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Comissão aprova cota para negros no serviço público

Publicado em 23/12/2013 Editoria: Política Comente!


foto: Divulgação

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Proposta relatada por Marco Feliciano estende a previsão para cargos comissionados e estabelece um percentual para afrodescendentes que estudaram em escolas públicas. Projeto será analisado pela CCJ

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara aprovou nesta quarta-feira (18) o projeto do governo para estabelecer cota para negros por dez anos no serviço público.

De acordo com o texto, 20% das vagas em concursos serão destinados para afrodescendentes. A proposta aprovada na CDH ainda amplia a preferência também para cargos em comissão. A matéria segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes do plenário.

O texto original enviado pelo governo em 8 de novembro, em regime de urgência constitucional, prevê 20% das vagas em concursos públicos para negros no funcionalismo.

No entanto, o relator da proposta na CDH, Pastor Marco Feliciano(PSC-SP), ampliou a previsão também para os cargos de livre provimento na administração pública, que podem ser ocupados por funcionários não concursados. De acordo com a CDH, o governo conta com cerca de 90 mil comissionados.

“Devido à relevância e ao grande número de cargos comissionados na administração pública federal, não faz sentido deixá-los de fora do alcance de uma política de ação afirmativa para o provimento de cargos do Poder Executivo”, afirmou Feliciano no seu voto. Para facilitar a aprovação, ele acrescentou um trecho do voto em separado do deputado Pastor Eurico (PSB-PE), prevendo um percentual para negros que estudam em escolas públicas.

Pela proposta aprovada, dentro da cota de 20%, 75% dos postos serão destinados a negros que concluíram seus estudos em escolas públicas; o restante (25%) ficará para os que estudaram em instituições privadas. 

No entanto, estas não devem ser as únicas mudanças no texto. O deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), relator na CCJ, apresentou ontem seu parecer pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do projeto.

Ele ainda aceitou três emendas. Uma, assim como o parecer de Feliciano, amplia a previsão para cargos comissionados. Outra aumenta o percentual para 30% e acrescenta indígenas nas cotas. A última estabelece que as funções de comissão sejam preenchidas por percentuais paritários aos pretos, pardos e brancos.

 

 

 

› FONTE: Congresso em Foco

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