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Barroso acusa Jair Bolsonaro de contribuir com “milícias digitais”

Publicado em 02/02/2022 Editoria: Política Comente!


Foto: EFE/Joédson Alves

Foto: EFE/Joédson Alves

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Barroso, acusou o presidente Bolsonaro (PL) de contribuir com o que chamou de “milícias digitais” ao reabrir, nesta terça-feira (1°) os trabalhos da Corte.

O ministro acusou Bolsonaro de vazar dados sigilosos do inquérito da Polícia Federal (PF) sobre o TSE e disse que a divulgação auxiliou grupos criminosos de atuação na internet que atentam contra a Justiça Eleitoral.

O presidente do TSE também mandou um “recado” para os integrantes da Comissão de Transparência das Eleições, que reúne representantes de entidades públicas e privadas, como as Forças Armadas, e tem como função dar maior confiança ao processo eleitoral. O presidente do TSE exigiu publicamente dos membros da comissão a garantia de que não haverá vazamentos indevidos.

O comentário de Barroso vai de encontro a um novo pedido de esclarecimentos demandado pelos militares sobre as urnas eletrônicas. Em 14 de dezembro, essa equipe entregou um documento sigiloso ao TSE com o pedido de aperfeiçoamento das urnas eletrônicas para as eleições de 2022. Sem uma resposta, os militares apresentaram na última sexta-feira (28) um novo pedido de esclarecimentos.

Barroso também falou sobre a participação de plataformas de rede social durante as eleições e disse que aquelas “que queiram operar no Brasil têm que estar sujeitas à legislação brasileira e às autoridades judiciais do país”. 

– Nenhuma mídia social pode se transformar num espaço mafioso, onde circulem pedofilia, venda de armas, de drogas, de notas falsa, ou de campanhas de ataques à democracia – completou.

 
 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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