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Saúde vai cortar repasses de postos que não tenham prontuário digital

Publicado em 26/10/2016 Editoria: Saúde Comente!


Em 75% dos postos de saúde, não há nenhum sistema funcionando. Verbas podem ser suspensas

Todos os municípios do Brasil têm até dezembro para implantar o prontuário eletrônico nas unidades básicas de saúde. Após esse prazo, as cidades que não o fizerem podem ficar sem o repasse de cerca de R$ 10 bilhões por ano referentes ao custeio de programas como o Saúde da Família, Brasil Sorridente e outros atendimentos. A determinação federal é para que todos os pacientes da rede pública tenham um histórico digital de atendimento, facilitando o acompanhamento médico, a evolução dos tratamentos e controlando os investimentos do SUS no Brasil. Hoje, só 25% dos postos de saúde têm controle informatizado.

Para não correr o risco de perder a verba, as prefeituras podem implantar soluções como o IPM Saúde. Desenvolvido pela IPM Sistemas, especialista no desenvolvimento de sistemas em nuvem para a gestão pública, a plataforma oferece o controle completo das rotinas administrativas da pasta, e permite acompanhar a evolução clínica dos pacientes que foram atendidos pelos postos e policlínicas da rede. Ao ser acolhido, o cidadão recebe um número único e universal, que funciona como um protocolo virtual. Como toda a comunicação é feita via internet por meio de conexões seguras, os dados ficam disponíveis para qualquer órgão municipal e podem ser atualizados instantaneamente. Em outra situação em que a mesma pessoa precise de atendimento, os médicos e enfermeiros poderão buscar no sistema registros clínicos passados do usuário e prestar o atendimento adequado.

O município de Santa Helena, no Oeste do Paraná, usa a solução desde 2014. Uma das principais vantagens foi o controle mais eficiente da distribuição dos medicamentos à população, além do acompanhamento das consultas e da saúde dos pacientes em detalhes. "Temos o sistema funcionando em 100% da rede pública. Isso nos trouxe um grande salto na gestão dos processos, permitindo a geração de relatórios e o acompanhamento de indicadores", diz o responsável pela farmácia central de Santa Helena e coordenador de implantação do sistema, Cleiton Luiz Maldaner. Na cidade, os agentes comunitários de saúde dispõem ainda de 24 tablets que permite o acompanhamento ainda mais ágil dos dados relacionados à população atendida.

Além das vantagens para a saúde do cidadão, o IPM Saúde facilita o trabalho do gestor público e contribui para a redução de custos. Uma área específica da solução oferece o registro de medicamentos, exames e compras, e dá aos servidores um diagnóstico atualizado em tempo real do que a cidade precisa, se há recursos sendo investidos em áreas com pouca demanda e quais as regiões do município precisam de mais atenção. Todas as informações geradas pelas unidades e pela secretaria de saúde podem ser compiladas e enviadas ao sistema e-SUS em tempo real. A integração também funciona com o cartão SUS, documento referência dos usuários, válido em todo o território nacional.

A expectativa é que a digitalização dos dados proporcione, além da melhoria do atendimento prestado à população, uma economia de R$ 84 bilhões de reais por ano aos cofres públicos.

› FONTE: Dialetto

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