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Construtoras apostam em espaços alternativos para ensaios e apresentações musicais nos condomínios de alto padrão

Publicado em 26/08/2013 Editoria: Economia Comente!


Foto: Charles Guerra / Agencia RBS

Foto: Charles Guerra / Agencia RBS

Se depender dos novos empreendimentos, as bandas de rock estão mais próximas do tão sonhado sucesso. Agora elas contam com "garagem" exclusiva e não dependem mais da boa vontade dos pais para ensaiar no quarto. Nem precisam encarar os olhares furiosos dos vizinhos após tocar a mesma música pela centésima vez na sala de estar.

A aposta das construtoras são as chamadas garage band, espaço reservado a ensaios musicais e apresentações nos condomínios de alto padrão. A iniciativa, além de ser um diferencial dos empreendimentos, resolve possíveis conflitos da vizinhança em função do ruído.

A garagem com tratamento acústico também vem acompanhada de um pequeno palco e sofás. Em alguns casos, o ambiente não está vazio. Alguns instrumentos como bateria e guitarra também dão o empurrãozinho que faltava.

O primeiro empreendimento da Belmenn Group com esse item foi Plaza di Mônaco, entregue há dois anos no Bairro Trindade, em Florianópolis. A partir dele, a construtora investiu em mais sete residenciais com o mesmo ambiente em Itajaí e na Capital, reforçando a procura.

— É uma tendência os condomínios serem cada vez mais completos para ninguém precisar se deslocar. E nesse contexto surgiu as chamadas garage band — explica o diretor de produção da Belmenn Group, Rodrigo Evangelista.

Ele ressalta que os ambientes têm entre 40 e 50 metros quadrados e exigem um certo investimento por parte da construtora para fazer o isolamento acústico. Mas isso não chega interferir no valor final do imóvel.

A Álamo Construtora acaba de lançar o seu primeiro empreendimento com garage band, o Palazzo di Venezia, no Bairro Córrego Grande, em Florianópolis. De acordo com o diretor comercial da empresa, Augusto Silveira, a receptividade do público tem sido muito boa.

— Quem toca algum instrumento adora, quem tem filho que toca também adora e quem não toca nada aplaude a iniciativa — brinca.

Silveira explica que esse tipo de ambiente é considerado como uma área secundária nos prédios residenciais, e costuma vir após o salão de festas e o espaço gourmet. Por isso, não impacta diretamente nas vendas do empreendimento e é visto mais como um atrativo adicional.

 

› FONTE: Diário Catarinense

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