, em casos normais, esse período pode se estender por semanas.

Na próxima reunião, na terça-feira (01), quatro corretores serão ouvidos. Estes profissionais fizeram a avaliação para o MPSC. A diferença de qualidade técnica seria o principal ponto a ser questionado, conforme aponta o relator da CPI. "No material entregue pelos avaliadores que ouvimos são mais de 100 páginas com especificações técnicas, porém os relatórios das testemunhas que ainda serão ouvidas foram resumidos a apenas uma página. Que diferença é essa?", questiona.

O relatório final deve ficar pronto em meados de agosto e ser entregue ao MPSC, Ordem dos Advogados do Brasil e Conselho Nacional do Ministério Público. O deputado Jailson acredita que até mesmo o pedido de cancelamento da obra pode ser feito caso se descubram irregularidades no contrato.

 

 

 

› FONTE: ALESC

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