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Deputados repercutem denúncia de doutrinamento ideológico nas escolas públicas

Publicado em 11/03/2014 Editoria: Política Comente!


foto: Divulgação

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Um vídeo apresentado pelo deputado Kennedy Nunes (PSD) durante a sessão plenária da manhã desta terça-feira (11) trouxe indignação a diversos parlamentares e pode resultar em uma investigação por parte do Legislativo estadual.

Por meio dele, Kennedy apresentou o depoimento da professora Ana Carolini Baganalo, de Chapecó, que denuncia a existência de um direcionamento ideológico nas escolas públicas catarinenses sob orientação oficial.

O vídeo teria sido publicado originalmente na internet e remete a uma reunião entre professores e representantes do magistério público estadual encarregados de discutir alterações na proposta curricular do Estado.

De acordo com Ana Carolini, no encontro foi solicitado que os professores se engajassem politicamente, ajudando a conferir um direcionamento “mais à esquerda” ao conteúdo ministrado nas unidades de ensino catarinenses. O embasamento teria como base o trabalho de Marx, Engels e Gramsci, teóricos geralmente identificados com o pensamento associado à esquerda.

“Isso pra mim é um absurdo, o cúmulo. Não por ser de direita ou de esquerda, mas escola não é ambiente de doutrinação de nada, a não ser o da boa educação”, afirmou.

Para o parlamentar, talvez seja possível que a orientação esteja acontecendo com o desconhecimento do governador e de secretários, por isso pretende entrar com um pedido de informações sobre a questão. “Não podemos permitir isso nas nossas escolas ou deixar que seja uma proposta de governo”, disse.

Surpreso com as denúncias, o deputado Nilson Gonçalves (PSDB) manifestou-se em aparte. “Ouvimos falar de professores com diversas orientações partidárias, mas não imaginava que isso fosse uma coisa oficial e tão escancarada. Aonde esse país quer chegar, em um país bolivariano, uma nova Cuba?”, reagiu.

O presidente interino do Parlamento estadual, deputado Joares Ponticelli (PP), que conduzia a sessão, qualificou o fato como grave e juntou-se aos que pediram uma investigação das denúncias. “Precisamos de uma resposta oficial. Sugiro que a Comissão de Educação convide esta professora e representantes do governo para prestar mais informações aos deputados”.

 

 

 

› FONTE: ALESC

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