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Caso Emili Miranda Anacleto e o mistério em torno de seu desaparecimento

Publicado em 28/07/2015 Editoria: Polícia Comente!


foto divulgação

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Contato da Polícia Civil catarinense com a Polícia dos EUA possibilita nova verificação de informações sobre o caso da menina desaparecida em Jaraguá do Sul

Mais uma possibilidade que auxilie na solução do caso da menina Emili Miranda Anacleto, desaparecida em 21 de maio de 2014 será dada nesta quarta-feira, 29, em Jaraguá do Sul, com a coleta do DNA da mãe de Emili, material que será levado para análise em Massachusetts. No estado norte-americano, foi encontrado, no final de junho deste ano, um corpo de uma criança, cuja reconstituição facial por computador foi avaliada por muitos internautas como muito semelhante a da menina catarinense desaparecida.

O procedimento foi acertado com auxílio da Polícia Civil catarinense, por meio da Delegacia de Pessoas Desaparecidas (DPPD). Em 10 de julho deste ano, uma pessoa entrou em contato, via facebook da DPPD, apontando a semelhança entre a reconstituição da menina encontrada em Massachusetts com a foto de Emili.

Os policiais da DPPD entraram, em seguida, em contato com representantes do órgão brasileiro em relação ao tráfico de pessoas, em Brasília e, cerca de 1h30 depois, um norte-americano que trabalha lá retornou. Ele havia entrado em contato direto com o policial responsável pelo caso em Massachusetts, que teve interesse em tentar ver a relação entre as duas meninas.

Ficou combinado que a Polícia Civil mandaria as fotos de Emili, enquanto eles iriam encaminhar um kit de DNA. O agente norte-americano de Brasília chegará amanhã em Florianópolis e, no dia seguinte, junto com a equipe da DPPD, seguirá para Jaraguá do Sul, onde será colhido o DNA da mãe da menina desaparecida.

Tanto o caso do desaparecimento da menina, quanto o caso de homicídio do pai dela, que estaria com a menina e foi encontrado morto um dia após o desaparecimento ainda estão abertos. A Delegada Milena de Fátima Rosa, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) de Jaraguá do Sul, responsável pelo caso, diz que algumas características são diferentes entre as duas, sendo uma delas, a idade: a menina encontrada nos Estados Unidos teria em torno de 4 anos, enquanto a Emili teria feito 3 anos em junho.

Apesar disto, Milena não descarta completamente a possibilidade de conexão entre os desaparecimentos. A Agente da DPPD, Marcia Hendges, está alinhada com a delegada, e acrescenta: "Nosso trabalho não é acreditar ou não numa informação, mas ir atrás dela, investigar. Estamos fazendo isto", destacou Márcia.

 "Colabore com a Polícia Civil. Denuncie. Disque 181".

› FONTE: Isabel Muniz Corradini/Assessoria de Imprensa Polícia Civil de Santa Catarina

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