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Educação e Saúde se unem contra o aedes aegypti

Publicado em 02/02/2016 Editoria: Saúde Comente!


Anúncio foi feito por Rodolfo Pinto da Luz durante congresso que reúne mais de 1.300 participantes

O secretário de Educação de Florianópolis, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, disse que irá unir esforços com a Secretaria de Saúde da Capital para combater o mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue, zika vírus e chikungunya. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira durante o Congresso de Educação Básica, COEB, coordenado pelo município, e que reúne até amanhã, na Universidade Federal de Santa Catarina, 1.300 participantes.

Na quinta-feira, quando ocorrerá o encontro de coordenadores de EJA, diretores de escolas,  creches e núcleos de educação infantil, esses profissionais terão uma palestra com o biólogo da Vigilância Sanitária Municipal, Fábio Wiggers. Para Pinto da Luz, é fundamental buscar contra o mosquito parcerias, a exemplo da Secretaria da Saúde,  diretores, alunos, professores e demais membros da comunidade escolar. "Só com um pacto entre diversos setores é que poderemos sair vencedores contra esse inseto".

 No encontro, com sede na Ufsc,  será solicitado aos diretores dos estabelecimentos de ensino que conversem com os profissionais, sob os seus comandos, para que cada um deles repasse informações aos alunos. Desta forma, a Secretaria de Educação espera que as crianças e adolescentes sejam fiscais, com os familiares, em suas residências.

OMS: alerta geral

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já decretou estado de emergência sanitária mundial por conta da ameaça do zika vírus.   A apreensão se deve em função da provável ligação entre o vírus e a microcefalia, que tem aumentado no Brasil. São 270 casos confirmados em bebês brasileiros e 3.449 suspeitos desde 2015. A microcefalia é uma condição neurológica em que a cabeça e o cérebro da criança são menores do que a de outra da mesma idade e sexo.

Livres

Segundo o biólogo Fábio Wiggers, Florianópolis é a única capital do país que está livre de focos do mosquito Aedes aegypti. Os nove casos registrados na cidade em janeiro são referentes a turistas que já vieram infectados de outras regiões.

 Para que a situação permaneça estável em Florianópolis, é necessário que a população fique atenta à água parada, que facilita a proliferação do mosquito. De acordo com Fábio, uma estratégia seria  um dia por semana  a população verificar os locais nos quais os mosquitos possam se desenvolver.

As doenças

Por ser provocada pelo mesmo agente causador, a dengue, chikungunya e o zika são difíceis de serem identificadas por terem quase os mesmo sintomas. No entanto, pequenas diferenças podem auxiliar no critério de diferenciação.

A dengue pode causar febre, dores no corpo, dores de cabeça e nos olhos, falta de ar, manchas na pele e indisposição. Em casos mais graves, levando a hemorragias. A chikungunya tem os mesmos sintomas, com diferença que as dores se concentram nas articulações. O zika apresenta febre leve, olhos avermelhados e coceira específica, que muitas vezes pode ser confundida com uma alergia.

O tratamento para essas doenças é que o paciente permaneça em repouso e beba bastante líquidos. Não há vacina para nenhuma das enfermidades. A melhor forma de prevenção é destruir os focos do Aedes aegypti.

Sintomas

Dengue

Febre, dores no corpo, dores de cabeça e nos olhos, falta de ar, manchas na pele e indisposição. Em casos mais graves, hemorragias.

Chikungunya

Mesmos sintomas e dores nas articulações.

Zika Vírus

Febre leve, olhos avermelhados e coceira específica, que muitas vezes pode ser confundida com uma alergia.

 

› FONTE: Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis

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