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Saiba por que é tão importante vacinar seu filho e protegê-lo da poliomelite

Publicado em 01/08/2018 Editoria: Saúde Comente!


Foto: Paulo Goeth/SES

Foto: Paulo Goeth/SES

A poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. O déficit motor instala-se repentinamente e sua evolução, frequentemente, não ultrapassa três dias. Atinge, em geral, os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido.

No Brasil, não há circulação de poliovírus selvagem desde 1990, em virtude do êxito da política de prevenção, vigilância e controle desenvolvida pelos três níveis do Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, a baixa taxa de vacinação fez com que o Ministério da Saúde antecipasse para agosto o início da campanha de vacinação.


Como é a transmissão?

A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por meio de objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, por meio de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar). A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.


Existe tratamento?

Não há tratamento específico para a poliomielite. Todos os casos devem ser hospitalizados, procedendo-se ao tratamento de suporte, de acordo com o quadro clínico do paciente.


Quais as complicações?

Sequelas paralíticas. Parada respiratória devido à paralisia muscular.


Como se prevenir?

A vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. Confira o esquema de proteção no Calendário Nacional de Vacinação.


Como é o esquema vacinação?

Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) – VIP

Administrar aos dois, quatro e seis meses de idade, com intervalo de 60 dias. Em situação epidemiológica de risco, o intervalo mínimo pode ser de 30 dias entre as doses. Completar o esquema de vacinação com a vacina poliomielite 1 e 3 (atenuada).

Vacina poliomielite 1 e 3 (atenuada) – VOP

Este esquema é um reforço que deve ser feito aos 15 meses de idade, e o segundo reforço deve ser aos quatro anos de idade.


Atenção aos viajantes!

Recomenda-se a vacinação para quem se deslocar para países com circulação de poliovírus selvagem e/ou derivado da vacina, conforme a situação vacinal.


Situação da doença no país

No Brasil, a realização de duas campanhas anuais de vacinação, a partir de 1980, reduziu a incidência da poliomielite de 2,2/100.000 hab. para 0,2/100.000 hab. em 1985. Em 1989, ano em que ocorreu o último caso de pólio no país, a incidência foi de 0,03/100.000 hab. Foram implementadas medidas que tornaram o sistema de vigilância epidemiológica mais sensível, permitindo um controle mais eficaz da doença.

 

› FONTE: Assessoria de Comunicação do Governo de SC

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