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MME reconhece que Santa Catarina é melhor opção para terminal de GNL

Publicado em 21/02/2014 Editoria: Geral Comente!


Declaração foi dada em reunião para proposição alterações no Plano Decenal de Expansão de Malha de Transporte Dutoviário (PEMAT 2013-2022), aberto para consulta pública este mês.

O documento excluiu o Sul dos investimentos federais, apesar da grave situação de esgotamento de oferta na região.

O Secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia Márcio Zimmermann revelou, em reunião com o Fórum Industrial Sul, distribuidoras de gás natural do Sul e coordenadores das bancadas federais dos três Estados na última quarta-feira (19/02), em Brasília, que a pasta considera o porto de Imbituba/SC o mais adequado para receber um posto de regaseificação de GNL (Gás Natural Liquefeito).

Os três estados da região lutam por uma solução para a ampliação do fornecimento de gás natural, que atualmente é suprido exclusivamente pelo Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) e já está com o contrato próximo do limite. O grupo também defende a ampliação da oferta pelo Gasbol.

O presidente da SCGÁS, Cósme Polêse, considera que “essa é a solução ideal para a ampliação do abastecimento dos 3 estados, trazendo independência na escolha das dos supridores”.

O dirigente afirmou ainda que essa ação de longo prazo não exclui outras de curto prazo já anunciadas, como operação em margem de sobredemanda e negociação de quase 200 mil m³/dia a mais.

“Estamos garantindo a oferta nos próximos anos, mas para que o mercado e em especial a indústria cresçam no longo prazo, é necessário investir em uma nova fonte. Esperamos que o governo seja visionário o suficiente para enxergar o custo da inação diante deste cenário”, afirma.

Glauco José Côrte, Presidente da Fiesc, anunciou na reunião a criação de um grupo de trabalho conjunto dos três estados que analisará medidas para contornar o problema do suprimento. O grupo estudará a demanda reprimida de gás natural e analisará as alternativas.

Além do terminal de GNL e a ampliação do Gasbol, estão sob análise a construção de um gasoduto submarino para aproveitamento do gás natural gerado (e atualmente queimado) nos campos de petróleo da costa sul-brasileira e a extração de gás natural de jazidas de carvão.

 

 

› FONTE: SCGÁS

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