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Setor carbonífero brasileiro firma parceria com chineses para integrar tecnologias

Publicado em 02/12/2013 Editoria: Economia Comente!


foto: Divulgação

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O presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, vai recepcionar uma delegação chinesa composta por membros da Associação Chinesa do Carvão.

 A comitiva da Associação Chinesa do Carvão vem ao Brasil para assinatura de um memorando de entendimento com a ABCM. O propósito do “MOU” é desenvolver atividades conjuntas e estruturar visitas técnicas, encontros empresariais e seminários tecnológicos na área do carvão mineral como o objetivo de integrar as tecnologias utilizadas no setor de carvão mineral nos dois países. 

As áreas cobertas pelo MOU são mineração subterrânea, céu aberto, tecnologias de uso de carvão mineral com baixa emissão, gasificação de carvão mineral, liquefação de carvão mineral, equipamentos de mineração e troca de informações nas áreas de segurança de mina e meio ambiente. O acordo terá validade por cinco anos.

Já na terça-feira (03/12) a delegação chinesa visitará a mina da empresa Copelmi, no município de Butia, onde acompanhará as técnicas de recuperação ambiental.

China

Em outubro, o presidente da ABCM, Fernando Zancan, esteve na sede da Associação Chinesa de Carvão, em Beijing, onde participou de um encontro com o presidente daquela Associação e membros da diretoria onde foram discutidas ações conjuntas. 

“A importância desta cooperação para indústria do carvão do Brasil é muito grande, pois a China hoje representa cerca de 50% do consumo e produção mundial de carvão mineral. Do total da capacidade instalada de geração de energia elétrica em 2012 (1150 GW – 10 vezes o Brasil) na China, 758 GW, ou seja 66,22%  provém do carvão mineral”, destaca Zancan.

Só a China instalou no ano passado 476TWh de usinas novas a carvão mineral, o que representa o total do Brasil no ano de 2012. Mas a China ainda pretende construir cerca de 335GW até 2035 de usinas a carvão mineral.  

“É no país chinês onde estão sendo construídas as usinas mais modernas do mundo, já tendo 54 usinas de 1000MW com tecnologia  e com equipamentos de alta eficiência na redução das emissões. A China tem um programa de modernização de seu parque termelétrico antigo que prevê o fechamento das unidades antigas que não tinham sistemas de proteção ao meio ambiente e instalação de novas unidades com sistema de alta eficiência ambiental”, explica o presidente da ABCM. 

 

 

› FONTE: Spindler Comunicação Corporativa

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