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Índices de acidentes e mortes nas rodovias federais caíram em 2014

Publicado em 17/02/2015 Editoria: Geral Comente!


foto: Divulgação

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O índice de acidentes, feridos e mortes nas estradas federais brasileiras caiu entre 2013 e 2014. A maior queda, de 15,3%, foi na taxa de acidentes.

No caso dos feridos e dos óbitos, o índice diminuiu 9,2% e 8,4% respectivamente. Os números são da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O cálculo da PRF leva em conta o aumento do tamanho da frota brasileira, que passou de 81,6 milhões de veículos em 2013, para 86,7 milhões em 2014.

O número de mortos, por exemplo, passou de 107 para cada um milhão de veículos em 2013 para 98 no ano passado. Em números absolutos, foram 8.425 mortos em 2013, e 8.227 em 2014, o que ainda é considerado alto pela PRF.

O número de acidentes para cada um milhão de veículos caiu de 2.362 para 2.000. Já o índice de feridos diminuiu de 1.312 por milhão de veículos para 1.190. Em números absolutos, foram 186.698 acidentes e 103.752 feridos em 2013. No ano passado, foram 168.593 acidentes e 100.396 feridos.

A maioria dos acidentes - 53% - ocorre nos trechos urbanos das rodovias federais. Mas no caso dos acidentes fatais, é na zona rural que eles acontecem mais: 70%.

O horário mais comum é o fim da tarde e o começo da noite. Os acidentes se distribuem com pequenas variações ao longo dos dias das semanas. Mas é nas sextas, sábados e domingos que as mortes mais acontecem.

A faixa etária mais comum das vítimas mortes é entre os 25 e 31 anos, seguida por aqueles entre 32 e 28, entre 18 e 24, e entre 39 e 45 anos. Segundo a PRF, a idade dos mortos vem aumentando, reflexo do envelhecimento da população brasileira.

De todos os acidentes, 58,7% não têm vítimas. Outros 37,27% deixam feridos e 4,04% resultam em morte. A maioria dos acidentes e das mortes ocorre em retas (73%) e são causadas por fatores humanos (94%), como falta de atenção, velocidade incompatível, ultrapassagem indevida e ingestão de álcool. Entre os óbitos, 57% são de condutores, 28% de passageiros e 15% pedestres.

O principal tipo de acidente é a colisão traseira (quase 30%), mas na maioria das vezes só ocasiona danos materiais.

A colisão frontal, em geral resultante de ultrapassagem indevida, responde só por 4% dos acidentes, número que sobe para mais de 30% no caso dos acidentes fatais. Quase metade dos acidentes com morte é provocado pelas colisões frontais e pelos atropelamentos.

A PRF disse ter flagrado mais de 3 milhões de infrações ao longo de 2014. A mais frequente foi transitar em velocidade superior à permitida: 39% do total.

Em seguida vêm a ultrapassagem em local proibido, o não uso do cinto de segurança e condução de veículo não licenciado. A PRF prendeu 24.527 pessoas, mas não só por crimes no trânsito. Houve, por exemplo, combate ao trabalho escravo e à exploração sexual de menores."

Das pessoas presas no ano passado, 8.461 estavam dirigindo embriagadas, uma redução de 28,4% em relação ao ano anterior. As autuações de alcoolemia também caíram 11,9%, chegando a 34.281 em 2014. Isso ocorreu mesmo com o pequeno crescimento de 0,9% dos testes de alcoolemia de 2013 para 2014. No ano passado, foram 1,53 milhão de testes.

A grande maioria dos acidentes envolve automóveis, mas o índice de mortes com motocicletas é maior. Para cada mil veículos envolvidos em acidentes, há 11 condutores mortos.

No caso das motos, o número sobe para 55. Ou seja, a probabilidade de um condutor de motocicleta que sofre um acidente morrer é cinco vezes maior à observada entre os motoristas de automóvel.

Os estados em que há mais acidentes são, na ordem, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Bahia. No caso dos acidentes com morte, Minas continua em primeiro, mas a Bahia pula para segunda posição. Em seguida vêm Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás.

A PRF também apreendeu 168,7 toneladas de maconha no ano passado, 7,8 de cocaína e 815 kg de crack. Em 2013, foram respectivamente 117,6, 5,9 e 1,9 toneladas.

A PRF registrou um aumento na apreensão de armas de fogo (1.605 em 2013 e 1.694 em 2014) e principalmente de munições (53.513 em 2013 e 69.693 no ano passado). Houve queda no número de cigarros irregulares, eletrônicos e medicamentos apreendidos. Já a quantidade de equipamentos de informática mais que quadruplicou: passou de 49.063 em 2013 para 210.720 em 2014.

Na lista de crimes ambientais, foram 14.292 animais silvestres apreendidos, número 17,1% maior que no ano anterior. Houve crescimento também na apreensão de carvão e pescado, mas uma diminuição da madeira apreendida.

› FONTE: Vejamos

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