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A compra à vista, ou entrada maior, pode ser uma boa alternativa de economia e negociação, com desconto que pode chegar a 15%
O momento atual, com as incertezas da economia brasileira, traz questionamentos se a ocasião é a ideal para investir. Um dos principais receios é com a desvalorização do investimento, no entanto o imóvel pode ser uma alternativa segura, sendo propicio para comprar a vista, com grandes possibilidades de negociação.
Mesmo em momento de crise, a compra de um imóvel é vista por especialista como algo palpável e traz maior segurança se caso houver uma queda com prejuízos generalizados na economia.
Com a poupança rendendo menos que a inflação, a compra a vista pode ser uma boa alternativa de economia para quem tem dinheiro para adquirir um imóvel. Dalton Andrade, proprietário da tradicional Imobiliária de Florianópolis, orienta que com o dinheiro em mãos o comprador terá mais possibilidade de negociação e pode ter um desconto que pode chegar a 15%, o que representa em um imóvel 500 mil reais, por exemplo, 75 mil reais de economia. "Em momentos em que se fala em crise, a compra de imóveis pode garantir boas negociações para o comprador", destaca.
Para quem não pode pagar o imóvel a vista a dica é conseguir somar o maior valor possível para dar entrada na compra do imóvel e assim tem a possibilidade de negociar um melhor desconto, além de ter um valor menor para financiar.
Banco do Brasil 90% do valor do imóvel
Para quem deseja financiar, o Banco do Brasil (BB) passou a oferecer, nesta semana, uma nova linha de crédito de até 90% do valor do imóvel de até R$ 400 mil, na linha chamada de Pró-cotista. O financiamento, de até 30 anos, são para imóveis novos e usados e com taxa de juros de 9% ao ano. O financiamento usa recursos do Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Para ter o beneficio do empréstimo os interessados deverão ter conta ativa no FGTS com no mínimo 36 contribuições ao fundo, consecutivas ou não. Caso não tenha, deverá comprovar saldo total no FGTS igual ou maior do que 10% do custo do imóvel ou da escritura.
Pela queda nos saldos na poupança, a Caixa Econômica Federal reduziu a parcela de financiamento de 80% para 50% o valor do imóvel.
› FONTE: Adoniran Peres/Assessoria de Imprensa e Comunicação
