Deitada no meu peito,
Eu passo a acariciar suas frìmbrias,
Enquanto dormes no silêncio,
É teu rosto que vejo num espelho.
Espero-te acordar bem cedo,
Para amá-la neste tempo,
Outra vez...nas vezes que entendo,
Ser a plenitude, ao lado de quem mereço.
Onde estás, anjo da poesia?
Como virás, noite ou dia?
Quero-te diante do teu capitólio,
A palavra minha, oferecer-te!
Não ouço tuas cordas vocais,
Situando nesta minha mente,
Condicionando-me de que as horas,
São coisas dos quais esquecemos,
Quando nada mais é importante,
Para aproximarmos num instante,
De todo o oculto, a qual, não sabemos,
Desvelar-se por trás de um lírio,
Que indubitavelmente, beijo.
09 de Janeiro de 2022.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)