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Secretaria de Estado da Saúde explica quais são as vacinas que adultos devem tomar

Publicado em 09/06/2016 Editoria: Saúde Comente!


foto divulgação internet

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No Dia Nacional da Imunização, celebrado em 9 de junho, a diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde reforça a importância dos adultos atualizarem o esquema vacinal. As vacinas disponíveis na rede pública de saúde protegem os adultos contra doenças como sarampo, rubéola, caxumba, difteria, tétano, febre amarela, gripe e hepatite B.

“Os adultos também têm direito à proteção das vacinas. Porém, muitas pessoas não sabem disso”, alerta Vanessa Vieira da Silva, gerente de imunização da Vigilância Epidemiológica. A pessoa que não localizar a carteira de vacinação e não lembrar se já recebeu as vacinas deve iniciar o esquema. Essas vacinas são oferecidas gratuitamente na rede pública de saúde durante todo o ano, à exceção da vacina da gripe, que é disponibilizada apenas para os grupos prioritários durante o período da campanha, que este ano foi de 25 de abril a 20 de maio.

Fique atento

A Dupla Tipo Adulto é a única forma de prevenção contra o tétano, uma doença grave e que pode levar à morte, causada por uma toxina produzida pelo bacilo tetânico que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele. Essa vacina também oferece proteção contra a difteria, uma doença infecciosa aguda que atinge o sistema respiratório, causada por um bacilo que atinge as amígdalas, a faringe, o nariz e a pele.  É indicada a partir dos sete anos de idade e deve ser aplicada a cada 10 anos por todas as pessoas, em três doses.

A Tríplice Viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba e deve ser tomada por adultos entre 20 e 59 anos, em uma dose. Importante ressaltar que o sarampo facilita o aparecimento de outras doenças, como pneumonia e diarreias, e pode levar à morte. A rubéola pode ser perigosa em gestantes, pois pode causar má formação congênita no feto, das quais a surdez é a mais comum. A caxumba pode apresentar complicações como meningite viral, inflamação dos ovários e testículos e, mais raramente, pancreatite.

A vacina contra a febre amarela é a única forma de evitar a doença. Deve ser tomada por adultos entre 20 e 59 anos, em duas doses, com intervalo de 10 anos. A Febre Amarela é uma doença que pode ter curta duração ou evoluir para formas graves e levar até mesmo à morte.

Apesar de Santa Catarina não registrar casos de febre amarela em humanos desde 1966, a vacinação contra  a doença é indicada para 100% da população dos 162 municípios catarinenses que integram a Área com Recomendação de Vacina contra Febre Amarela.

Além da população residente nestes municípios, a vacinação é recomendada para todos os viajantes que se deslocarem para qualquer um dos 3.530 municípios brasileiros considerados Área com Recomendação de Vacina. Essas cidades ficam em todos os estados das regiões Norte e Centro-Oeste; em Minas Gerais e no Maranhão; e em alguns municípios do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Quem ainda não é vacinado e pretende viajar para essas áreas deve procurar um posto de vacinação pelo menos 10 dias antes da viagem.

Clique aqui e confira os municípios de Santa Catarina que integram a Área com Recomendação de Vacina.

Confira os municípios de todo o Brasil que integram a Área com Recomendação de Vacina aqui.

› FONTE: Núcleo de Comunicação/Diretoria de Vigilância Epidemiológica

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