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Em dois anos, dobram vítimas de vazamento de conteúdo sexual no Brasil

Publicado em 16/04/2014 Editoria: Geral Comente!


foto: Divulgação

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O número de vítimas que tiveram a intimidade exposta indevidamente na web — através do vazamento de selfies de nudez ou vídeos de conteúdo erótico, práticas conhecidas como sexting — mais que dobrou nos últimos dois anos.

Dados divulgados nesta terça-feira pela Ong SaferNet Brasil mostram que, em 2013, 101 casos de exposição foram atendidos pelo Helpline Brasil, um serviço gratuito de orientação psicológica oferecido pela Ong SaferNet Brasil às crianças, adolescentes, jovens, pais e educadores sobre situações de risco e perigo na internet.

Em 2012, 48 casos tinham sido registrados. O número indica um crescimento de 110% em relação ao ano anterior. Os pedidos de ajuda tiveram origem em 166 municípios brasileiros.”

“E as estatísticas indicam que a tendência é esse número continuar aumentando. Somente nos primeiros dois meses de 2014, 21 casos concretos de sexting foram atendidos pelo chat ou pelo e-mail da Ong. A critério de comparação, no ano passado, neste mesmo período, foram apenas três casos.

Dos 1.861 atendimentos, através de e-mail e chat, realizados entre 2012 e 2013 pela equipe de psicólogos da SaferNet Brasil, 77% foram para adolescentes e jovens: 35,71% das vítimas têm entre 13 e 15 anos, enquanto outros 32,14% estão na faixa-etária de 18 a 25 anos. A grande maioria das vítimas é do sexo feminino. Elas representaram 77% das queixas atendidas pela SaferNet Brasil entre 2012 e fevereiro de 2014.

Uma outra pesquisa realizada com 2.834 jovens brasileiros pela SaferNet em parceria com a GVT, no ano passado, revelou que 24% diz já ter namorado ao menos uma vez pela internet e, dentre estes, 44% já o fez mais de duas vezes.

Já 20% dos entrevistados afirmaram que já receberam conteúdos de sexting e selfie com nudez e 6% reenviaram estas imagens a outras pessoas. Além disso, 68% dos participantes afirmaram ter ao menos um amigo que só conhecem pelas redes sociais, o que aumenta ainda mais as chance de o conteúdo erótico ou de nudez chegar a pessoas mal intencionadas.

 

 

 

› FONTE: Vejamos

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