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Entidades e instituições ligadas ao esporte, principalmente o futebol, saíram em defesa do Projeto de Lei 6.753/2013, em tramitação na Câmara dos Deputados, que cria o Programa de Fortalecimento dos Esportes Olímpicos (Proforte).
O objetivo do Proforte é permitir que os clubes de futebol parcelem em até 240 meses suas dívidas com a União e que até 90% do montante desses débitos sejam aplicados nas categorias de base do futebol e de outras modalidades, com a concessão de bolsas a atletas e investimentos em infraestrutura.
O projeto também reformula as loterias ligadas ao esporte, criando um fundo para a formação de atletas.
“Enquanto nos EUA as universidades são os formadores dos atletas de ponta, no Brasil, esse trabalho compete aos clubes. Mas muitos estão numa situação crítica por causa das dívidas. O objetivo do Proforte é melhorar essa situação e deixar um legado para o esporte no país, propondo um modelo de gestão moderno para os clubes”, explicou o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), presidente da comissão especial criada pela Câmara Federal para discutir o PL 6.753/2013.
O deputado federal Edinho Bez (PMDB-SC), que coordenou o seminário, afirmou que as dívidas dos clubes em todo o Brasil, somadas, chegam a R$ 5 bilhões. “Temos que por um ponto final nisso e o Proforte vai nesse sentido”, afirmou. “Nosso objetivo com o seminário é colher as opiniões das entidades ligadas ao esporte sobre o projeto de lei”.
Impressões
Para o advogado do Avaí e da Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina, Sandro Barreto, o Proforte é uma alternativa para que os times catarinenses possam ter mais recursos para investir nas categorias de base de todos os esportes. “O projeto vai auxiliar os clubes para que eles consigam sanar suas pendências financeiras com o governo federal”, acredita.
O diretor-técnico da Fesporte, Marcelo Kovalski, considera o Proforte um avanço importante na promoção dos esportes olímpicos. “Temos chance, através desse projeto, de atender várias modalidades, nas quais estamos muito atrasados em termos de investimento”, destaca.
Delfim Peixoto Filho, presidente da Federação Catarinense de Futebol, também saiu em defesa do projeto. “É uma ideia boa, discutida junto com a CBF e os clubes. Vai ajudar muitos clubes de Santa Catarina e de todo o Brasil”, diz.
Mais informações sobre o Projeto de Lei 6.753/2013 podem ser obtidas no site da Câmara dos Deputados.
› FONTE: ALESC
