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O DESNUDAR DO CÍRCULO

Publicado em 07/05/2022 Editoria: Poemas e Literatura Comente!


 

Com que certeza tens a inocência,

Que mentes, mas não falas,

Desde o entardecer até a nova aurora,

De um círculo lunar a levantar-se,

Numa rara pureza com que danças?

 

E as suas pálpebras,

Estavam fechadas para mim,

Onde teu lânguido olhar,

Não trazia mais a mística de teu canto.

 

Oh, suntuosidade dourada!

Que sois tentadora com os lábios,

Do encanto de quem busca o favo,

Do qual adoças-me, mas diante de ti,

Aí, sim, negas-me com tuas palavras.

 

E paras teu bom rodopiar,

Com vestes brancas e vermelhas,

De tal maneiras que eu,

Nem posso memorizar.

 

De tamanha sonoridade,

Demonstrar na sua compostura,

A liberdade que apenas vejo,

Sair da primavera que sussurra.

 

Não há névoa a lançar-te a escuridão,

Ou que faça-te ser menos do que és,

A esperança de outrora,

Que na plenitude da devoção,

Andei perdendo-a para o meu fim.

 

Que nesta aproximação,

Vim a tremular e sentir,

O teu modo de inspiração,

Enquanto encorajavas o tempo,

Sob custódia imediata,

Do subconsciente do coração

 

Ricardo Oliveira                                                        image.png                    [email protected]

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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