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Ministério da Saúde avalia avanços da Rede Cegonha na rede hospitalar de SC

Publicado em 08/05/2014 Editoria: Saúde Comente!


foto: Divulgação

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Profissionais de maternidades, técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e do Ministério da Saúde (MS) estiveram reunidos na tarde desta terça-feira, 6, no prédio da SES, participando da Oficina de Avaliação e Monitoramento da Rede Cegonha, implantada nas macrorregiões do Planalto Norte, Nordeste e da Grande Florianópolis. Na abertura dos trabalhos estiveram presentes a secretária de Estado da Saúde, Tânia Eberhardt e o secretário-adjunto, Acélio Casagrande.

A secretária Tânia Eberhardt parabenizou a todos pelo ótimo trabalho que tem sido feito e disse não ter dúvidas que o caminho é árduo. “Mas com certeza vamos melhorar cada vez mais com esse grupo forte e coeso, e ampliar nossos indicadores de saúde pública, oferecendo um atendimento mais humanizado às mães e aos bebês”, destacou a secretária Tânia Eberhardt.

Já o secretário-adjunto, Acélio Casagrande, agradeceu o grande apoio do Ministério da Saúde às ações da Rede Cegonha em Santa Catarina, e complementou dizendo: “É com alegria que comemoramos os grandes avanços da Rede Cegonha no Estado, exemplo disso é o aumento no número de partos normais em SC”.

Avaliações e Ações

As avaliações dessa etapa foram direcionadas às maternidades Catarina Kuss, (Mafra), da Macrorregião do Planalto Norte, Darcy Vargas (Joinville) e Jaraguá (Jaraguá do Sul), da Região Nordeste. A Grande Florianópolis teve a participação da Maternidade Carmela Dutra, do Hospital Regional de São José e do Hospital Universitário (HU).

Além da avaliação e discussão da implementação de ações e questões que ainda precisam avançar, foi apresentada a forma de organização dos hospitais para instituir as boas práticas da Rede Cegonha, com experiências exitosas que estão em pleno funcionamento e vêm proporcionando um atendimento mais humanizado e acolhedor à mulher e à criança.

Entre as ações das maternidades que estão gerando resultados positivos, estão o Método Canguru, modelo de assistência oferecida ao recém-nascido prematuro de baixo peso e sua família, com o contato direto da mãe com o bebê, aconchegado em seu peito. A classificação de risco em todos os turnos de atendimento e acompanhante no parto e pós-parto estão sendo implantados gradativamente nas maternidades.

A coordenadora do Grupo Estadual da Rede Cegonha, Carmen Regina Delziovo, comentou que outra ação importante sendo desenvolvida é a Pele a Pele. “Essa ação prioriza o primeiro contato do recém-nascido com a mãe após o nascimento, sem nenhum embrulho ou panos, o que é essencial para a saúde do bebê e da mulher”, explicou Carmen. Este serviço também está sendo implantado na Maternidade Darcy Vargas, nos partos de cesariana.

A Maternidade Carmela Dutra, de Florianópolis, apresentou uma ação de sucesso já implantada na unidade, que é o Acompanhamento baseado no Método Canguru e no Espírito de Humanização. Essas ações permitem às pessoas da família do recém-nascido acesso livre na UTI Neonatal e garante a permanência da mãe no Recanto da Mamãe enquanto os bebês estiverem internados na UTI.

Rede Cegonha em SC

Até o mês de setembro deste ano, os hospitais referências para a Rede Cegonha das outras 13 macrorregiões de Santa Catarina começarão a ser monitorados pelo Ministério da Saúde. As regiões Planalto Norte, Nordeste e Grande Florianópolis foram monitoradas e avaliadas antes, pois tiveram o plano da Rede Cegonha aprovado em dezembro de 2012.

Santa Catarina têm 16 Planos de Ação da Rede Cegonha aprovados pelo Ministério da Saúde (MS). Estes planos contemplam cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS) e asseguram às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo, atenção humanizada à gravidez, parto e puerpério, estendendo também às crianças o direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudáveis.

A Rede Cegonha é um programa do Ministério da Saúde, cujo objetivo é melhorar e ampliar o atendimento às gestantes e aos bebês, reduzindo, assim, a mortalidade materna e infantil, além de humanizar os partos. Dentre os desafios para SC, está aumentar o número de leitos de UTI neonatal e gestação de alto risco, além de qualificar o pré-natal e o atendimento à mulher e à criança, através da Atenção Básica.

 

 

› FONTE: Governo do Estado de SC

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