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6 gastos supérfluos que devem ser evitados em momentos de crise

Publicado em 22/12/2021 Editoria: Economia Comente!


Foto: Freepik

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O cenário econômico brasileiro exige cautela por parte da população. O país soma 13,7 milhões de desempregados, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Paralelamente, a inflação segue pressionando o custo de vida, enquanto o aumento dos juros torna o crédito mais caro.

Em momentos de crise como o atual, a palavra de ordem para os consumidores é economizar. Para isso, é necessário analisar as despesas a fim de compreender quais são essenciais e aquelas que são consideradas supérfluas.

De acordo com a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), as despesas essenciais estão relacionadas à sobrevivência, como aluguel, alimentação, água e luz. Já as supérfluas não são de primeira necessidade.

A educadora financeira Bia Santos, responsável pelo material educativo disponibilizado no portal do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), explica que conhecer os gastos e o próprio comportamento de consumo ajuda não só a equilibrar as finanças, mas também, a planejar o futuro.

Como começar a poupar

Para poupar dinheiro, a orientação dos especialistas é economizar no que for possível com as despesas essenciais. Isto é possível adotando práticas no dia a dia, como evitar luzes acesas em cômodos vazios, aproveitar promoções no supermercado, diminuir o tempo no chuveiro e priorizar os pagamentos à vista para pleitear descontos.

Com relação aos gastos supérfluos, a recomendação é cortá-los. Seis gastos podem ser eliminados no momento de crise:

1. Compras por impulso: aqui estão incluídos todos os tipos de itens que não são necessários no momento, mas o consumidor decide adquirir por ímpeto, motivado por uma publicidade, uma promoção ou outro fator. Podem ser roupas, acessórios, calçados, perfumes, eletrodomésticos, dentre outros.

2. Viagens: os momentos de lazer são importantes, mas quando se quer economizar, o ideal é adiar os planos de viagens. Isto porque esse tipo de passeio implica diferentes gastos que podem sobrecarregar o orçamento.

3. Jogos: é um tipo de gasto supérfluo que pode ser cortado com mais facilidade, uma vez que há opções gratuitas que não impactam o orçamento.

4. Alimentação fora de casa: nesta categoria estão incluídas não só as refeições feitas em padarias, bares e restaurantes, mas também o delivery. A inflação dos alimentos tem pressionado os preços praticados pelos estabelecimentos e, por isso, para economizar, é aconselhável cozinhar a própria comida e se adaptar a levar marmitas e lanches para o trabalho.

5. Bebidas alcoólicas e cigarro: este é um tipo de gasto que as pessoas não costumam se atentar sobre o peso que possuem no orçamento, mas na hora de colocar as contas no papel podem se assustar.

6. Festas e happy hour: no momento em que a vacinação contra a Covid-19 avança e mais atividades começam a ser liberadas, é válido lembrar que as festas e a happy hour também impactam no bolso. Portanto, quem quer economizar deve evitá-las.

Pagar dívidas e investir

Com o dinheiro economizado, é preciso analisar a situação financeira para saber a melhor forma de utilizá-lo. Quem possui dívidas em aberto deve priorizar o pagamento, segundo a Abefin. Quem está com as contas em dia pode começar a investir.

A orientação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) é conhecer as aplicações de renda variável e as opções em renda fixa antes de definir onde e como investir.

A recomendação é que o primeiro tipo de investimento tenha o objetivo de criar uma reserva de emergência que assegure maior tranquilidade diante de situações inesperadas.

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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