Floripa News
Cota??o
Florian?polis
Twitter Facebook RSS

Médicos confirmam sobrecarga de trabalho em pesquisa do SIMESC&8239;

Publicado em 26/01/2022 Editoria: Saúde Comente!


 

Quase 80% afirmam falta de reforço nas equipes de saúde

&8239;&8239; 

Sobrecarga no sistema de saúde e difíceis condições de trabalho. Foi o que uma pesquisa realizada pelo SIMESC, entre os dias 10 e 17 de janeiro, com os médicos de Santa Catarina,&8239;confirmou. 

 

Os profissionais que atuam nas unidades básicas de saúde e&8239;de pronto atendimento, hospitais públicos e privados, e SAMU constataram, em sua maioria, um aumento exponencial no número de atendimentos de doenças respiratórias. Alguns locais chegaram a apresentar crescimento de 200% a 300% na procura por assistência médica.

 

Nas respostas os médicos se queixam de cansaço físico e psicológico, equipes insuficientes, remuneração inadequada e falta de planejamento dos gestores.

 

Reforço na equipe

&8239;&8239;

A maioria dos profissionais (77,8%) informou que não houve reforço na contratação de médicos. Outros quase 9% responderam ter ocorrido novos chamamentos e 15,6 % disseram que houve mais contratações, mas não o suficiente.&8239;

 

Quanto ao reforço de outros profissionais da saúde a situação é semelhante. A maioria dos médicos participantes (70%) respondeu que não houve reforço na equipe, 11,1% que teve mais contratações e 20% disse que houve reforço, mas não o suficiente.&8239;

 

"Certamente são necessárias ações rápidas para a ampliação de recursos humanos e desta forma, o atendimento possa ser realizado de forma adequada. Não tem mais como o médico ficar sofrendo de um lado com sobrecarga e o paciente do outro com longas horas de espera por atendimento. Para isso o chamamento precisa ser atrativo, com uma remuneração especial, tal qual fez o governo Estado, tendo em vista que são contratos temporários e de risco ou o resultado será ineficiente, como temos acompanhado em alguns municípios", alerta o presidente do SIMESC, Cyro Soncini.

 

Estrutura física e equipamentos de segurança

 

A disponibilidade de novos consultórios/e ou espaços físicos que também seria uma alternativa para melhoria nos atendimentos, foi realizada em 17,8% dos locais. Outros 15% dos médicos informaram que houve a ampliação, mas não o suficiente. E 66,7% dos médicos responderam não ter havido modificações nas estruturas físicas.

  

Quanto aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a maioria confirma ter recebido adequadamente (62,2%), outros 17,8% têm acesso em parte, e 22,2% afirmaram não estarem recebendo a proteção necessária.

  

"A segurança do profissional de saúde é requisito básico para o exercício do trabalho. Muitos participantes relataram inclusive déficit na equipe devido a colegas que adoeceram", comenta o diretor de Comunicação e Imprensa, Renato Polli.

 

Segundo Cyro, os dirigentes sindicais buscarão reuniões com os secretários de saúde para apresentação da pesquisa e busca de soluções. "O SIMESC recebeu diversas denúncias de médicos desde o começo do ano e tem atuado em parceria com as diretorias regionais para encaminhar estas questões".

 &8239;&8239;

A pesquisa foi enviada por e-mail e divulgada nas redes sociais do SIMESC. Participaram médicos das cidades de Araranguá,&8239;Água Doce,&8239;Angelina,&8239;Balneário Camboriú,&8239;Blumenau, Botuverá, Correia Pinto&8239;

Capinzal, Chapecó,Criciúma, Florianópolis, Garopaba, Gaspar, Ipira, Itajaí, Itapema, Içara, Joinville, Lages, Meleiro, Morro da Fumaça, Maravilha, Navegantes, Ponta Grossa, São José, Santo Amaro da Imperatriz, Sombrio&8239;e Turvo.

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

Comentários