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Dólar cai e vai abaixo de R$ 3,40 com expectativa por desfecho no STF

Publicado em 07/12/2016 Editoria: Economia Comente!


O dólar operava em queda nesta quarta-feira, indo abaixo de 3,40 reais, com os investidores mais aliviados com o cenário político após forte estresse na véspera que envolveu a presidência do Senado.

Às 10:31, o dólar recuava 0,79 por cento, a 3,3895 reais na venda, depois de bater 3,3733 reais na mínima do dia. O dólar futuro operava em baixa de cerca de 0,60 por cento nesta manhã.

"O mercado está muito especulativo, volátil. Poucos dias atrás, o dólar estava em 3,38 reais, logo depois, encostou em 3,45 reais. Qualquer evento novo, o humor vira", comentou o diretor da mesa de câmbio da corretora Multi-Money, Durval Correa.

Nesta tarde, o Supremo Tribunal Federal (STF) analisa a decisão liminar que afasta o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. Na véspera, Renan se recusou a assinar a notificação da decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do STF, mas apresentou recurso contra a liminar.

A Mesa Diretora do Senado informou que não acatará a decisão liminar até que o plenário do STF se manifeste. O substituto imediato de Renan no comando da Casa é o primeiro vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), que pertence a um partido de oposição ao governo de Michel Temer.

O temor dos mercados era de que, com a confusão, a pauta econômica do governo não caminhasse no Congresso Nacional, sobretudo a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o crescimento dos gastos públicos, prevista para a próxima semana no Senado.

Nesta sessão, o mercado se tranquilizou mais com a notícia, publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, de que teria sido fechado acordo entre o STF e o Senado pode manter Renan na presidência da Casa e contornar a crise política.

Também ajudava no bom humor a notícia de que, caso o STF afastasse mesmo Renan, Viana teria sinalizado que pode renunciar, também segundo a Folha de S.Paulo. Se isso acontecer, a presidência do Senado seria ocupada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), parte do governo.

"Com o Jucá, teoricamente as coisas acontecerão como já era para acontecer antes desse imbróglio político", comentou um operador de uma corretora nacional.

No exterior, o dólar cedia ante divisas de emergentes, como pesos mexicano e chileno e o rand sul-africano o que ajudava a trajetória de baixa da moeda por aqui.

O Banco Central realiza nesta manhã leilão de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares, com oferta de até 15 mil contratos para rolagem dos contratos que vencem em janeiro.

› FONTE: Reuters

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