Nest quarta-feira (9), o Ministério da Defesa apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o relatório do trabalho de fiscalização do sistema eletrônico de votação, realizado pelos técnicos militares das Forças Armadas.
Segundo o documento, os militares apontaram falhas nos mecanismos de fiscalização do sistema no momento da votação.
“Foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo”, explicou o ministro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
Oliveira também cita que não foi possível “afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento” após os testes de funcionalidade, mesmo com o teste de integridade e o “projeto-piloto com biometria”.
O relatório sugeriu que seja criada uma comissão específica com técnicos renomados da sociedade e por técnicos representantes das entidades fiscalizadoras.
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, divulgou um comunicado após o recebimento do relatório e disse que não houve fraude.
“As sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas. O TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional e as eleições de 2022 comprovam a eficácia, lisura e total transparência da apuração e totalização dos votos”, ressaltou Moraes.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)