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Retorno aos palcos - Bailarinos voltam a sonhar a viver de dança

Publicado em 27/01/2022 Editoria: Geral Comente!


 

Cristina Morales, diretora da Raça Cia. de dança de São Paulo, encara o Prêmio Desterro como uma jornada de amadurecimento e profissionalização dos alunos

 

Dois anos distantes dos palcos não paralisaram os corpos dos bailarinos e bailarinas da Raça Cia. de Dança. As aulas foram adaptadas para as plataformas on-line na mesma semana que foi decretada a pandemia no globo. Cerca de 50 turmas seguiram a nova rotina de ensaios à distância, redescobrindo os limites e possibilidades deste espaço físico e digital. 

 

"Propusemos muitas ações, brincadeiras e também atividades mais complexas como montagem de espetáculos à distância, videodança e muitos clipes das aulas. A presença e apoio dos familiares foi fundamental. E passado isso estamos bem desejosos por bons palcos!", conta Cristina Morales, diretora executiva da Raça Cia. de Dança.

 

 

companhia acaba de chegar de São Paulo, cidade de origem, para participar do Prêmio Desterro, em Florianópolis, em cartaz no Teatro Ademir Rosa (CIC), onde ocorre a Mostra Competitiva, de 25 a 30 de janeiro – além dos workshops em várias modalidades e técnicas corporais – e no Floripa Airport, com apresentações gratuitas na Mostra Paralela, que vai de 27 a 30 de janeiro. Por lá, ainda no fim de semana, está programada a Batalha de Danças Urbanas, com disputa de Breaking e Hip Hop Freestyle. A programação completa está disponível no site www.premiodesterro.com.br.

 

Já é a terceira edição que a Raça participa, desta vez, com 25 coreografias no repertório. Segundo a diretora, a pandemia trouxe um grande desejo de expressão, de liberdade. "A alma ficou reprimida, o físico também, e penso que isso tenha mais impacto nas temáticas trabalhadas. O mundo quer se expressar e a dança é o som disso. As obras a serem apresentadas ilustram o potencial dos nossos criativos em atender a demanda de produção sobre corpos prontos para serem trabalhados. Um trabalho consciente durante a pandemia e a nossa compreensão da carreira que estes bailarinos esperam ter, temos de expô-los ao mercado e é para isso que somos procurados por eles, para que sejam encaminhados a viverem da dança".

 

Competir é importante, mas não o principal. Há uma jornada longa de meses e, neste caso anos, anterior ao momento do espetáculo. Desafios superados, amadurecimento, coragem para encarar os medos e inseguranças. Os prêmios ajudam a contar a história, porém, na dedicação diária é fortalecido um modo de vida para conseguir subir no palco. Na opinião de Cristina, o processo é potencialmente  transformador para os bailarinos.

 

"Queremos gerar novas experiências para nossos bailarinos e também de contribuir na consolidação das carreiras de nossos professores e coreógrafos por meio dos trabalhos apresentados. Esperamos ver outros profissionais da dança se superando nesse período de pandemia e que haja muita troca entre todos e boas energias!", complementa Cristina.

 

O 11° Festival de Dança de Florianópolis é uma realização da Secretaria Especial da Cultura/Governo Federal com organização do Instituto Cultural Desterro. Conta com o patrocínio da CGT Eletrosul, do BRDE, da Celesc Distribuição, da Videplast e da Teltec, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet); além do patrocínio da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes/Prefeitura Municipal de Florianópolis e apoio da Bee The Change, da Fecoagro e da Jomani Corretora de Seguros, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura; como também o apoio institucional do Floripa Airport.

 

 

 

 

O Grupo Raça foi fundado por Roseli Rodrigues (1955 – 2010) nos anos 1980 e atualmente é dirigido pela família Rodrigues. Renan Rodrigues, na direção geral, e Marcel Rodrigues, na direção técnica. Assina a direção executiva Cristina Morales, bailarina e produtora cultural.

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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